Após audiência na Agência Nacional do Petróleo,
sediada no Rio de Janeiro, onde buscou mais informações sobre o bloco da Bacia
Foz do Amazonas M-57, o deputado federal Bala Rocha (PDT/AP) defendeu que os
recursos oriundos da exploração de petróleo na costa do Amapá sejam aplicados
na educação. Participaram da audiência o senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP),
deputado federal Vinicius Gurgel (PR/AP), vice-prefeito de Macapá, Alan Salles
e a presidente da FIEAP, Josiane Rocha. “Sabemos que os royalties dificilmente
permanecerão no Estado produtor. Haverá uma divisão. Eu votei a favor. É justo.
Queremos que os royalties sejam destinados para a educação, como pretende a
Presidenta Dilma Rousseff”, asseverou. Entusiasmado com a possibilidade de o
Amapá receber novas receitas, Bala Rocha reconhece que o caminho até a extração
de petróleo é longo. “As empresas que ganharam a licitação vão ter 5 anos para
fazer um processo de estudos, e depois mais 3 anos para perfurar poços, e
somente pelo décimo ano é que se iniciará exatamente a fase de produção”,
explicou. O consórcio que venceu a licitação é formado pelas empresas Total, de
origem francesa e que lidera com 40% das ações, a inglesa British Petroleum e a
Petrobras detém cada uma 30% das ações.
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