A situação no município de Calçoene, diante das chuvas, piorou. Confiram imagens feitas na tarde de ontem, segunda-feira (04/04), na cidade, inundada pelo rio. Desde a ultima sexta-feira, chuvas castigam o município 24 horas, sem intervalo. As águas do rio já estão próximas da Igreja Matriz e inundaram parte da praça. A prefeita Lucimar vem a Brasília para mais uma vez tentar buscar ajuda federal, com auxílio da bancada. É pela segunda vez que ela percorrerá o Congresso tentando buscar recursos para a edificação de um muro de arrimo, que seria a solução definitiva para o problema.
Fonte: Ascom/Calçoene Tel. (96) 9129-3300
Veja matéria do "A Gazeta" sobre o assunto:
Rio sobe 2,7 metros e inunda centro da cidade
Apesar do município pedir socorro, a Defesa Civil do Estadual diz desconhecer a situação.
A dissintonia entre a prefeitura de Calçoene e o Governo do Estado está deixando a população do município à deriva nas ruas que inundaram durante o final de semana. A alta da maré e as fortes chuvas que castigam – ininterruptamente – o município desde a sexta-feira (1) deixaram dois bairros debaixo d’água. Apesar disso, a Defesa Civil do Estado, até ontem (4), não havia mobilizado seu efetivo – sob a alegação de não ter sido comunicada da situação. Segundo a Assessoria da própria prefeitura, o Rio Calçoene teria subido 2,7 metros somente nesses três últimos dias. Os bairros Beira Rio, com as vias alagadas, e Centro, com a Praça da Matriz submersa, foram as áreas mais afetadas.Na tarde de ontem (4), a reportagem de A Gazeta entrou em contato com o morador Gerson Almeida, que é assessor da prefeitura local. Segundo ele, ainda não havia nenhum registro de desabrigados, porém os moradores estavam preparados para abandonar seus lares caso a situação piorasse. Eles iriam se abrigar em casas de parentes ou amigos. Ainda segundo Almeida as escolas Mauro Brasiliano e Lobo Dalmada também estavam arrumadas para receber possíveis desabrigados. “As soluções paliativas já não adiantam mais. A população está sofrendo desde dezembro com essa situação. O correto é promover uma medida definitiva, que seria um muro de arrimo”, reivindicou Almeida.A prefeita Maria Lucimar garantiu que a situação está sob controle. “Já avisei as autoridades do Estado. Estamos mantendo contato direto com a Defesa Civil e os bombeiros. Por enquanto ainda não há calamidade”, enfatizou. No entanto, em entrevista à Gazeta, o comandante da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Clésio Rodrigues, disse desconhecer qualquer situação anormal no município de Calçoene. “Nós não fomos comunicados de nenhuma forma, seja oficial ou extra-oficialmente. Para a defesa Civil e o Corpo de Bombeiros não está acontecendo nada em Calçoene”, frisou o comandante.No início do mês de março, o órgão deslocou uma equipe ao município a pedido da prefeitura local. Naquela oportunidade ele afirmou não ter encontrado nenhum risco de que a elevação do Rio Calçoene pudesse causar danos aos moradores. Na época, ele também chamou a atenção para a necessidade de estruturação pelas prefeituras do Estado das coordenadorias municipais de defesa civil. “A operacionalização dessas coordenadorias é importante não só para prevenir acidentes, mas também para captar recursos disponíveis na União direcionados para desenvolver projetos em áreas de risco”, observou Rodrigues.De acordo com a assessoria da prefeita, ela segue amanhã (6) com sua equipe técnica à Brasília, para novamente buscar apoio da Bancada Federal – o que foi feito em dezembro do ano passado. Segundo Lucimar a única saída é a construção do murro de arrimo A Gazeta
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