Declaração de Chávez sobre possibilidade de guerra no continente é "absoluta insensatez", diz Sarney
O presidente do Senado, José Sarney, classificou nesta segunda-feira (9) como "despropositada" e "absoluta insensatez"a declaração do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sobre a possibilidade de guerra entre seu país e a Colômbia. Para ele, no entanto, a fala de Chávez não deve afetar o exame da adesão da Venezuela ao Mercosul, que está na pauta do Senado. A análise foi feita em entrevista aos jornalistas.
- Acho que [a declaração] é tão despropositada que dificilmente será levada em consideração - disse.
No domingo, o presidente da Venezuela disse no rádio e na TV que a população e o exército devem se preparar para a guerra como forma de garantir a paz e citou a Colômbia e os Estados Unidos como possíveis agressores.
Sarney disse que "não há vislumbre de qualquer hipótese de guerra no continente" e que possíveis atritos entre os vizinhos do Brasil deverão ser resolvidos pelos organismos internacionais competentes.
Na entrevista, o presidente do Senado acrescentou que ainda não há absoluta certeza de que a votação do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul ocorra nesta semana em Plenário. Ele disse que é preciso reunir os líderes para definir os itens que serão votados.
Sarney reiterou que é contrário ao ingresso da Venezuela no Mercosul, por considerar que o país não vive plenamente o regime democrático, o que contraria as regras de adesão ao bloco.
O presidente do Senado, José Sarney, classificou nesta segunda-feira (9) como "despropositada" e "absoluta insensatez"a declaração do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sobre a possibilidade de guerra entre seu país e a Colômbia. Para ele, no entanto, a fala de Chávez não deve afetar o exame da adesão da Venezuela ao Mercosul, que está na pauta do Senado. A análise foi feita em entrevista aos jornalistas.
- Acho que [a declaração] é tão despropositada que dificilmente será levada em consideração - disse.
No domingo, o presidente da Venezuela disse no rádio e na TV que a população e o exército devem se preparar para a guerra como forma de garantir a paz e citou a Colômbia e os Estados Unidos como possíveis agressores.
Sarney disse que "não há vislumbre de qualquer hipótese de guerra no continente" e que possíveis atritos entre os vizinhos do Brasil deverão ser resolvidos pelos organismos internacionais competentes.
Na entrevista, o presidente do Senado acrescentou que ainda não há absoluta certeza de que a votação do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul ocorra nesta semana em Plenário. Ele disse que é preciso reunir os líderes para definir os itens que serão votados.
Sarney reiterou que é contrário ao ingresso da Venezuela no Mercosul, por considerar que o país não vive plenamente o regime democrático, o que contraria as regras de adesão ao bloco.
Moisés de Oliveira Nazário / Agência Senado
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