Shyley Saissem
Depois de quase três anos de espera, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Macapá (CMM), Leury Farias (PP), finalmente assumiu, nesta terça-feira, 10, a vaga de deputado estadual na lugar de Jorge Souza (PCB). Souza perdeu o mandato depois de ter sido julgado e condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) num processo sobre compra de votos, nas eleições de 2006. De acordo com o processo, o ex-deputado usava o Instituto Sócio Cultural e Ambiental do Amapá (Isama), uma escola de informática de sua propriedade, para pressionar os alunos a votarem nele. Leury Farias foi o segundo colocado nas eleições de 2006 pela coligação “Frente de Esquerda”, que reunia o PCB, PSOL e PSTU com 4.384 votos. Na época, tanto Farias como Souza pertenciam ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).O Termo de Posse foi da Mesa Diretora da Assembleia foi lido pelo primeiro-secretário da Casa deputado estadual Dalto Martins. A Sessão Solene presidida pelo deputado Jorge Amanajás (PSDB), e coube ao deputado Edinho Duarte, colega de partido de Farias, dá as boas vindas ao novo membro do Parlamento amapaense. O PP agora passa a ter dois parlamentares na casa. Em seu discurso, Leury Farias disse que não se sentia um usurpador do mandato de ninguém, por ter conseguido a cassação de Jorge Souza. “Não estou ocupando o lugar de ninguém. No julgamento aqui [no TRE] o deputado cassado não conseguiu comprovar sua inocência”, disse. Farias faz essa afirmação baseada no fato de que no julgamento realizado no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP), o resultado do julgamento foi empate (4 x 4). O voto de desempate foi dado pelo presidente do TRE/AP a época, desembargador Gilberto Pinheiro. No julgamento dos recursos no TSE, Leury Farias não perdeu um processo. Ele também disse que não se arrepende de ter lutado pelo mandato e se tivesse que fazer tudo de novo não exitaria um instante em tomar a mesma medida. “Faria tudo de novo porque não poderia abrir mão dessa lei, a 41-A, que surgiu no seio dos movimentos sociais puxados pela OAB e CNBB”, lembrou. Com a posse de Leury Farias, o ex-deputado Jorge Souza entra para a história da política amapaense como o primeiro membro do parlamento amapaense a ter o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos.
Depois de quase três anos de espera, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Macapá (CMM), Leury Farias (PP), finalmente assumiu, nesta terça-feira, 10, a vaga de deputado estadual na lugar de Jorge Souza (PCB). Souza perdeu o mandato depois de ter sido julgado e condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) num processo sobre compra de votos, nas eleições de 2006. De acordo com o processo, o ex-deputado usava o Instituto Sócio Cultural e Ambiental do Amapá (Isama), uma escola de informática de sua propriedade, para pressionar os alunos a votarem nele. Leury Farias foi o segundo colocado nas eleições de 2006 pela coligação “Frente de Esquerda”, que reunia o PCB, PSOL e PSTU com 4.384 votos. Na época, tanto Farias como Souza pertenciam ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).O Termo de Posse foi da Mesa Diretora da Assembleia foi lido pelo primeiro-secretário da Casa deputado estadual Dalto Martins. A Sessão Solene presidida pelo deputado Jorge Amanajás (PSDB), e coube ao deputado Edinho Duarte, colega de partido de Farias, dá as boas vindas ao novo membro do Parlamento amapaense. O PP agora passa a ter dois parlamentares na casa. Em seu discurso, Leury Farias disse que não se sentia um usurpador do mandato de ninguém, por ter conseguido a cassação de Jorge Souza. “Não estou ocupando o lugar de ninguém. No julgamento aqui [no TRE] o deputado cassado não conseguiu comprovar sua inocência”, disse. Farias faz essa afirmação baseada no fato de que no julgamento realizado no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP), o resultado do julgamento foi empate (4 x 4). O voto de desempate foi dado pelo presidente do TRE/AP a época, desembargador Gilberto Pinheiro. No julgamento dos recursos no TSE, Leury Farias não perdeu um processo. Ele também disse que não se arrepende de ter lutado pelo mandato e se tivesse que fazer tudo de novo não exitaria um instante em tomar a mesma medida. “Faria tudo de novo porque não poderia abrir mão dessa lei, a 41-A, que surgiu no seio dos movimentos sociais puxados pela OAB e CNBB”, lembrou. Com a posse de Leury Farias, o ex-deputado Jorge Souza entra para a história da política amapaense como o primeiro membro do parlamento amapaense a ter o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos.
Aguardem!!
Em breve blog "Noticias do Amapá"
Nenhum comentário:
Postar um comentário