Após um dia inteiro de negociações políticas e duas sessões
extraordinárias adiadas, o governo conseguiu que a Câmara de Deputados
aprovasse ontem, por meio de votação simbólica, o texto principal da Medida
Provisória dos Portos, que regula o setor portuário no País. Os parlamentares
continuavam, na noite de ontem, a discutir 33 emendas ao texto que ainda
poderiam mudar a proposta. Para não perder a validade, a medida provisória
precisa ser votada até amanhã pelo Senado. O governo acionou todos os ministros
e colocou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) em campo para negociações na
Casa. A aprovação só foi possível depois que o Planalto aceitou mudança
proposta pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que diz respeito à
possibilidade de arbitragem para solução de litígios envolvendo contratos de
arrendamento. Até a aprovação do texto-base, o dia foi marcado por tumulto e
confusão no plenário. Os deputados Anthony Garotinho (PR-RJ) e Ronaldo Caiado
(DEM-GO) trocaram acusações. Após o bate-boca, Toninho Pinheiro (PP-MG) tentou
abrir uma faixa contra o governo. Seguranças da Casa foram acionados e o
parlamentar foi retirado do plenário por colegas.
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