A líder da Bancada Federal, deputada Dalva Figueiredo desembarcou na manhã desta quinta-feira (28) em Macapá, acompanhando o ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra, o chefe do executivo, Camilo Capiberibe e demais parlamentares, para participar de reunião com os prefeitos das cidades afetadas pelas enchentes. Nos últimos dias, cumpriu extensa agenda em diversos ministérios onde tratou de ações emergenciais e projetos de reestruturação urbana dos municípios atingidos. No Estado todo foram afetadas 4264 famílias, totalizando 20 mil pessoas. Durante a reunião ocorrida no Palácio do Setentrião, o coordenador estadual da Defesa Civil do Amapá, Cel. Miranda (Corpo de Bombeiros) fez detalhada exposição sobre a situação em que cada um, dos seis municípios, encontra-se nesse momento. Para ele, o pior já passou, “Ferreira Gomes, Porto Grande, Calçoene, Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari estão sob controle, naturalmente que devemos manter nosso sistema de vigilância em alerta e planejarmos as ações pós-enchente”, disse.
No caso de Laranjal de Jari ainda persiste a preocupação em razão da lua nova, que exerce influencia sobre o regime das marés, e pode até meados de maio causar novas cheias do Rio Jari. “Em 2008 registramos em igual período a ápice da subida das águas, que atingiu 3,36 metros. Por isso ampliamos nosso efetivo no município para 90 bombeiros, além de 100 homens da coordenadoria municipal daquela cidade”, explicou o cel. Miranda. Ao longo da reunião, os prefeitos apresentaram para o Ministério, Governo do Estado e Bancada Federal as demandas emergenciais e os projetos de reconstrução de áreas atingidas, bem como obras de infraestrutura necessárias para cada cidade. Dalva afirma que o momento requer capacidade de articulação em Brasília para liberação emergencial de ajuda, como cestas básicas e apoio aos agricultores, bem como auxilio técnico para que as prefeituras apresentem os projetos de reestruturação urbana e sistemas de monitoramento e prevenção de futuros sinistros. “Estive no Ministério do Desenvolvimento Agrário e na Companhia Nacional de Abastecimento, ao lado de toda a bancada e governo, para solicitar apoio aos nossos agricultores ribeirinhos que perderam toda a produção. Vimos o que disse a prefeita Francimar de Serra do Navio ao falar da preocupação como os produtores de cupuaçu, que podem ser prejudicados pela falta de abastecimento de energia, perdendo assim toda a polpa armazenada. São vários os problemas que surgem durante e após as enchentes e esses municípios não podem esperar muito tempo”,disse Dalva Figueiredo. O governador Camilo Capiberide reconheceu o papel da bancada como fundamental. “Agradeço o apoio que recebi ao longo da semana em Brasília com a presença dos parlamentares em reuniões extremamente positivas para o Estado, culminando com a vinda do ministro ao Amapá”, disse. Comprometeu-se ainda em oferecer auxilio técnico aos prefeitos para elaboração dos projetos essenciais como muros de arrimo e conjuntos habitacionais. O ministro Fernando Bezerra, ao lado do secretário nacional da Defesa Civil, cel. Humberto Viana, disse que monitora a situação do Amapá desde o início e assegurou que no máximo até segunda (02/05) será depositado R$ 1 milhão na conta do Governo do Estado para ajudar as cidades. “Além disso, já fizemos uma reflexão próximos passos: precisamos identificar melhor as áreas de risco, elaborar bons projetos e alocar os recursos junto aos diversos programas do Governo Federal. Mudamos a denominação de Sistema de Defesa para Sistema de Proteção Civil, dentro de uma nova visão da presidenta Dilma, o que amplia nossa capacidade de atuação. Com a força do Executivo e dos parlamentares amapaenses, os recursos serão liberados e os projetos darão certo”, ressaltou. Dalva Figueiredo esteve em todos os municípios atingidos, onde conversou com lideranças comunitárias e prefeitos para definir uma agenda estratégica a ser cumprida durante todo o ano. “Seguiremos unidos e articulados para conseguir a ajuda necessária e recuperar o prejuízo causado, mas, sobretudo, preparar as cidades para o futuro”, finalizou.Ascom/ dep. Dalva Figueiredo
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