A contribuição do Serviço Geológico do Brasil - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) na identificação do potencial mineral do país e na geração de riquezas a partir da exploração das reservas foi destacada nesta terça-feira (10) pelo presidente do Senado, José Sarney. Ele se manifestou na abertura da sessão especial realizada em homenagem aos 40 anos da CPRM.
- Sabemos que sem pesquisa, estudos e a devida fiscalização dos recursos naturais, o planejamento e as ações empreendedoras no país, com garantia de respeito à natureza e à própria vida no solo brasileiro, fica inviabilizado - disse.
Sarney lembrou a trajetória da companhia, criada em 1969, informando que, na década de 70, a empresa realizou o mapeamento geológico sistemático do Brasil, em convênio com a Alemanha. Lembrou ainda a ação da entidade na descoberta de importantes jazidas, como a de fosfato, em Patos de Minas; de níquel, em Morro do Engenho e Santa Fé, em Goiás; e de ouro, no Vale do Ribeira.
O presidente do Senado lembrou que a CPRM foi transformada em empresa pública na década de 1990, quando suas atividades foram ampliadas, estabelecendo ações em parceria com a comunidade científica e organizações não governamentais
- Dessa rede de parcerias, fica realçado o papel das geociências na geração de riquezas, renda e emprego, bem como na luta contra as desigualdades regionais, a miséria, a fome e a sede.
Acompanharam Sarney na Mesa da sessão de homenagem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o diretor-presidente da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais, Agamenon Sérgio Lucas Dantas; o diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral, Miguel Antônio Cedraz Nery, além do senador João Pedro, primeiro signatário do requerimento que propondo a sessão de homenagem.
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