Fátima Pelaes quer reforço orçamentário para rodovias federais do Amapá e pede informações sobre obras da ponte do Oiapoque
O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, esteve ontem na Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal em Brasília. Na audiência, o ministro fez uma explanação dos Planos e Metas de sua pasta para 2008, que inclui o investimento de R$ 9 bilhões, sobretudo em obras de pavimentação e recuperação de rodovias em todo o Brasil. Segundo o ministro, a preocupação hoje é com a qualificação e ampliação da malha viária com base em investimento na infra-estrutura. O objetivo é recuperar as rodovias já existentes e garantir a conclusão das obras em curso a fim da assegurar o desenvolvimento sustentado e a diminuição das desigualdades existentes. Ao falar sobre o Programa de Aceleração do Crescimento(PAC), Nascimento adiantou que o Governo Federal pretende,com os recursos, melhorar o fluxo nos transportes e estimular o turismo, procurando sempre superar os limites geográficos e os gargalos de integração, referindo-se especificamente à Amazônia. A deputada Fátima Pelaes (PMDB), vice-presidente da Comissão, cobrou a presença de projetos para o Amapá na previsão orçamentária do Ministério, sobretudo em relação à BR-156. Questionado pela deputada, Nascimento garantiu que os Estudos de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) para a ponte do Oiapoque, que liga o Amapá á Guiana Francesa, deverão ter conclusão em junho. O ministro confirmou ainda que o início das obras na ponte será 2009, com a conclusão prevista para o final do mandato do Governo Lula. A obra, orçada em R$115 milhões, está em fase de conclusão de projeto num trabalho conjunto entre engenheiros e arquitetos brasileiros e franceses. Nascimento garantiu também que a pavimentação da BR 156 (trecho Ferreira Gomes-Oiapoque) tem sua conclusão prevista para o 4° semestre de 2010, com investimentos da ordem de R$ 295 milhões. De acordo com a deputada, a conclusão da ponte sobre o Rio Oiapoque vai marcar uma nova era até mesmo na relação Brasil-França. "Há um enorme interesse dos europeus, em geral, na Amazônia. A ponte vai ser o elo definitivo para a consolidação de um comércio e turismo crescentes”, afirmou. Ela lembrou, ainda, que a obra vai representar "um enorme esforço na diminuição das desigualdades regionais e ainda um centro disseminador de desenvolvimento regional, com consequências para todo o país, podendo ainda se tornar um grande corredor na canalização de produtos brasileiros para os mercados do Caribe, EUA e Europa”. Fátima Pelaes foi ainda autora de um requerimento, aprovado em plenário da Comissão de Viação e Transporte, para a realização de audiência pública para discutir a pavimentação de outras das BRs no Amapá.
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