terça-feira, 12 de abril de 2011

Opinião, Notícia e Humor





MANCHETES DO DIA


Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora.





Sarney vai apresentar proposta de consulta popular, que já enfrenta resistências no Senado. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou ontem que pretende submeter aos líderes partidários da Casa uma proposta de revisão do Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003. Diante do clima de comoção nacional provocado pela tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, que deixou 12 adolescentes mortos, Sarney acredita ser possível a realização de um novo referendo popular para tratar do desarmamento. - Desde o princípio, tenho dito que acho possível tomar uma iniciativa nesse sentido. Vou tratar disso na próxima reunião com os líderes dos partidos para ver se temos condições de votar imediatamente uma lei modificando o que foi decidido no referendo, e fazendo um novo referendo - antecipou Sarney. Embora mais de 60% da população brasileira tenham votado contra a proibição do comércio de armas e munições, na consulta realizada no dia 23 de outubro de 2005, Sarney tem esperança de que esse resultado seja revertido num novo referendo. - Rui Barbosa dizia que só quem não muda são as pedras. O que não se deve é mudar do bem para o mal e do mal para o pior. Nós estamos mudando do mal para o bem, de maneira que eu acho que a população vai ser sensível - observou Sarney.






Para ex-presidente, é preciso conquistar as novas classes médias antes que elas sejam atraídas por Dilma Rousseff. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende mudança de estratégia para rearticular as forças de oposição. Segundo o tucano, em vez de buscar o “povão”, envolvido pelo PT, é hora de dirigir as ações para as “novas classes médias”. “Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, isto é, as massas carentes ou pouco informadas, falarão sozinhos”, apontou FHC em texto que sairá nesta semana. (Pág. 1 e Poder, Pág. A4)






Em 2005, a população derrubou proibição do comércio de armas no País, mas resultado não seria impedimento para nova consulta. Para tentar mais uma vez dar uma resposta a um fato que chocou o País, o Senado vai discutir agora a possibilidade de fazer um novo referendo sobre a venda de armas. A proposta será levada pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), aos líderes partidários, na reunião de hoje, como reação ao massacre na Escola Tasso da Silveira, no Rio. Ontem, o governo federal anunciou que vai adiantar o início da Campanha de Desarmamento para 6 de maio. Em 2005, a consulta popular levou à derrubada de um artigo do Estatuto do Desarmamento que proibia o comércio de armas no País. Para Sarney, o resultado contrário ao desarmamento não é um impeditivo para que se realize nova consulta popular. "O que não se deve é mudar do bem para o mal e do mal para o pior. Nós estamos mudando do mal para o bem, de maneira que acho que a população será sensível."






A indefinição da África do Sul, o mais novo país a integrar o Bric, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China, impediu que diplomatas concluíssem ontem comunicado conjunto sobre a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Dilma e os demais chefes de Estado devem assinar o documento em reunião de cúpula na quinta-feira. A presidente brasileira chegou a Pequim na manhã de ontem (23h30 de domingo em Brasília)






A margem da indústria para acomodar aumentos salariais por meio de ganhos de produtividade acabou. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, a produtividade cresceu 4,1%, enquanto a folha de pagamento por trabalhador subiu 3,65%, já descontada a inflação - uma diferença inferior a 0,5 ponto percentual. Em meados do ano passado, a folga superava 6 pontos percentuais. Enquanto a produtividade subia 8,1% em 12 meses até julho de 2010, as despesas salariais acumulavam alta de 1,9%.






