Em entrevista ao site da UOL, ontem, o pré-candidato do Psol à Presidência da República, senador Randolfe Rodrigues (foto), revelou que nunca tomou um porre na vida nem fumou maconha, criticou a própria voz, na opinião dele “estridente demais”, e que vai recusar doações de bancos à sua campanha.
O parlamentar confessou que não precisa, mas vai continuar usando óculos, porque o eleitorado o associa a ele. Preocupado com a imagem, fez luzes no cabelo e tentará correr atrás do prejuízo para eliminar os “dois quilinhos” a mais que já ganhou na pré-campanha. Randolfe foi duas vezes deputado estadual pelo PT, e migrou para o Psol em 2005. Em 2010 foi eleito senador com 203 mil votos (o mais votado no estado) e, aos 38 anos, três anos a mais que o mínimo para ocupar o cargo, tornou-se o senador mais jovem da atual legislatura. O político pelo Amapá, que saiu do zero e atingiu um por cento das intenções de votos na última pesquisa do Datafolha, publicada no começo de maio, apresenta-se como contraponto às principais pré-candidaturas – Dilma Rousseff (PT), senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) –, mas diz estar ciente das dificuldades que terá pela frente: “Meus três principais adversários têm jatinho, né? E a gente tem que ter a boa vontade dos amigos, de carro e avião de carreira. Então, tem com certeza uma desigualdade nas campanhas, mas ‘c'est la vie', assim que é a vida, vamos fazer a campanha assim mesmo”.
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