Três
anos e meio depois do prazo de conclusão fixado pelo então presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff inaugurou nesta quinta-feira,
22, trecho de 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul que liga Anápolis (GO) a
Palmas (TO). Ao inaugurar o trecho, Dilma agradeceu o senador José Sarney
(PMDB-AP) pela concepção da obra - o projeto da ferrovia é de 1987 - atacou
gestões de antecessores e afirmou que o seu governo tem vontade política para
enfrentar problemas e "não ficar chorando pelas esquinas". "Nós
herdamos algo importante do senador e ex-presidente da República José Sarney,
que foi a concepção de que era importante fazer a Ferrovia Norte-Sul",
disse a presidente, que aproveitou o evento e cumprimentou operários, posou
para fotos, foi aplaudida e ganhou até elogios do governador de Goiás, Marconi
Perillo (PSDB). Em setembro de 2010, Lula promoveu uma cerimônia de
"inserção dos trilhos de ligação entre os Estados de Goiás e
Tocantins" e prometeu na ocasião a entrega do trecho Anápolis-Palmas para
dezembro daquele ano. O trecho pronto, no entanto, só foi entregue nesta
quinta. Em março de 2012, Dilma visitou Anápolis para verificar o andamento da
ferrovia. Na época, balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
previa a entrega do trecho Anápolis-Palmas para julho daquele ano. A obra
custou R$ 4,2 bilhões. Atraso. Ao comentar o atraso na entrega da
Norte-Sul, a presidente lembrou que todo o processo da ferrovia demorou 27
anos. "O Brasil (de antes) tinha parado de investir. Nós recuperamos a
iniciativa do investimento em ferrovias", disse.
O Estado de S. Paulo
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