“Antes que o homem aqui chegasse
Às Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril”
(Jorge Ben)
Estamos no Abril Indígena. Mais que um dia para celebrar a data, mais que um mês marcado por comemorações e eventos, o debate sobre a questão indígena deve pautar nossa atuação política permanentemente. Esse compromisso tem sido uma marca do nosso mandato. Não poderia ser diferente.
Venho do Amapá, terra de um povo guerreiro, todos Tucujus, nossos primeiros habitantes, que estavam em nossas terras quando o espanhol Vicente Pinzón por lá desembarcou em 1513. Embora extintos desde 1753, deles herdamos aquilo que nossos poetas cantam como “o nosso jeito de ser”, de amar as coisas da nossa terra com a simplicidade de quem sabe respeitar o majestoso Amazonas e a grandiosidade de nossas florestas.
A beleza poética inspira, mas é na prática, com ações afirmativas que esse respeito deve ser demonstrado. A atuação política e consciente dessa dívida história nos fez avançar ao longo dos últimos governos, e hoje, os índios do Amapá são os únicos do país que possuem todas as suas reservas demarcadas. O Estado abriga vários tipos de etnias, distribuídos em 49 aldeias. São aproximadamente 5 mil índios, entre Galibi, Karipuna, Palicur, Tiriyó, Kaxuyana, Wayana, Apalaí e Waiãpi. Conheço de perto a realidade de todas as aldeias indígenas do Amapá. Converso com as lideranças e juntos decidimos os projetos e emendas que atendam as suas necessidades.
Caciques e Cacicas das aldeias indígenas do Oiapoque
A responsabilidade da abordagem junto as comunidades tradicionais requer propostas de desenvolvimento sustentável que respeitem a tradição, a cultura e o modo de vida dos povos indígenas. Apostamos em todas as iniciativas que visem fortalecer a capacidade de autonomia das comunidades, para que juntos, num debate franco e permanente possamos traçar as políticas públicas adequadas.
Nesse sentido, destinei emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão para a construção do Centro de atendimento às Comunidades Indígenas, localizado na Aldeia manda. Esse Centro tem por finalidade promover ações de capacitação das lideranças, através de cursos complementares em vários níveis para servir de apoio aos jovens universitários. Essa obra já esta sendo executada sob a coordenação da FUNAI.
Destinei ainda outra emenda, essa no valor de R$ 250 mil para a construção de uma Casa de Farinha na Aldeia Manga – sob a Coordenação do Governo do Estado por meio do Instituto de Terras e Extensão Rural – (RURAP).
Outras emendas:
- Construção de Passarelas da Aldeia do Kumarumã e Aldeia do Flexa nos valores de R$ 300.000,00 e R$ 200.000,00 respectivamente.
- Apoio a projetos do museu Kuahi com aquisição de um onibus no valor de 200.000,00 . Execução do Governo do Estado.
- Aquisição de bens para suporte das ações de Assistência Técnica e extensão rural nos territórios rurais indígenas (veículos rodoviários e aquáticos) no valor de 300.000,00
Agradeço o respeito e o carinho com que sempre sou recebida nas aldeias. Reafirmo o compromisso com os povos indígenas do meu Estado, na certeza de que juntos podemos encontrar o caminho do desenvolvimento e da reparação histórica, que ainda hoje estamos longe de alcançar.
Venho do Amapá, terra de um povo guerreiro, todos Tucujus, nossos primeiros habitantes, que estavam em nossas terras quando o espanhol Vicente Pinzón por lá desembarcou em 1513. Embora extintos desde 1753, deles herdamos aquilo que nossos poetas cantam como “o nosso jeito de ser”, de amar as coisas da nossa terra com a simplicidade de quem sabe respeitar o majestoso Amazonas e a grandiosidade de nossas florestas.
A beleza poética inspira, mas é na prática, com ações afirmativas que esse respeito deve ser demonstrado. A atuação política e consciente dessa dívida história nos fez avançar ao longo dos últimos governos, e hoje, os índios do Amapá são os únicos do país que possuem todas as suas reservas demarcadas. O Estado abriga vários tipos de etnias, distribuídos em 49 aldeias. São aproximadamente 5 mil índios, entre Galibi, Karipuna, Palicur, Tiriyó, Kaxuyana, Wayana, Apalaí e Waiãpi. Conheço de perto a realidade de todas as aldeias indígenas do Amapá. Converso com as lideranças e juntos decidimos os projetos e emendas que atendam as suas necessidades.
Caciques e Cacicas das aldeias indígenas do Oiapoque
A responsabilidade da abordagem junto as comunidades tradicionais requer propostas de desenvolvimento sustentável que respeitem a tradição, a cultura e o modo de vida dos povos indígenas. Apostamos em todas as iniciativas que visem fortalecer a capacidade de autonomia das comunidades, para que juntos, num debate franco e permanente possamos traçar as políticas públicas adequadas.
Nesse sentido, destinei emenda parlamentar no valor de R$ 1 milhão para a construção do Centro de atendimento às Comunidades Indígenas, localizado na Aldeia manda. Esse Centro tem por finalidade promover ações de capacitação das lideranças, através de cursos complementares em vários níveis para servir de apoio aos jovens universitários. Essa obra já esta sendo executada sob a coordenação da FUNAI.
Destinei ainda outra emenda, essa no valor de R$ 250 mil para a construção de uma Casa de Farinha na Aldeia Manga – sob a Coordenação do Governo do Estado por meio do Instituto de Terras e Extensão Rural – (RURAP).
Outras emendas:
- Construção de Passarelas da Aldeia do Kumarumã e Aldeia do Flexa nos valores de R$ 300.000,00 e R$ 200.000,00 respectivamente.
- Apoio a projetos do museu Kuahi com aquisição de um onibus no valor de 200.000,00 . Execução do Governo do Estado.
- Aquisição de bens para suporte das ações de Assistência Técnica e extensão rural nos territórios rurais indígenas (veículos rodoviários e aquáticos) no valor de 300.000,00
Agradeço o respeito e o carinho com que sempre sou recebida nas aldeias. Reafirmo o compromisso com os povos indígenas do meu Estado, na certeza de que juntos podemos encontrar o caminho do desenvolvimento e da reparação histórica, que ainda hoje estamos longe de alcançar.
Dep. Dalva Figueiredo
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