El Salvador quer reativar e ampliar intercâmbios com o Brasil na área da Justiça. A demanda trouxe ao Senado a primeira-dama daquele país, Vanda Pignato que, com delegação salvadorenha, foi recebida pelo presidente José Sarney. "Muitos policiais e militares das Forças Armadas de El Salvador se formaram no Brasil", contou Pignato que também veio conhecer os trabalhos da Força Pacificadora criada no Rio de Janeiro e já atuando com sucesso em diversas comunidades cariocas.Ela, que é brasileira, nascida em São Paulo, também se reuniu com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, e diz que os planos para incrementar as relações bilaterais não estão restritos à área da Justiça. Defende, por exemplo, que o modelo dos Centros de Integração de Serviços para as Mulheres, implantados pelo governo de seu marido, Maurício Funes, possam ser usados no Brasil. "São soluções simples e rápidas que atendem múltiplas demandas das mulheres, evitando que tenham enfrentar a histórica via crucis do desatendimento". Esses Centros, garante ela, são reconhecidos e aprovados por instituições internacionais. Vanda também contou que opositores de seu marido, presidente Funes, apostavam que ele faria um governo no modelo Chaves (presidente da Venezuela). "Nosso governo é de inclusão social a la Lula", reforçou ao mencionar o apoio recebido pelo ex-presidente Lula, de quem é amiga pessoal, na eleição de Maurício Funes.Vanda lembrou e agradeceu a atuação do senador Sarney, quando presidente do Brasil, para a solução dos conflitos internos vividos por seu país na década de 80, quando um movimento guerrilheiro lutava para democratizar o país.Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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