terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sarney diz que crise passou e Amapá vai recuperar tempo perdido

Senador diz que trabalha para liberar as amarras que impedem a pronta construção da ponte sobre o rio Jari

O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB/AP) desembarcou ontem em Macapá para participar dos eventos alusivos ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré mas também para parti-cipar de reuniões de trabalho com o governador Waldez Góes e outras lideranças locais. Falando aos jorna-listas, Sarney se disse otimista de que com a saída do país dos piores momentos da crise, as obras de infraestrutura sejam retomadas, o que para o Amapá significa muito para alavancar o desenvolvimento.
Segundo o senador, entre as obras que o Amapá estará tocando a passos largos está a pavimentação do trecho sul da BR-156, ligando Macapá a Laranjal do Jari, região que também comemora a liberação para a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Jari. "Nós que-remos unir esforços para garantir agilidade na liberação das amarras que têm atrapalhado a execução desses serviços", disse Sarney.
O ex-presidente da República não deixou de comentar fatos internacionais relevantes, como a escolha do presidente norte-americano, Barack Obama, como vencedor do prêmio Nobel da Paz deste ano. "Foi merecido", disse Sarney, que também elogiou a bem-sucedida viagem do governador Waldez Góes aos Estados Unidos, na semana passada, onde participou de um congresso sobre mudanças climáticas na Ca-lifórnia.
Várias lideranças políticas foram ao aeroporto de Macapá recepcionar Sarney, entre elas o próprio governador do Estado, os senadores Gilvam Borges (PMDB/AP) e Papaléo Paes (PSDB/AP), além do deputado federal Davi Alcolumbre (DEM), o ex-prefeito de Macapá Raimundo Azevedo Costa, vereadores, secretários estaduais e municipais, assim como lideranças de várias entidades.
Depois de um concorrido almoço na Residência Oficial do Estado, que contou com a participação do prefeito de Macapá, Roberto Góes, todos se reuniram no Palácio do Setentrião, onde aprofundaram entendimentos para que nenhuma emenda parlamentar ao orçamento da União deste ano, fique sem o respectivo projeto e, conseqüentemente, a liberação efetiva dos recursos para a execução das obras.

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