quarta-feira, 27 de abril de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA


Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora.



Parado há oito anos no Palácio do Planalto, onde sofria restrições do então presidente Lula e da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o projeto de concessão dos aeroportos à iniciativa privada foi anunciado ontem pelo governo como solução para o gargalo aéreo brasileiro. A proposta constava do programa de governo do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e foi atacada pelo PT durante as três últimas campanhas presidenciais. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, obras e construção de novos terminais em Viracopos (Campinas), Guarulhos (São Paulo) e Brasília serão tocadas pelo setor privado, e o governo federal ainda estuda o modelo de concessão para os aeroportos de Confins (Belo Horizonte) e Galeão (Rio de Janeiro). (Págs. 1 e 23)



O maranhense João Alberto (PMDB), amigo de Sarney, deve ser eleito para presidire e conslho Com a experiência de ter respondido a cinco processos por quebra de decoro, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito ontem como um dos 15 integrantes titulares do Conselho de Ética, responsável por investigar a conduta de 81 congressistas que compõem a Casa.



O governo vai lançar, entre maio e julho, editais propondo a concessão dos aeroportos de Cumbica, Galeão, Brasília, Viracopos (SP) e Confins (MG) à iniciativa privada. No modelo, a empresa vencedora da licitação executa a obra de ampliação do terminal e, em contrapartida, explora comercialmente o aeroporto, com aluguel de lojas – exceto os espaços, administrados pela Infraero. A intenção é apressar a ampliação dos aeroportos, com vista à Copa, à Olimpíada e ao crescimento da demanda interna. O investimento estimado pela Infraero é de R$ 3,987 bilhões. "Queremos combinar a urgência das obras com a necessidade de investimento público e privado para que a gente possa dar resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível", disse o ministro Antonio Palocci (Casa Civil). (Págs. 1 e Economia B1)



O vexame anunciado - o atraso nas obras para a Copa de 2014- não era novidade para ninguém. A decisão que o governo anunciou ontem, porém, pode até não ser uma surpresa. Mas é, no mínimo, uma dura ironia: Dilma decidiu conceder à iniciativa privada a execução de obras e a exploração de três dos maiores aeroportos internacionais do país: O JK, em Brasília, e os de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo. A iniciativa tromba de frente com o discurso do PT. O partido da presidente sempre demonizou as privatizações. Escalado para dar a notícia, o ministro Antonio Palocci avisou que há outros dois aeroportos na fila do leilão: Galeão (RJ) e Confins (MG). Ele destacou que as concessões serão por 20 anos. Com a operação privada, avaliam especialistas, as tarifas aeroportuárias — como as de embarque, por exemplo — deverão subir. Os valores vão depender do modelo de concessão. Há formatos em que se cobra até pelo uso do banheiro. (Págs. 1 e 9)



Cerca de 70% dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) emprestados às empresas elétricas estão sendo usados pela Eletrobras, a principal estatal do setor e responsável pela gestão desses recursos. A RGR é um fundo criado a partir de contribuição cobrada dos consumidores de energia e acumula patrimônio de R$ 15,6 bilhões, dos quais R$ 9 bilhões estão nas mãos do Tesouro e R$ 6,6 bilhões emprestados ao setor, a juros nominais de 5% ao ano, ou seja, juros negativos, uma vez que a inflação esperada para o ano está em 6,3 %. Desse montante, R$ 4,45 bilhões são créditos contratados nos últimos anos pela Eletrobras e representam cerca de 20% do endividamento bruto da estatal. Entre suas subsidiárias, as de geração e transmissão receberam R$ 2,5 bilhões. Um dos maiores empréstimos foi concedido à Eletronuclear. As distribuidoras federalizadas receberam R$ 1,1 bilhão e outras empresas coligadas, R$ 850 milhões. A Eletrobras recebe, adicionalmente, 1,35% ao ano do patrimônio da RGR a título de taxa de administração. Esses valores tornaram-se públicos, pela primeira vez, em função de um pedido de informações da Associação dos Grandes Consumidores (Abrace) à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Abrace e outros agentes do setor, como as distribuidoras de energia, estão empenhadas em reduzir os encargos que elevam o custo da eletricidade. Por isso, defendem a rejeição, pelo Congresso, da Medida Provisória que prorrogou até 2035 a cobrança do encargo, que deveria ter sido extinto em 31 de dezembro, após 40 anos de sua criação. (Págs. 1 e B9)

ESTADO DE MINAS
EXTRAORDINÁRIO: ACABOU A FARRA


A direção da Assembleia Legislativa decidiu cortar o pagamento aos deputados por participação em sessões extraordinárias. Conforme denunciou o Estado de Minas, cada parlamentar vinha recebendo R$ 1.002 por reunião realizada de manhã ou à noite. O jeton fica suspenso até que o Supremo Tribunal Federal se manifeste em ação que contesta benefício idêntico pago pelo Parlamento de Goiás. Sem a suspensão, os gastos com o privilégio nos quatro anos da legislatura poderiam chegar a R$ 27,1 milhões. A sessão convocada para amanhã de hoje foi cancelada. (Págs. 1, 3 e o Editorial ‘O Jeton suspenso’, 10)



