Papaléo faz sugestões para melhoria das propostas da FGV sobre funcionários de gabinetes
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) criticou nesta terça-feira (10) algumas das propostas do relatório final da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a reforma administrativa do Senado. Dentre elas, a possibilidade de as chefias de gabinete serem ocupadas por cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, e a limitação do número de servidores nos gabinetes em, no máximo, cinco.
Papaléo criticou diretamente o Conselho de Administração da Casa, responsável pela reforma, por não dar ouvidos à opinião dos senadores e conclamou os colegas parlamentares a lutarem para que os chefes de gabinete permaneçam sendo servidores do Senado.
- Temos que ter muito cuidado para não haver dentro do Senado Federal um verdadeiro desmonte do Legislativo, e a Casa fique à mercê de servidores temporários - advertiu.
O senador assinalou que durante a crise ética que atingiu o Senado - com escândalos como os dos atos secretos, dos empréstimos consignados e do excesso de diretorias para acomodar pessoas vinculadas a parlamentares - muitos senadores ocuparam a tribuna para responsabilizar o presidente José Sarney pelos eventuais desmandos administrativos. Para o senador, a crise teve caráter político e alguns parlamentares se aproveitaram daquele momento para dizer que o presidente "era o foco de tudo".
- Pessoas que todo o dia usavam a tribuna para criticar, compareçam e venham para cá lutar pela instituição chamada Senado Federal - declarou, ao conclamar os parlamentares a defenderem o trabalho realizado nos gabinetes.
O representante pelo Amapá teme que caso haja uma modificação muito grande nos gabinetes, com a retirada de profissionais de carreira do Senado, aconteça uma queda na qualidade dos trabalhos realizados internamente, comprometendo a imagem já desgastada da instituição.
Ao final de seu pronunciamento, Papaléo fez novamente um apelo aos envolvidos na reforma administrativa - Conselho de Administração, a diretoria de Recursos Humanos, a Advocacia do Senado e a Consultoria Legislativa - para que repensem a proposta e avaliem não ser obrigatório o atendimento a todas as sugestões feitas pela FGV.
Da Redação / Agência Senado
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) criticou nesta terça-feira (10) algumas das propostas do relatório final da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a reforma administrativa do Senado. Dentre elas, a possibilidade de as chefias de gabinete serem ocupadas por cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, e a limitação do número de servidores nos gabinetes em, no máximo, cinco.
Papaléo criticou diretamente o Conselho de Administração da Casa, responsável pela reforma, por não dar ouvidos à opinião dos senadores e conclamou os colegas parlamentares a lutarem para que os chefes de gabinete permaneçam sendo servidores do Senado.
- Temos que ter muito cuidado para não haver dentro do Senado Federal um verdadeiro desmonte do Legislativo, e a Casa fique à mercê de servidores temporários - advertiu.
O senador assinalou que durante a crise ética que atingiu o Senado - com escândalos como os dos atos secretos, dos empréstimos consignados e do excesso de diretorias para acomodar pessoas vinculadas a parlamentares - muitos senadores ocuparam a tribuna para responsabilizar o presidente José Sarney pelos eventuais desmandos administrativos. Para o senador, a crise teve caráter político e alguns parlamentares se aproveitaram daquele momento para dizer que o presidente "era o foco de tudo".
- Pessoas que todo o dia usavam a tribuna para criticar, compareçam e venham para cá lutar pela instituição chamada Senado Federal - declarou, ao conclamar os parlamentares a defenderem o trabalho realizado nos gabinetes.
O representante pelo Amapá teme que caso haja uma modificação muito grande nos gabinetes, com a retirada de profissionais de carreira do Senado, aconteça uma queda na qualidade dos trabalhos realizados internamente, comprometendo a imagem já desgastada da instituição.
Ao final de seu pronunciamento, Papaléo fez novamente um apelo aos envolvidos na reforma administrativa - Conselho de Administração, a diretoria de Recursos Humanos, a Advocacia do Senado e a Consultoria Legislativa - para que repensem a proposta e avaliem não ser obrigatório o atendimento a todas as sugestões feitas pela FGV.
Da Redação / Agência Senado
Confira o vídeo do pronunciamento:
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