NOTA À IMPRENSA
da Presidenta da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, a deputada Janete Capiberibe (PSB)
da Presidenta da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, a deputada Janete Capiberibe (PSB)
A frágil guerreira Marina Silva resistiu por muito tempo, enquanto dava respaldo nacional e internacional à uma política ambiental inconsistente, de um governo que prioriza o agronegócio e o desenvolvimento predatório e considera pouco as populações tradicionais e as gerações futuras. Foi, durante cinco anos, um escudo das políticas ambientais pálidas do Governo Federal. Isolada no Governo Federal, a demissão da ministra Marina Silva torna pública a forte pressão sobre este Ministério para o afrouxamento das normas ambientais como forma de acomodar os interesses econômicos imediatistas em prejuízos Amazônia e às populações tradicionais da região. Sem dúvida, as pressões foram internas e externas. Provas disso são a importação de pneus usados, a liberação dos transgênicos – contrabandeados e ilegais, a ampliação das áreas desmatadas para cultivo, o esgarçamento da legislação ambiental para acolher projetos danosos à natureza e às populações, a transposição do Rio São Francisco, a ausência de políticas de desenvolvimento sócio-ambiental sustentável, dentre outras, como o congelamento do PAS desde 2003. Tudo isso contradiz a história e a militância da amazônida Marina Silva. O Governo Federal está obrigado a repensar sua política ambiental, reavaliar seus compromissos políticos e dar, finalmente, um rumo ao desenvolvimento, principalmente na região Amazônica. Do contrário, a saída da ministra Marina Silva representará tão somente a vitória do desenvolvimento predatório, que avançará, agora sem qualquer obstáculo institucional, principalmente na Amazônia.
Deputada Federal Janete Capiberibe (PSB)
Presidenta da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional
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