A presidenta Dilma Rousseff convocou todos os brasileiros com mais 60 anos, as gestantes, as crianças de seis meses a dois anos de idade e a população indígena a se vacinarem contra a gripe, gesto “fundamental, pois impede complicações como a pneumonia”.
Após receber dose da vacina, no início da manhã de hoje no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma fez questão de dizer que a vacinação não dói, que a aplicação é muito rápida, e “fez um apelo” para que as pessoas compareçam aos postos de saúde.
“Vai ter [vacina] para todo mundo [dos grupos selecionados]. Calcula-se que será em torno de 30 milhões de pessoas. Então, eu faço um apelo para as mães de crianças de seis meses a dois anos, e para as grávidas – não deixem de se vacinar – e para as pessoas acima de 60 anos”, disse a presidenta.
A campanha contra a gripe é realizada em todo o território nacional, de hoje até o dia 13 de maio. No próximo sábado (30/4), haverá o Dia Nacional de Mobilização contra a Gripe, quando todos os postos de saúde estarão abertos. Dilma dedicou o mais recente programa de rádio, Café com a Presidenta, à campanha de vacinação. Ouça
Mobilização
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que, assim como a presidenta Dilma, todos os brasileiros dos grupos selecionados devem arrumar um tempo em sua agenda para se vacinarem contra a gripe. Para a campanha, o Ministério mobilizou mais 220 mil profissionais, 65 mil postos de saúde e investiu R$ 230 milhões para aquisição de 33 milhões de doses.
Padilha afirmou que a vacina é segura, pois é produzida a partir de vírus desativados, tanto que a própria presidenta foi vacinada, e que é de extrema importância que a população se dirija aos postos de saúde para reduzir o número do caso de pneumonias e, consequentemente, de óbitos pela doença. De acordo com o ministro, nos últimos 13 anos – desde que o governo começou a oferecer a vacina – houve uma redução de 60% nas internações por pneumonia.
O ministro lembrou, ainda, que o Brasil é destaque mundial no quesito vacinação e que 90% das vacinas aplicadas em território nacional são produzidos por laboratórios públicos, como a Fiocruz e o Instituto Butantã. Padilha citou a vacina contra rotavírus, por exemplo, criada no Brasil, e que foi responsável por uma redução de 22% dos óbitos por diarreia e de 17% nas internações.
“É a demonstração de que a ideia de vacinar, de prevenir é melhor do que remediar, no Brasil está dando certo”, concluiu.
* com informações do Blog do Planalto.
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