Na noite desta quarta-feira, 13, Camilo Capiberibe homologou o decreto de situação de emergência para o município de Laranjal do Jarí
Vítimas das enchentes dos rios Araguari e Amapari, os moradores de Ferreira Gomes e Porto Grande receberam, nesta quarta-feira, 13, a visita do governador Camilo Capiberibe e das equipes técnicas do governo do Estado. Junto aos técnicos das prefeituras, eles acompanharam a remoção de móveis e pessoas, e visitaram os abrigos improvisados em escolas do Estado e municípios. O caos, provocado por fenômenos naturais, que causam fortes chuvas desde o início deste mês, levou aos municípios o auxílio do governo do Estado, porém, a ajuda material só pôde ser dada nesta terça-feira, 12, quando as prefeituras solicitaram a ajuda do governo oficialmente. Após a solicitação, Camilo Capiberibe homologou situação de emergência nos municípios. O Estado disponibilizou inicialmente cerca de R$ 500 mil para compra de alimentos, colchões, água, combustíveis, medicamentos e outros produtos emergenciais. Segundo o governador, este valor pode ser utilizado para auxiliar outros municípios que necessitem, porém, caso não seja suficiente, governo estadual e prefeituras podem pedir ajuda ao governo federal. “A situação em Serra do Navio, Calçoene e Pedra Branca do Amapari está equilibrada. Mas, estamos preocupados com Laranjal do Jari, que há anos sofre com esse problema”, disse Camilo Capiberibe. Desde o início da temporada de chuvas, estes municípios foram atingidos, mas Porto Grande e Ferreira Gomes estão em situação de emergência devido a elevação do nível do reservatório da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes. “Neste fim de semana a situação se agravou. A Eletronorte não teve tempo de avisar às autoridades e moradores que as comportas teriam que ser abertas. Não foi irresponsabilidade. Não há como conter a força das águas”, informou o coronel Miranda, que está comandando a equipe do Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil informou que a última grande enchente em Ferreira Gomes ocorreu em 1974, desde então, somente em 2000 aconteceu uma inferior a esta.
Vítimas das enchentes dos rios Araguari e Amapari, os moradores de Ferreira Gomes e Porto Grande receberam, nesta quarta-feira, 13, a visita do governador Camilo Capiberibe e das equipes técnicas do governo do Estado. Junto aos técnicos das prefeituras, eles acompanharam a remoção de móveis e pessoas, e visitaram os abrigos improvisados em escolas do Estado e municípios. O caos, provocado por fenômenos naturais, que causam fortes chuvas desde o início deste mês, levou aos municípios o auxílio do governo do Estado, porém, a ajuda material só pôde ser dada nesta terça-feira, 12, quando as prefeituras solicitaram a ajuda do governo oficialmente. Após a solicitação, Camilo Capiberibe homologou situação de emergência nos municípios. O Estado disponibilizou inicialmente cerca de R$ 500 mil para compra de alimentos, colchões, água, combustíveis, medicamentos e outros produtos emergenciais. Segundo o governador, este valor pode ser utilizado para auxiliar outros municípios que necessitem, porém, caso não seja suficiente, governo estadual e prefeituras podem pedir ajuda ao governo federal. “A situação em Serra do Navio, Calçoene e Pedra Branca do Amapari está equilibrada. Mas, estamos preocupados com Laranjal do Jari, que há anos sofre com esse problema”, disse Camilo Capiberibe. Desde o início da temporada de chuvas, estes municípios foram atingidos, mas Porto Grande e Ferreira Gomes estão em situação de emergência devido a elevação do nível do reservatório da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes. “Neste fim de semana a situação se agravou. A Eletronorte não teve tempo de avisar às autoridades e moradores que as comportas teriam que ser abertas. Não foi irresponsabilidade. Não há como conter a força das águas”, informou o coronel Miranda, que está comandando a equipe do Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil informou que a última grande enchente em Ferreira Gomes ocorreu em 1974, desde então, somente em 2000 aconteceu uma inferior a esta.
Ferreira Gomes
Em Ferreira Gomes, o governador visitou as áreas alagadas e três abrigos improvisados em creches e escola. Dados da Defesa Civil mostram que até hoje 166 pessoas estão desabrigadas, mas já instaladas nos alojamentos. Cerca de 80 pessoas estão desalojadas, abrigadas em casa de parentes e amigos. Ao todo 350 residências foram afetadas. Equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) do município estão fazendo atendimento nas casas e abrigos, e encaminhando ao médico, quando há necessidade. A enfermeira Milena Amador explicou que até agora foram registrados dois casos de diarréia, muitos de micoses e dois de hepatite A. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está desde o fim de semana na cidade e providencia a ida de mais médicos, enfermeiros e ambulâncias.
Porto Grande
Em Porto Grande foi montada uma Comissão de Gerenciamento de Crise, formada por secretários do município. Eles atuam em parceria com equipes de saúde e assistência social. A situação está, até está quarta-feira, 13, controlada. Apenas um abrigo foi improvisado, porém, a previsão é que o volume de chuva triplique a partir desta semana. Segundo o prefeito Antônio Bessa, a maior surpresa foi a inundação da orla da cidade. “Ela foi construída para esse tipo de situação, não houve erro no projeto”, disse o prefeito. Ainda em Porto Grande, o governador visitou a Central de Gerenciamento de Crise, na casa do Agricultor, onde recebeu informações de que, até nesta terça-feira, 12, 860 pessoas haviam sido afetadas, sendo que destas, 351 estavam abrigadas em casa de conhecidos e seis foram transferidas para o abrigo. Das 860, cerca da metade são ribeirinhos que moram às margens dos rios Araguari e Amapari. Eles tiveram plantações destruídas pelas águas e alguns animais desaparecidos. Uma força-tarefa do governo estadual está trabalhando nas cidades. A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) disponibilizou dois carros-pipas para atender demanda de água potável. A Polícia Militar aumentou o policiamento para evitar furto nas casas abandonadas. O Corpo de Bombeiros e Ação Social estão atuando em todos os municípios atingidos, assim como a Secretaria de Estado da Saúde. “Estamos dando ajuda de acordo com solicitação dos prefeitos. Por isso é importante o levantamento de dados diário. Se tiver que pedir auxílio à Brasília tem que ser algo planejado. Estamos todos empenhados para que o povo sofra menos. Só a natureza controla o nível dos rios”, disse o governador. Ele afirmou ainda que a partir de agora serão tomadas atitudes para precaver essas situações. As equipes que estão nos municípios afetados passam informações a cada hora para o governador e, caso seja necessário, ele irá aos demais locais de inundações. Na noite desta quarta-feira, ele homologou o decreto de situação de emergência para o município de Laranjal do Jari. A mesma força-tarefa já está montada na cidade. Nesta quinta-feira, 14, mais cestas básicas e colchões serão encaminhados aos municípios.
Mariléia Maciel
Assessora de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação
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