
MANCHETES DO DIA
Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora.
Sarney vai apresentar proposta de consulta popular, que já enfrenta resistências no Senado. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou ontem que pretende submeter aos líderes partidários da Casa uma proposta de revisão do Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003. Diante do clima de comoção nacional provocado pela tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, que deixou 12 adolescentes mortos, Sarney acredita ser possível a realização de um novo referendo popular para tratar do desarmamento. - Desde o princípio, tenho dito que acho possível tomar uma iniciativa nesse sentido. Vou tratar disso na próxima reunião com os líderes dos partidos para ver se temos condições de votar imediatamente uma lei modificando o que foi decidido no referendo, e fazendo um novo referendo - antecipou Sarney. Embora mais de 60% da população brasileira tenham votado contra a proibição do comércio de armas e munições, na consulta realizada no dia 23 de outubro de 2005, Sarney tem esperança de que esse resultado seja revertido num novo referendo. - Rui Barbosa dizia que só quem não muda são as pedras. O que não se deve é mudar do bem para o mal e do mal para o pior. Nós estamos mudando do mal para o bem, de maneira que eu acho que a população vai ser sensível - observou Sarney.
Para ex-presidente, é preciso conquistar as novas classes médias antes que elas sejam atraídas por Dilma Rousseff. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende mudança de estratégia para rearticular as forças de oposição. Segundo o tucano, em vez de buscar o “povão”, envolvido pelo PT, é hora de dirigir as ações para as “novas classes médias”. “Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, isto é, as massas carentes ou pouco informadas, falarão sozinhos”, apontou FHC em texto que sairá nesta semana. (Pág. 1 e Poder, Pág. A4)
Em 2005, a população derrubou proibição do comércio de armas no País, mas resultado não seria impedimento para nova consulta. Para tentar mais uma vez dar uma resposta a um fato que chocou o País, o Senado vai discutir agora a possibilidade de fazer um novo referendo sobre a venda de armas. A proposta será levada pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), aos líderes partidários, na reunião de hoje, como reação ao massacre na Escola Tasso da Silveira, no Rio. Ontem, o governo federal anunciou que vai adiantar o início da Campanha de Desarmamento para 6 de maio. Em 2005, a consulta popular levou à derrubada de um artigo do Estatuto do Desarmamento que proibia o comércio de armas no País. Para Sarney, o resultado contrário ao desarmamento não é um impeditivo para que se realize nova consulta popular. "O que não se deve é mudar do bem para o mal e do mal para o pior. Nós estamos mudando do mal para o bem, de maneira que acho que a população será sensível."
A indefinição da África do Sul, o mais novo país a integrar o Bric, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China, impediu que diplomatas concluíssem ontem comunicado conjunto sobre a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Dilma e os demais chefes de Estado devem assinar o documento em reunião de cúpula na quinta-feira. A presidente brasileira chegou a Pequim na manhã de ontem (23h30 de domingo em Brasília)
A margem da indústria para acomodar aumentos salariais por meio de ganhos de produtividade acabou. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, a produtividade cresceu 4,1%, enquanto a folha de pagamento por trabalhador subiu 3,65%, já descontada a inflação - uma diferença inferior a 0,5 ponto percentual. Em meados do ano passado, a folga superava 6 pontos percentuais. Enquanto a produtividade subia 8,1% em 12 meses até julho de 2010, as despesas salariais acumulavam alta de 1,9%.
