sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

O GLOBO
SIDERÚRGICA AUMENTARÁ EM 76% EMISSÃO DE CO2 NO RIO

CSA vai lançar 12 vezes mais gás poluente do que toda a indústria. A nova siderúrgica do Rio, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) - que iniciará suas operações em 2010, em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade -, aumentará em 76% a carga de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. A previsão é de uma produção de 9,7 milhões de toneladas de CO2, por ano. O valor representa mais de 12 vezes o total de emissões industriais desse gás no município do Rio e cerca de 14% do total de emissões do estado, que atualmente gira em torno de 70 milhões de toneladas por ano, segundo dados da Secretaria estadual do Ambiente. A siderúrgica informou, em nota, que "cumpre todas as exigências da legislação em vigor". (págs. 1 e 10)

FOLHA DE S. PAULO
ONU COBRA DO BRASIL META DE EMISSÃO DE GÁS-ESTUFA

Organização pede número antes da conferência sobre clima, em dezembro. A ONU cobrou do Brasil uma meta clara de corte das emissões dos gases causadores do efeito-estufa, informa Roberto Dias, de Barcelona. Também pediu que o número seja apresentado antes da conferência sobre o clima, marcada para dezembro, em Copenhague. O holandês Yvo de Boer, principal diplomata da ONU para questões climáticas, disse que o esforço de redução dos gases tem que "ser quantificado" e que há "uma estratégia nacional de mudança climática em andamento, e grande parte já pode ser quantificada". (págs. 1 e A15)

Projeto prevê que militares possam revistar pessoas e fazer prisões. Exército, Marinha e Aeronáutica poderão revistar pessoas, veículos e instalações, além de fazer prisões em flagrante, conforme novo texto da Lei Complementar 97, a que o Estado teve acesso. Em resumo, as Forças Armadas vão ganhar mais poder de polícia e proteção legal para realizar operações como policiamento de favelas ou retenção de aviões de traficantes. A lei, que respalda a Estratégia Nacional de Defesa, deve ser enviada ao Congresso neste mês e dará força ao ministro da Defesa, que perde o atual perfil decorativo. As três Armas receberão reforços de pessoal e equipamentos. A Marinha terá mais três batalhões de fuzileiros navais; o Exército ganhará oito brigadas e 21 pelotões de fronteira. A Aeronáutica terá mais três bases na Amazônia. (págs. 1 e A4)

JORNAL DO BRASIL
BELTRAME: 'RIO NÃO É VIOLENTO'

Secretário lembra alguns índices “europeus” do estado. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, ontem, em Brasília, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, fez uma afirmação polêmica ao comentar que "o Rio não é violento". E justificou mostrando índices de criminalidade em algumas áreas na cidade que podem ser comparados aos de países europeus. A questão da criminalidade, segundo Beltrame, está restrita a determinadas regiões, onde existem "núcleos de violência". Apesar disso, ele se disse preocupado em melhorar os índices de segurança para a Olimpíada de 2016. (págs. 1 e Cidade A15)

CORREIO BRAZILIENSE
DIPLOMAS DA PICARETAGEM

A educação tornou-se um negócio de causar arrepios. Os repórteres Guilherme Goulart e Luísa Medeiros revelam que, por R$ 1,8 mil e uma prova feita pela internet, estudantes obtêm certificado de conclusão de ensino médio e conseguem ingressar em universidades. Em apenas uma instituição particular do DF, 39 aprovados no vestibular são investigados. As suspeitas recaem sobre o Instituto Latino-Americano De Línguas (ILAL), que não tem autorização para oferecer supletivo nem curso regular. (págs. 1, 23 e 24)

VALOR ECONÔMICO
LULA GARANTE MAIS R$ 100 BI AO BNDES

O governo vai fazer uma nova capitalização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para garantir a expansão da carteira de crédito da instituição nos próximos anos, afirmou ao Valor o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O BNDES postula um aporte de R$ 100 bilhões, o mesmo valor concedido pelo Tesouro Nacional à instituição ao longo de 2009. "Temos que apoiar. Não vamos ficar sentados em cima do dinheiro", disse Lula, mencionando em seguida o forte crescimento da oferta de crédito ocorrido na economia brasileira nos últimos anos. "A carteira de crédito do Banco do Brasil chegou a R$ 300 bilhões. Este era o valor de todo o crédito da economia em 2003". Essa perspectiva de consistente expansão da economia brasileira foi apresentada ontem pelo governo a uma plateia de cerca de 200 presidentes e diretores de instituições financeiras e empresas europeias, que disputaram os convites para o seminário realizado em Londres pelos jornais "Financial Times" e Valor. Mas nem o presidente, nem os ministros e empresários que falaram no evento precisaram de grande esforço para convencer a plateia. O mundo financeiro parece ter se rendido aos bons números que a economia brasileira vem apresentando nos últimos anos. Ou, como sintetizou o ministro da Fazenda, Guido Mantega: no Brasil, o juro ainda é alto e as condições de investimento, seguras, o que fortalece o poder de atração de capitais. (págs. 1 e Caderno 'Investimento no Brasil')

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