Uma comitiva da Agência
Nacional do Petróleo (ANP), capitaneada pela diretora-geral da organização,
Magda Chambriard, virá a Macapá, em junho, para participar de audiência pública
no dia 17 ou 22 deste mês, acerca das prospecções petrolíferas a serem feitas
em 12 pontos da costa atlântica do Amapá. A informação foi dada ontem pelo
Promotor Moisés Rivaldo, o único representante do estado no leilão realizado na
sede da ANP, no Rio de Janeiro, terça-feira, 14, para a contratação das empresas
que passarão a operar em pesquisas de petróleo ao longo da costa brasileira. Dos
97 lotes para prospecções no estado do Amapá formados pela Agência Nacional do
Petróleo, para o leilão, apenas 14 foram arrematados por cerca de R$ 802
milhões. Os investimentos com as pesquisas petrolíferas envolverão R$
1.642.480.000,00, com garantia de pelo menos 15 mil empregos diretos. Após o
leilão, o Promotor Moisés Rivaldo foi recebido pela diretora-geral da ANP,
Magda Chambriard, quando então ela ficou sabendo que o nome do Amapá estava
sendo suprimido pela nomenclatura “foz do rio Amazonas” com os lotes sendo
catalogados para o estado do Pará. Magda pediu desculpas pela omissão,
explicando que em virtude da magnitude do leilão, com universo de 297 lotes
para toda a costa brasileira, o erro acabou passando despercebido. Preocupada
em esclarecer aos amapaenses a importância das pesquisas e posterior exploração
de petróleo no estado, mais precisamente nas águas marinhas dos municípios de
Oiapoque, Calçoene, Amapá e Macapá, Magda Chambriard aceitou convite do
Promotor Moisés Rivaldo para participar de audiência pública que será realizada
no estado no dia 17 ou 22 de junho. “Essas pequisas, e depois a exploração de
petróleo, daqui a cinco anos, provavelmente, serão a solução para os problemas
econômicos e trabalhistas do Amapá, daí o estado ter a obrigação de neste tempo
se preparar para receber os impactos decorrentes dessa mudança radical qu vai
ocorrer”, aconselhou Moisés Rivaldo.
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