quinta-feira, 14 de abril de 2011

Opinião, Notícia e Humor




MANCHETES DO DIA

Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora.



Para Marco Aurélio e Lewandowski, medida do CNJ fere a autonomia. Não só desembargadores e servidores do Judiciário reagiram à decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de fixar um horário para o atendimento ao público nos tribunais do país. Dois ministros do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski, também se opuseram ao CNJ, argumentando que os tribunais devem ter autonomia administrativa e financeira. Na semana retrasada, o CNJ determinara o atendimento ao público das 9h às 18h, mas anteontem, sob pressão, recuou e permitiu uma parada para a “siesta” no almoço. Mesmo assim, Marco Aurélio insistiu: “O Brasil é um país continental. Há de se atender às peculiaridade. Creio que há coisas muito mais importantes para o conselho se ocupar.” O presidente do Colégio dos Presidentes dos Tribunais de Justiça, Marcus Faver, disse que, mesmo com o passo atrás do CNJ, pretende recorrer ao STF, alegando que a norma é inconstitucional. (Págs. 1 e 3)



Presidente orienta base no Senado a aprovar lei de acesso a papéis ultrassecretos. A presidente Dilma Rousseff deu sinal verde para acabar com o sigilo eterno de documentos públicos classificados como ultrassecretos. Hoje, o acesso é proibido por 30 anos, mas o prazo pode ser renovado indefinidamente, como ocorreu nos governos FHC e Lula. A presidente ordenou que a base do governo acelere no Senado a votação do projeto de lei de direito de acesso a informações públicas, já aprovado na Câmara. (Pág. 1 e Poder, Pág. A4)



Deputados do baixo clero e integrantes da bancada feminina desencadearam operação para salvar o mandato de Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada num vídeo, revelado pelo Estado, recebendo dinheiro de esquema de corrupção no Distrito Federal. Um dos argumentos é o de que ela não era deputada na ocasião – o vídeo é de 2006. Puni-la abriria precedente para que outros parlamentares sejam cassados por irregularidades do passado. Outro argumento é o de que a prática de caixa dois de campanha, usada na defesa da deputada, é algo comum entre os políticos. “Todos recebem. Não vou ser hipócrita”, disse o deputado Onofre Agostini (DEM-SC), que apoia Jaqueline. (Pág. 1 e Nacional, Pág. A4)



Os cortes no Orçamento e a proibição das contratações de servidores atingiram todo o governo federal, menos o órgão responsável pelo controle dos gastos.A pasta da ministra Miriam Belchior convocou ontem 99 aprovados da sua última seleção. Planejamento suspende nomeações, mas chama 99 concursados para o seu próprio quadro. O mau exemplo vem mesmo de casa. Enquanto candidatos a concursos públicos em todo o Brasil perdem as esperanças com a proximidade do fim da validade dos certames, o Ministério do Planejamento publicou ontem, no Diário Oficial da União, a nomeação de 99 aprovados para o cargo de analista de Planejamento e Orçamento da carreira do próprio órgão. A medida contraria portaria publicada em 28 de março e assinada pela própria ministra Miriam Belchior. A norma, além de suspender, por tempo indeterminado, os efeitos de publicações anteriores que autorizavam a realização de seleções ou o preenchimento de cargos no Poder Executivo, determinava que outras nomeações só poderiam ser feitas com autorização expressa da ministra. Pelo portaria, até mesmo os órgãos que haviam iniciado cursos de formação, embora pudessem concluí-los, dependeriam de nova autorização do governo para convocar os aprovados. A homologação do resultado final do concurso do Planejamento foi publicada em 1º de março. Conforme as regras do edital de abertura, a seleção teria validade de seis meses, prorrogáveis por igual período. Os novos servidores receberão salário de R$ 12,9 mil.




A persistência da inflação dos alimentos colocou o Banco Central em alerta e o levou a criar um grupo especial para monitorar de perto a variação dos preços das commodities e dos alimentos básicos. O Valor apurou que o presidente do BC, Alexandre Tombini, mobilizou, na quinta-feira passada, um grupo de especialistas do governo para aprofundar o debate e avaliar as tendências da inflação dos alimentos. Ele já recebeu no BC o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e sua equipe para discutir o tema. E mantém conversas com técnicos da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário. Na reunião no BC, a primeira de uma série programada, a avaliação geral indicou uma "forte pressão de demanda" sem a devida resposta na elevação da oferta de alimentos. Houve consenso de que os preços devem ceder em maio, mas tendem a voltar a subir bastante no segundo semestre. O que mais assustou o BC foi a constatação de que há uma alta disseminada nos alimentos, com vários produtos subindo ao mesmo tempo. Estão no radar do BC o monitoramento de commodities como soja, milho, café e algodão, além de produtos básicos como arroz, feijão e hortigranjeiros. O "sinal vermelho" acendeu, segundo as avaliações, porque os preços já estão em alta desde 2010 e a expectativa de que recuariam em fevereiro não se confirmou. (Págs. 1, A3 e C1)