Por causa da chuva, semáforos apagaram e semana começou complicada no Grande Recife. População das áreas de risco pede ações definitivas, e não paliativas, como usar lonas nas encostas. (Págs. 1, 13 e Cidades, Pág. 3)
Venda de armas explode no Brasil em cinco anos, desde o plebiscito sobre o desarmamento. Dados da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, obtidos pelo Estado de Minas, mostram que o número de armas de fogo regularmente vendidas no Brasil quase dobrou de 2005 para cá. Daquele ano, quando em consulta popular foi referendado o uso legal de armas, até março deste ano, 635.251 delas foram comercializadas, 43.374 em Minas. Um 32 roubado de seu proprietário foi um dos revólveres usados no massacre de Realengo, que reacendeu a discussão sobre o tema. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, antecipou para 6 de maio o início de nova campanha de desarmamento no país. (Pág. 1)
A campanha nacional que recolherá armas em troca de indenização começará em maio, um mês depois da morte de 12 adolescentes em escola de Realengo. (Págs. 1 e 42)
Veja também

ARTIGOS
A TV pública e a Unesco (Correio Braziliense)
Quando estive na sede da Unesco, em Paris, em 2008, estava como presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec) e da Rede Minas, aproveitando viagem em visita à TV francesa, a convite do governo da França. Fui recebido pelo cientista brasileiro Márcio Barbosa, então diretor-geral adjunto do órgão. (Posteriormente ele foi vítima de miopia do governo brasileiro, que deixou de indicá-lo — ou a qualquer outro brasileiro — para a direção-geral da entidade, preferindo um egípcio devoto da queima de livros, que também perdeu a parada. Foi um vexame, ainda mais porque nenhum país é tão multicultural quanto o Brasil.) Em companhia de outros companheiros da Abepec, tive recepção acolhedora por parte dele e, na ocasião, aproveitei para falar-lhe de TV pública. No Brasil esse é um tema que passou por um significativo desenvolvimento conceitual e que carece de se realizar na prática como instrumento da sociedade. Falamos sobre essas percepções e sobre algumas constatações que fiz dialogando ou visitando TVs de outros países europeus, onde as razões da TV pública são inteiramente diferentes das nossas. Sempre expressei o entendimento de que a TV pública brasileira deve priorizar o foco na formação da cidadania, em busca de protagonismo e titularidade de direitos e deveres por parte das pessoas. São questões resolvidas, por exemplo, na Inglaterra, na Alemanha, na França e em tantos outros países bem organizados.
Cem dias de solidão (Correio Braziliense)
De Lula para Dilma (O Globo)
Dificuldades em Paris (O Globo)
Duas visões a respeito do regulador bancário brasileiro (Valor Econômico)
Mercosul 20 anos depois (O Estado de S. Paulo)
O plano quinquenal da China (Valor Econômico)
COLUNAS
A reboque das expectativas (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
É visível a deterioração da credibilidade do Banco Central e do governo na condução das expectativas do mercado. Ninguém mais crê em que a inflação medida pelo IPCA feche o ano em 5,6%, como previu o Banco Central em seu Relatório de Inflação. Ontem, o Relatório de Mercado, feito pelo Banco Central em sua Pesquisa Focus, apontava um salto ao final de 2011 de 6,26%. Uma semana antes, a média das projeções estava nos 6,02% (veja gráfico). Os observadores vão se dando conta das inconsistências dos administradores da política econômica - e não apenas do Banco Central. As apostas do governo em que os preços internacionais das commodities recuarão ou permanecerão estáveis não são coerentes com a hipótese assumida pelas autoridades de recuperação dos países industrializados. E, na semana passada, o Fundo Monetário Internacional divulgou estudo que adverte para o inevitável aumento dos preços do petróleo a mais longo prazo (veja o Confira). Isso significa que não dá para contar com esse fator baixista da inflação interna e é perigoso comprometer o caixa da Petrobrás, que precisa urgentemente investir, para estimular o consumo de combustíveis com preços artificialmente baixos. Os modelos do Banco Central para aferir o pulso da inflação futura levam em conta que os preços da gasolina permanecerão estáveis. Os fatos já desmentem essa projeção, na medida em que os preços internos da gasolina subiram 7,4% nos últimos seis meses, unicamente em razão da alta do etanol que vai na mistura carburante. Fora isso, cada vez mais os observadores entendem que é inevitável a elevação dos preços da própria gasolina, ao passo que parece improvável que os preços internacionais do petróleo recuem para abaixo dos US$ 100 por barril de 159 litros.
