sexta-feira, 15 de abril de 2011

Comissão do Senado analisa projeto de Sarney que cria Fundo Nacional Pró-Leitura



A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) vota na próxima terça-feira (19), em decisão terminativaÉ aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. , projeto de lei (PLS 294/2005) que cria o Fundo Nacional Pró-Leitura (FNPL). O fundo deve viabilizar o proposto pela Política Nacional do Livro (Lei 10.753/03): estimular a produção brasileira e incrementar o acesso da população às publicações. De acordo com o projeto, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), o FNPL será um fundo de natureza contábil, sem prazo determinado de duração, para captar recursos e destiná-los a projetos que fomentem a produção, distribuição e comercialização de livros, incluindo a exportação. O fundo também destinará recursos à manutenção e atualização do acervo de bibliotecas públicas, com a inclusão de livros impressos em braile; e à capacitação de pessoas que trabalham nos setores gráfico, editorial e livreiro. O financiamento será concedido a fundo perdido ou por empréstimos reembolsáveis para a produção e distribuição de publicações e a execução de projetos para estimular a regionalização da produção literária, técnica e científica. Seus recursos virão do Tesouro Nacional, de doações, legados, subvenções e auxílios, entre outras fontes. O FNPL poderá financiar até 80% do custo total de cada projeto. A matéria já foi aprovada no ano passado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e em 2005 pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Aparelhos de dessalinização

Outro projeto (PLS 337/2009) que será apreciado terminativamente pela CAE concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os aparelhos de dessalinização, suas partes e acessórios, bem como os aparelhos de osmose inversa destinados a essa operação. A proposição já foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). De acordo com a proposta, de autoria do senador João Vicente Claudino (PTB-PI), também as matérias primas, embalagem e materiais secundários utilizados na fabricação dos aparelhos estarão isentos da cobrança de IPI. Em sua justificação, Claudino explica que pesquisas revelam que o volume de água existente no subsolo do Nordeste é bem grande, embora revele graus diferentes de salinidade. Esse potencial subterrâneo pode ser aproveitado para consumo humano e animal, com a utilização de máquinas de dessalinização, o que já vem acontecendo em várias prefeituras do interior para atender à população durante períodos de seca, conforme o senador.

Calamidades públicas

A CAE analisa também, em caráter terminativo, projeto (PLS 193/09) que cria o Fundo de Atendimento às Situações de Emergência Decorrentes de Calamidades Públicas (Fasec). Proposto pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), o Fasec deverá assegurar recursos para atender a população atingida por desastres naturais, recuperar a infraestrutura danificada, restaurar a prestação de serviços públicos e auxiliar na superação das consequências e privações de natureza social e econômica derivadas das situações de emergência e dos estados de calamidade pública. O relator da matéria, senador João Vicente Claudino (PTB-PI), recomenda sua aprovação, na forma do substitutivoQuando o relator de determinada proposta introduz mudanças a ponto de alterá-la integralmente, o Regimento Interno do Senado chama este novo texto de "substitutivo". Quando é aprovado, o substitutivo precisa passar por "turno suplementar", isto é, uma nova votação. que apresentou.

Agência Senado

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