Por causa da chuva, semáforos apagaram e semana começou complicada no Grande Recife. População das áreas de risco pede ações definitivas, e não paliativas, como usar lonas nas encostas. (Págs. 1, 13 e Cidades, Pág. 3)






Venda de armas explode no Brasil em cinco anos, desde o plebiscito sobre o desarmamento. Dados da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, obtidos pelo Estado de Minas, mostram que o número de armas de fogo regularmente vendidas no Brasil quase dobrou de 2005 para cá. Daquele ano, quando em consulta popular foi referendado o uso legal de armas, até março deste ano, 635.251 delas foram comercializadas, 43.374 em Minas. Um 32 roubado de seu proprietário foi um dos revólveres usados no massacre de Realengo, que reacendeu a discussão sobre o tema. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, antecipou para 6 de maio o início de nova campanha de desarmamento no país. (Pág. 1)






A campanha nacional que recolherá armas em troca de indenização começará em maio, um mês depois da morte de 12 adolescentes em escola de Realengo. (Págs. 1 e 42) Veja também


ARTIGOS


A TV pública e a Unesco (Correio Braziliense)


Quando estive na sede da Unesco, em Paris, em 2008, estava como presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec) e da Rede Minas, aproveitando viagem em visita à TV francesa, a convite do governo da França. Fui recebido pelo cientista brasileiro Márcio Barbosa, então diretor-geral adjunto do órgão. (Posteriormente ele foi vítima de miopia do governo brasileiro, que deixou de indicá-lo — ou a qualquer outro brasileiro — para a direção-geral da entidade, preferindo um egípcio devoto da queima de livros, que também perdeu a parada. Foi um vexame, ainda mais porque nenhum país é tão multicultural quanto o Brasil.) Em companhia de outros companheiros da Abepec, tive recepção acolhedora por parte dele e, na ocasião, aproveitei para falar-lhe de TV pública. No Brasil esse é um tema que passou por um significativo desenvolvimento conceitual e que carece de se realizar na prática como instrumento da sociedade. Falamos sobre essas percepções e sobre algumas constatações que fiz dialogando ou visitando TVs de outros países europeus, onde as razões da TV pública são inteiramente diferentes das nossas. Sempre expressei o entendimento de que a TV pública brasileira deve priorizar o foco na formação da cidadania, em busca de protagonismo e titularidade de direitos e deveres por parte das pessoas. São questões resolvidas, por exemplo, na Inglaterra, na Alemanha, na França e em tantos outros países bem organizados.


Cem dias de solidão (Correio Braziliense)








Mercosul 20 anos depois (O Estado de S. Paulo)


O plano quinquenal da China (Valor Econômico)


COLUNAS


A reboque das expectativas (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)


É visível a deterioração da credibilidade do Banco Central e do governo na condução das expectativas do mercado. Ninguém mais crê em que a inflação medida pelo IPCA feche o ano em 5,6%, como previu o Banco Central em seu Relatório de Inflação. Ontem, o Relatório de Mercado, feito pelo Banco Central em sua Pesquisa Focus, apontava um salto ao final de 2011 de 6,26%. Uma semana antes, a média das projeções estava nos 6,02% (veja gráfico). Os observadores vão se dando conta das inconsistências dos administradores da política econômica - e não apenas do Banco Central. As apostas do governo em que os preços internacionais das commodities recuarão ou permanecerão estáveis não são coerentes com a hipótese assumida pelas autoridades de recuperação dos países industrializados. E, na semana passada, o Fundo Monetário Internacional divulgou estudo que adverte para o inevitável aumento dos preços do petróleo a mais longo prazo (veja o Confira). Isso significa que não dá para contar com esse fator baixista da inflação interna e é perigoso comprometer o caixa da Petrobrás, que precisa urgentemente investir, para estimular o consumo de combustíveis com preços artificialmente baixos. Os modelos do Banco Central para aferir o pulso da inflação futura levam em conta que os preços da gasolina permanecerão estáveis. Os fatos já desmentem essa projeção, na medida em que os preços internos da gasolina subiram 7,4% nos últimos seis meses, unicamente em razão da alta do etanol que vai na mistura carburante. Fora isso, cada vez mais os observadores entendem que é inevitável a elevação dos preços da própria gasolina, ao passo que parece improvável que os preços internacionais do petróleo recuem para abaixo dos US$ 100 por barril de 159 litros.