AGU derruba acordo milionário de ministro de Lula (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Commodities puxam o Ibovespa para baixo (Valor Econômico)
Custo/benefício e legítima defesa (Valor Econômico)
DIs reforçam meio ponto de alta na Selic (Valor Econômico)
Duro na queda (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Expectativa nacional (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Livre iniciativa (O Globo - Merval Pereira)
O vilão da vez (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Onde estudam os filhos deles? (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Parâmetros para a política fiscal (Valor Econômico)
Patrimônio nacional (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Política econômica entusiasma o PT (Valor Econômico)
Projeto de transportes só depois da Páscoa (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
ECONOMIA
A economia brasileira encontra-se em uma encruzilhada (Valor Econômico)
O modelo econômico brasileiro está chegando a um ponto de esgotamento. A grande melhora nos termos de troca, fruto do acelerado crescimento chinês e da alta das commodities, permitiu um ambiente econômico favorável nos últimos anos. O crédito e o consumo dispararam, e nossa economia apresentou taxas razoáveis de crescimento. Os gargalos estruturais, porém, já colocam em xeque esse modelo. A inflação tem rodado acima de 6% ao ano, e não se trata apenas de choque de oferta nas commodities. Há um superaquecimento na demanda, estimulada pelo crédito. O desemprego está em patamares historicamente baixos. Os serviços estão subindo uma média de 8% ao ano, sem sinais de arrefecimento à vista. Enquanto isso, o governo parece viver em negação da realidade, torcendo para que alguma força divina possa aliviar a pressão inflacionária. Sem as reformas estruturais que possibilitariam aumento de poupança doméstica e juros menores, e sem as reformas microeconômicas que reduziriam a burocracia e levariam a um choque de produtividade, o governo acaba refém da política monetária como única ferramenta para conter a inflação. O anúncio de corte nos gastos públicos não passou de propaganda enganosa, uma vez que os gastos serão maiores este ano do que foram em 2010. E o mercado financeiro começa a questionar a autonomia do Banco Central, que parece claramente "atrás da curva". Surge então a questão: a inflação vai ou não sair de controle?
Aposta de alta de 0,50 pp na Selic ganha força e juros sobem (O Estado de S. Paulo)
BB admite compra do Eurobank (Correio Braziliense)
BB negocia compra de EuroBank, nos EUA (Valor Econômico)
BB negocia compra do EuroBank (O Estado de S. Paulo)
Bono se reúne com Mantega e Lula (O Globo)
Brasil ganha espaço nos planos da Eurocopter (Valor Econômico)
Brasil quer agregar valor ao investimento chinês (O Estado de S. Paulo)
Calote se expande (Correio Braziliense)
Contratação de equipamentos locais enfrenta gargalos (O Estado de S. Paulo)
Dassault intensifica negociações (Valor Econômico)
Demanda seletiva (Valor Econômico)
Desemprego e dívida vão durar no mundo rico (O Estado de S. Paulo)
Dilma promete facilidades a empreendedor (O Globo)
Déficit externo do Brasil vai crescer, alerta FMI (O Estado de S. Paulo)
Em S.Paulo, usina enfrenta greve de 1,5 mil empregados (O Estado de S. Paulo)
Embraer confirma compra de jatos para evitar fim de fábrica na China (O Estado de S. Paulo)
Empresários pedem ação contra câmbio chinês (O Estado de S. Paulo)
Estatal enfrenta oposição de maoris na Nova Zelândia (O Estado de S. Paulo)
Falta de escritórios coloca São Paulo e Rio entre as mais caras do mundo (Valor Econômico)
FMI alerta para alta dos preços latinos (Correio Braziliense)
FMI prevê que déficit do País crescerá (O Estado de S. Paulo)
Fusões atraem companhias de fora (Correio Braziliense)
Huawei anuncia investimentos de US$ 350 milhões (O Estado de S. Paulo)
Inflação no teto da meta (O Globo)
Itaipu custará mais US$ 3,12 bi ao país (Correio Braziliense)
Jirau negocia e volta a operar (Valor Econômico)
Marfrig fecha parcerias de US$ 300 mi e fortalece presença na China (O Estado de S. Paulo)
