quarta-feira, 29 de maio de 2013

Editorial do Tribuna Amapaense: O Senador com a palavra


Um silêncio sepulcral tomou conta do Estado do Amapá. Fora das fronteiras nacionais os psolistas e a esquerda se acotovelam e fazem a inexorável pergunta: E agora Senador Randolfe Rodrigues? Randolfe e sua entourage confabulam em gabinetes fechados para dar a satisfação necessária que a sociedade precisa ouvir dele, o Senador. Até o fechamento deste semanário não havia dito uma palavra sobre o laudo do Perito Ricardo Molina de Figueiredo, professor da Unicamp e um dos mais renomados peritos do Brasil. Molina diz em seu laudo que as assinaturas nos recibos da assembleia Legislativa que acusa pagamento de dinheiro extra ao deputado são verdadeiros. Sim!  V E R D A D E I R O S. A denúncia feita pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá Fran Júnior teve, para Randolfe Rodrigues, guardada as devidas proporções, o mesmo efeito que um tiro em um Balão que está alçando voo. Randolfe Rodrigues foi meteórico e precoce em tudo. Líder estudantil muito jovem, eleito e reeleito deputado e puft. Caiu. Mudou de partido na leva dos petistas descontentes com o comportamento nada republicano de seus ícones como Zé Dirceu e Genuíno, todos protegidos pelo grande "guarda chuva de Lula". Randolfe e os ex-petistas foram se abrigar num partido que propunha um socialismo livre, sem amarras. O Psol. Sob a liderança da espevitada Luiza Helena que nunca foi de engolir sapo e sempre primou pela decência na política, sobretudo daqueles que se albergaram na sigla que ajudou a fundar. Veio a polícia federal e a carreira política de Randolfe Rodrigues teve nova chance de decolar. Era um dos últimos na pesquisa para Senado, sem chance alguma de eleição e sua candidatura era uma velada resposta a negativa do Capiberibe (pai) que não o aceitou como cabeça de chapa do PSB. Queria tão somente atrapalhar o êxito da candidatura do Senador cassado por compra de voto Capiberibe. Por ironia do destino os dois voaram juntos para Brasília e de pretensos inimigos uniram forças para tentar no Congresso Nacional, criar uma força de resistência ao avanço das velhas "oligarquias" políticas que habitam aquele chão. Peitaram Cachoeira, Demóstenes e Renan Calheiros. Enquanto Randolfe Rodrigues, incentivado pelo seu preceptor político peitou figuras de pouca expressividade na estrutura política brasileira, conseguiu as luzes da ribalta política, porém, ao tentar enfrentar as velhas raposas entraram num território perigoso. Viraram vidraça e agora recebeu uma forte estilingada e o telhado de vidro de ambos ao que parece está trincado até quando se aguenta sobre o teto? A República vai nos responder. Aguardem!


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