Estudo das empresas aponta que movimento de passageiros superará capacidade dos aeroportos, mesmo se todas as ampliações previstas se concretizarem. (Págs. 1 e 22)

Veja também

ARTIGOS


A festa e a conta (O Estado de S. Paulo)


A economia brasileira continua em festa, e a conta, naturalmente, vai subindo. A inflação passa de 6% e pode superar o limite da banda oficial, 6,5%. Nas contas externas, o déficit em transações correntes bate recordes - US$ 5,7 bilhões em março, US$ 14,6 bilhões no primeiro trimestre e US$ 50 bilhões em 12 meses. A atividade cresce, as empresas lucram, os juros permanecem altos e a inundação de capital estrangeiro continua. Entraram US$ 42,6 bilhões entre janeiro e março, em termos líquidos. Esse dinheiro bastaria para cobrir quase o triplo do déficit em conta corrente do período. O investimento direto estrangeiro, US$ 27,3 bilhões, foi o principal componente da enxurrada financeira. Compensaria quase o dobro do buraco nas transações correntes. Esse tipo de investimento, em geral considerado o mais benéfico para a economia, deve chegar a US$ 60 bilhões em 2011, segundo o governo. Pelos prognósticos oficiais, o setor externo continuará seguro, o ajuste interno será conduzido gradualmente e no fim do próximo ano a inflação estará no centro da meta, 4,5%. Tudo se arranjará maciamente e sem dor.


Etanol: novo ciclo de crescimento (Correio Braziliense)
Frase do dia (Valor Econômico)
Futuro do passado (O Globo)
Mudanças essenciais (O Globo)
O que interessa é carne no prato e farinha na cuia (O Estado de S. Paulo)
Para compreender o governo Dilma (O Estado de S. Paulo)
Sr. Redator (Valor Econômico)
É a Dilma, estúpido (Correio Braziliense)


COLUNAS



Há no Brasil uma forte correlação entre taxa básica de juros real (Selic) e demanda agregada. Quando a primeira sobe, a segunda encolhe; quando diminui, a outra expande. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic, na semana passada, em apenas 0,25 ponto percentual representou, na prática, uma redução dos juros. A taxa real hoje é inferior à da reunião anterior do Copom, ocorrida no início de março.


Abacaxi pra descascar (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Aposta reafirmada (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Diferentes papéis para velhos atores (Valor Econômico)
Dureza e flexibilidade (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Fala de Bernanke dita rumo dos mercados (Valor Econômico)
Interesses contra o Brasil (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Malha fina eleitoral (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Marinha: pindaíba deixa navios fora de operação (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Mercado espera novas medidas contra inflação (Valor Econômico)
O PSDB e seus dilemas (Correio Braziliense - Marcos Coimbra)
Quem será o escolhido? (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Uma questão de justiça (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)


ECONOMIA


Após IOF, cresce prazo de captação externa (Valor Econômico)


A cobrança do IOF sobre empréstimos externos com prazo de até dois anos, imposta pelo governo no fim de março, está levando o mercado a alongar os prazos dos contratos, conforme indicam os dados divulgados ontem pelo Banco Central. A taxa de rolagem das operações de médio e longo prazos, que foi de 491% no mês passado, chegou a 1.623% em abril, até agora.