Estado fará esforço para trazer para o Vale da Eletrônica, na Região Sul, o investimento de US$ 12 bilhões anunciado pela empresa de Taiwan Honhai, proprietária da Foxconn, para a produção de tablets no Brasil. A disputa pela unidade, que vai gerar 100 mil empregos, será com o Rio e, principalmente, São Paulo, onde já há duas plantas da Foxconn. Minas pleiteará a fábrica de iPads como uma compensação do governo federal por não ter mantido o compromisso de implantar na Grande BH o polo acrílico da Petrobras. (Págs. 1 e 14)



Ao comparar consulta a “cortina de fumaça”, Ordem aponta que debate reaberto no Congresso após massacre desvia foco da criminalidade e do tráfico de armas. RS lidera apreensão de armas contrabandeadas. Em artigos, as razões dos dois lados em confronto. (Págs. 1, 4, 5, 46 e Artigos, Pág. 19) Veja também

ARTIGOS


A dor inconsolável das famílias que perderam suas crianças na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, desperta consternada solidariedade. Ver adolescentes executados no espaço sagrado e aparentemente seguro da sala de aula é mais absurdo ainda e nos impõe profunda reflexão.



Negócio da China (O Estado de S. Paulo)




COLUNAS

Além dos jardins (Correio Braziliense - Brasília-DF)

Superou as expectativas do governo — e muito — a bancada formada pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab no Congresso. Com 32 deputados e dois senadores, além de um governador e cinco vice-governadores, o movimento para a criação do novo PDS ganhou fôlego semelhante ao de outras dissidências importantes, como as que levaram à formação do antigo PFL (DEM) e do PSDB nos anos 1980. » » » O governo acreditava que Kassab conquistaria no máximo 25 deputados, enquanto a oposição tentou contê-lo em torno de 15. Depois de muito disse me disse, chantagens e dissimulações de alguns participantes da baldeação, o prefeito de São Paulo provou que tinha mais bala na agulha do que imaginavam o governo e a oposição. Também são estrelas do novo partido o governador do Amazonas, Omar Aziz, que deixa o nanico PMN, e a senadora Kátia Abreu (TO), que rompeu com o DEM. » » » Nos bastidores, houve estímulo de líderes governistas interessados em enfraquecer ainda mais a oposição no Congresso, mas não a ponto de que o novo partido surgisse com bancada tão forte. Foi intensa também a articulação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que vê com bons olhos o surgimento de uma legenda aliada e a possibilidade futura de uma eventual fusão do velho PSB com o novo PSD, o que lhe daria mais projeção nacional. Kassab diz que o novo PSD é uma sigla independente, mas sua bancada vai integrar a base do governo.

Calma com a festa na China (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)

Dilma se sai bem (Correio Braziliense - Brasil S.A)

Diálogo reaberto (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)

Escassez de mão de obra? (Valor Econômico)


Governo põe oposição no lugar (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)

Herança maldita (O Globo - Merval Pereira)


Multa de R$ 50 mil contra o Cruzeiro (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)



Ou todos, ou ninguém (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)

Palavra de honra (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)

PMDB propõe percentual da receita para saúde (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)

Reinvenção da indústria (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)


ECONOMIA


Marcos Jank, Presidente da União da Indústria da cana-de-açúcar. A escalada do preço do etanol nos últimos meses provocou reações no governo e na população, que deixou de abastecer com o combustível renovável. Mas, segundo o presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, o problema vai acabar na semana que vem. "Já temos 90 usinas moenda cana." Em entrevista ao Estado, o executivo criticou a tentativa do governo de taxar o açúcar e disse que não vê problemas em ser regulado pela Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP). "O que não pode é haver medidas que afugentem o investidor."



















Contexto (Valor Econômico) Crédito moderado (Correio Braziliense)


Debêntures da Celpe (Valor Econômico)


Destaques (Valor Econômico)




Entrada de dólares diminui (Correio Braziliense)



Expansão perde força (Correio Braziliense)












Lucro em detalhe (Valor Econômico)




Mercado em expansão (Valor Econômico)





Obama propõe cortes (Correio Braziliense)












Sinopec e Petrobras (Valor Econômico)






POLÍTICA


"Qual é o bobo que vai deixar de lado o povão nas eleições? Eu não sou um idiota". Indignado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 79 anos, diz que foi mal interpretado no artigo de sua autoria, divulgado pelo PSDB e amplamente criticado por correligionários. No texto, o presidente de honra do partido diz que se os tucanos persistirem em disputar com o PT a influência sobre os movimentos sociais ou o "povão", o partido falará sozinho.





BRICs afinam o discurso (Correio Braziliense)





Comércio em crescimento (Correio Braziliense)


Curtas (Valor Econômico)







Escritura ausente (Correio Braziliense)








Médici era o alvo em 1972 (Correio Braziliense)



O primeiro revés (Correio Braziliense)


Passeio pela Cidade Proibida (Correio Braziliense)







PSD surge com 32 deputados (Correio Braziliense)










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