AGU derruba acordo milionário de ministro de Lula (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)








Duro na queda (Correio Braziliense - Brasília-DF)


Expectativa nacional (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)


Livre iniciativa (O Globo - Merval Pereira)


O vilão da vez (Correio Braziliense - Brasil S.A)


Onde estudam os filhos deles? (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)




Patrimônio nacional (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)




Projeto de transportes só depois da Páscoa (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)










ECONOMIA




O modelo econômico brasileiro está chegando a um ponto de esgotamento. A grande melhora nos termos de troca, fruto do acelerado crescimento chinês e da alta das commodities, permitiu um ambiente econômico favorável nos últimos anos. O crédito e o consumo dispararam, e nossa economia apresentou taxas razoáveis de crescimento. Os gargalos estruturais, porém, já colocam em xeque esse modelo. A inflação tem rodado acima de 6% ao ano, e não se trata apenas de choque de oferta nas commodities. Há um superaquecimento na demanda, estimulada pelo crédito. O desemprego está em patamares historicamente baixos. Os serviços estão subindo uma média de 8% ao ano, sem sinais de arrefecimento à vista. Enquanto isso, o governo parece viver em negação da realidade, torcendo para que alguma força divina possa aliviar a pressão inflacionária. Sem as reformas estruturais que possibilitariam aumento de poupança doméstica e juros menores, e sem as reformas microeconômicas que reduziriam a burocracia e levariam a um choque de produtividade, o governo acaba refém da política monetária como única ferramenta para conter a inflação. O anúncio de corte nos gastos públicos não passou de propaganda enganosa, uma vez que os gastos serão maiores este ano do que foram em 2010. E o mercado financeiro começa a questionar a autonomia do Banco Central, que parece claramente "atrás da curva". Surge então a questão: a inflação vai ou não sair de controle?




BB admite compra do Eurobank (Correio Braziliense)




BB negocia compra do EuroBank (O Estado de S. Paulo)








Calote se expande (Correio Braziliense)








Demanda seletiva (Valor Econômico)


















































Notas (Correio Braziliense) Novo referendo contra as armas (O Globo)
















Real forte é inevitável (Correio Braziliense)




Servidores param amanhã (Valor Econômico)














POLÍTICA 'Não tinham a clareza da nossa importância'', afirma vereador (O Estado de S. Paulo) José Police Neto, VEREADOR (PSDB), PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SP

Qual avaliação o sr. faz da eleição para a Executiva Municipal? Positiva. O partido teve mais de 80% dos delegados participando. Elegeu uma Executiva, até agora, com um deputado e secretário, Julio Semeghini, mas deixa um espaço de alguns dias para intensificar o diálogo. Por que não houve avanço na composição da Executiva? Parecia que os deputados federais e secretários não tinham a clareza da importância dos parlamentares municipais. A nossa expectativa é que até quinta-feira eles reconheçam uma bancada de 13 vereadores, dos quais 12 anunciam a vontade não só de intensificar sua militância, mas apresentar os projetos que construímos para a cidade. Os vereadores não se sentiram contemplados na Executiva? Os vereadores sempre se sentirão contemplados quando respeitados. Mesmo sem espaço. A secretaria-geral é uma manifestação de respeito? Acredito que sim. Acho que a manifestação de respeito, seja com a secretaria-geral seja com o diálogo mais franco, objetivo e sincero, pode garantir um projeto político para a capital, adverso dos projetos de poder.


















Cinco membros permanentes (Correio Braziliense)


Curta (Valor Econômico) Curtas (Valor Econômico)










Gabinete de peixes e sereias (Correio Braziliense)
















Mais empregos formais (Correio Braziliense)






















Prevenção a passos lentos (Correio Braziliense)






Reciprocidade em pauta (Correio Braziliense)

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