Mercado já prevê inflação de 6,26% (Correio Braziliense)
Mercado já vê inflação perto do teto da meta (O Estado de S. Paulo)
Na elite da burocracia, 6,7 mil não têm concurso (O Estado de S. Paulo)
Ninguém segura esse crédito (O Globo)
Notas (Correio Braziliense) Novo referendo contra as armas (O Globo)
Obras de construção da usina hidrelétrica de Jirau são retomadas (O Estado de S. Paulo)
Operadoras querem subsídio para banda larga (O Estado de S. Paulo)
País libera compra de carne suína brasileira (O Estado de S. Paulo)
Petrobrás lidera ranking de contratação de sondas (O Estado de S. Paulo)
Poço comprova produtividade do pré-sal (O Estado de S. Paulo)
Presidente do IRB diz que meta é internacionalizar (Valor Econômico)
Real forte é inevitável (Correio Braziliense)
Responsável por Santo Antônio deixa Odebrecht (Valor Econômico)
Servidores param amanhã (Valor Econômico)
Sindipeças pede mudanças para reverter déficit (Valor Econômico)
Sob controle do Banco do Brasil, IRB terá gestão privada (Valor Econômico)
Sucessão na Funcef entra na reta final (Valor Econômico)
Teles querem contrapartida do governo (Valor Econômico)

Qual avaliação o sr. faz da eleição para a Executiva Municipal? Positiva. O partido teve mais de 80% dos delegados participando. Elegeu uma Executiva, até agora, com um deputado e secretário, Julio Semeghini, mas deixa um espaço de alguns dias para intensificar o diálogo. Por que não houve avanço na composição da Executiva? Parecia que os deputados federais e secretários não tinham a clareza da importância dos parlamentares municipais. A nossa expectativa é que até quinta-feira eles reconheçam uma bancada de 13 vereadores, dos quais 12 anunciam a vontade não só de intensificar sua militância, mas apresentar os projetos que construímos para a cidade. Os vereadores não se sentiram contemplados na Executiva? Os vereadores sempre se sentirão contemplados quando respeitados. Mesmo sem espaço. A secretaria-geral é uma manifestação de respeito? Acredito que sim. Acho que a manifestação de respeito, seja com a secretaria-geral seja com o diálogo mais franco, objetivo e sincero, pode garantir um projeto político para a capital, adverso dos projetos de poder.
Campos amplia base e muda equipe em PE (Valor Econômico)
Carne suína brasileira é liberada (Correio Braziliense)
Cartunista recua e diz que charge de Lula é dele (O Estado de S. Paulo)
Caso Temer: procurador pede arquivamento (O Globo)
Cid Gomes cria fundo estadual para a saúde no CE (Valor Econômico)
Cinco membros permanentes (Correio Braziliense)
DILMA BUSCA ACORDO SOBRE CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU (Correio Braziliense)
Dilma nomeia outro do PMDB, mas não chama ex-ministro (O Estado de S. Paulo)
Divisão no PSDB pode levar a êxodo (Valor Econômico)
FAB fecha acordo para modernizar caças (O Globo)
Gabinete de peixes e sereias (Correio Braziliense)
Gestão Lula extrapolou meta que ela mesma criou (O Estado de S. Paulo)
Governo de SP articula para evitar racha tucano (O Estado de S. Paulo)
Haddad: TCEs devem fiscalizar verbas (O Globo)
Invasores e invadidos em comunhão (O Globo)
Irresponsabilidade educacional (O Globo)
Jaqueline Roriz se cala sobre denúncias (O Globo)
Justiça barra pagamentos a amigo de Hélio Costa (O Estado de S. Paulo)
Mais empregos formais (Correio Braziliense)
Mantega tenta influir no BC com indicação de economista para diretoria (Valor Econômico)
No Senado, ponto controla cada vez menos (O Globo)
Pauta inclui repasses para educação e saúde (Valor Econômico)
Perillo empresta de Judiciário para pagar funcionalismo (Valor Econômico)
Petrobrás revê compra de sonda nacional (O Estado de S. Paulo)
Plano não pune fraudes na Educação (O Globo)
Presente no plenário e no futevôlei (Correio Braziliense)
Preservar cargo foi prioridade em RR (Valor Econômico)
Prevenção a passos lentos (Correio Braziliense)
Preço da gasolina gera impasse (Correio Braziliense)
Procurador pede ao STF para arquivar inquérito contra Temer (O Estado de S. Paulo)
Reciprocidade em pauta (Correio Braziliense)
Nenhum comentário:
Postar um comentário