Bancos reforçam apostas no real forte (O Estado de S. Paulo)
BMG fecha compra do Banco Schahin em acordo de R$ 250 milhões (O Estado de S. Paulo)
Bolsa prevê R$ 55 bi em operações (Valor Econômico)
Bovespa segue alta externa à distância e retoma 67 mil pontos (O Estado de S. Paulo)
Brasil precisa de mais 366 mil m2²de terminais para Copa (O Estado de S. Paulo)
Brasil é o mais empreendedor do G-20 (O Globo)
Concessão de aeroportos sai em maio (O Estado de S. Paulo)
Conselhão faz primeira reunião do novo governo (O Estado de S. Paulo)
Consumidor pede devolução da RGR (Valor Econômico)
Contas externas têm rombo recorde (O Estado de S. Paulo)
Cortes só neste ano (Correio Braziliense)
Crédito hipotecário engatinha (Valor Econômico)
CSN valoriza carteira (Valor Econômico)
Deficit de US$ 14,6 bi (Correio Braziliense)
Dilma diz que combate à inflação é prioridade (O Globo)
Dilma diz que não sacrificará emprego e crescimento para combater inflação (O Estado de S. Paulo)
Divergência sobre preço emperra compra do Morada (O Estado de S. Paulo)
Dólar cai a R$1,564, mínima do ano (O Globo)
Déficit em conta corrente atinge US$ 5,676 bilhões em março (Valor Econômico)
Estratégia evita multa (Correio Braziliense)
Ex-supersecretária será a 'prefeita' da Rio 2016 (O Globo)
Fazenda e Confaz têm divergências sobre ICMS (O Estado de S. Paulo)
Força-tarefa contra a inflação (Correio Braziliense)
Fundo do Brasil perde R$1,5 bi (O Globo)
Fundos de pensão e Estado do AM ajudam a Gradiente (Valor Econômico)
Gasto de turistas brasileiros no exterior é recorde (O Globo)
Governo economiza R$ 25 bi no trimestre (O Globo)
Governo já deveria ter adotado mais medidas, diz analista (O Estado de S. Paulo)
Guerra à inflação, mas sem derrubar o crescimento (O Estado de S. Paulo)
ICMS menor conteria guerra de estados (O Globo)
INCC fica em 0,75% (Correio Braziliense)
Judiciário reduz honorários cobrados por advogados (Valor Econômico)
Mais passaportes, mais viagens (Correio Braziliense)
Modernização no orçamento da Infraero (Em R$) (Correio Braziliense)
ONU critica remoções para obras da Copa (O Globo)
Polo naval gaúcho recebe incentivos fiscais para atrair mais projetos (Valor Econômico)
Presidente adota em público o estilo duro usado no gabinete (O Estado de S. Paulo)
Preço do gás fica estável (O Globo)
Produzir desenho animado no Brasil não é mais aventura (Valor Econômico)
Rombo nas contas com exterior vai a US$ 14 bi (O Estado de S. Paulo)
Saldo maior que a meta (Correio Braziliense)
Setor elétrico rejeita nomes indicados por Dilma para CCEE (O Estado de S. Paulo)
Setor não acompanha ritmo de montadoras (Valor Econômico)
Sinais trocados no emprego (Correio Braziliense)
Superávit do governo central em março é o 2º maior para o mês (O Estado de S. Paulo)
Usiminas pode questionar no Cade participação da CSN (Valor Econômico)



POLÍTICA


Acordo PT- PV trava código (Correio Braziliense)


Promessas de Dilma ao Partido Verde, ainda na campanha eleitoral, impedem votação do novo Código Florestal.


CONGRESSO


Os dois pontos sem consenso no Código Florestal são compromissos firmados pelo PT com o PV durante a campanha eleitoral. Falta de acordo e ameaça de veto do Planalto emperram a análise no plenário da Câmara


Afif deixa secretariado e Alckmin entrega Pasta social ao DEM (Valor Econômico)
Alckmin retalia PSD e tira Afif de secretaria (O Estado de S. Paulo)
As pendências (Correio Braziliense)
Companhias prevêem 'caos' (O Estado de S. Paulo)
Coronel Wilson hoje analisa currículos no IME (O Globo)
Coutinho substitui diretores com carta branca de Dilma (Valor Econômico)
Código Florestal vai a votação sem consenso (O Globo)
Dilma promete ao Conselhão enviar proposta de reforma tributária (Valor Econômico)
Dutra vai renunciar ao comando do PT em reunião na sexta-feira (O Estado de S. Paulo)
Em relatório, Aeronáutica tentou negar atentado (O Globo)
FH reage à debandada no PSDB de São Paulo (O Globo)
FHC condena divisão do PSDB e apela por unidade das oposições (O Estado de S. Paulo)
Governo abriga demandas ruralistas no texto do Código (Valor Econômico)
Governo quer divulgar o CPF de servidores (Correio Braziliense)
Homicídios terão recorte por sexo (Correio Braziliense)
Imagens e diálogos comprovam farsa de promotora com auxílio de médicos (O Estado de S. Paulo)
Imposto compensará folha desonerada (Valor Econômico)
Investigação aponta ‘falso desmaio’ para escapar de intimação (O Estado de S. Paulo)
Isolado, Dutra sai da presidência do PT (Valor Econômico)
Jobim busca apoio para Comissão da Verdade (O Globo)
Lula fala (de graça) a metalúrgicos (Correio Braziliense)
Lula tenta segurar Dutra no comando do PT; Delúbio voltará (O Globo)
Marina Silva isolada entre os "verdes" (Correio Braziliense)
Notas (Correio Braziliense)
O discurso e as evidências (Correio Braziliense)
Para saber mais (Correio Braziliense)
Para tucano, Feldman tentou se fazer de vítima (O Estado de S. Paulo)
Post sobre Aécio na TV Brasil causa demissão (O Globo)
Psiquiatra nega orientação para simular doença (O Estado de S. Paulo)
Reação a ativismo judicial ganha força no Congresso (Valor Econômico)
Renan e aliados de Sarney assumem Conselho de Ética (O Estado de S. Paulo)
Renan e Jucá no Conselho de Ética (O Globo)
Requião alega ser ''vítima de bullying''; ANJ critica caso (O Estado de S. Paulo)
Requião diz ser uma vítima de 'bullying' (O Globo)
Turismo eleva rombo na conta externa (O Globo)
Um Pac para as fronteiras (Correio Braziliense)
Volta de Delúbio ganha a defesa de Marta Suplicy (O Estado de S. Paulo)

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