quarta-feira, 31 de março de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA
(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora a noite)

O GLOBO
PRESSÃO DOS EUA SOBRE O IRÃ PODE ATINGIR PETROBRAS

Porta-voz do Departamento de Estado diz que Hillary já tratou do tema com Lula. Aumentou a pressão dos EUA por sanções contra o programa nuclear iraniano, tanto no Conselho de Segurança da ONU, do qual o presidente Obama exige uma decisão "em semanas", como sobre as empresas que têm negócios com o Irã. Lista de empresas com financiamento americano que são alvo de investigação do Congresso dos EUA por comércio com o Irã inclui a Petrobras, segundo o "New York Times". O porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, disse que Obama quer "uma conversa mais ampla" sobre essas empresas, e que o tema já foi tratado pela secretária Hillary Clinton com o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim. O Itamaraty nega. A Petrobras diz que o contrato de exploração de petróleo com o Irã expirou em 2008. Em dez dias, o Brasil enviará a Irã, Egito e Líbano missão com 90 empresários, comandada pelo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. (págs. 1 e 31 e editorial "Brasil na era do terrorismo")

FOLHA DE S. PAULO
GOVERNO APONTA ABUSO NA PRESCRIÇÃO DE EMAGRECER

Médico do tráfego é um dos que mais receitam droga para perder peso. Relatório nacional divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com dados de 2009, indica abuso na prescrição de drogas anorexígenas (remédios usados para emagrecer, como a sibutramina). Entre os maiores prescritores de sibutramina no país está um médico do tráfego, que aplica exames para obtenção da carteira de habilitação. O maior prescritor do femproporex, outra droga do gênero, é dermatologista. Os dados foram obtidos por sistema que monitora eletronicamente a venda de medicamentos controlados. Em 2009, foram consumidas quase duas toneladas de sibutramina, cuja venda o governo acaba de restringir. A Anvisa pretende levar os dados ao Conselho Federal de Medicina. Segundo o primeiro-secretário do CFM, Desiré Carlos Callegari, poderão ser abertas sindicâncias para investigar eventuais irregularidades. (págs. 1 e C9)

O ESTADO DE S. PAULO
EUA E BRASIL DISCUTEM MONTAR NO RIO BASE CIVIL ANTINARCOTRÁFICO

Ideia é completar tripé de monitoramento com Flórida e Lisboa; comando seria brasileiro. Por sugestão da Polícia Federal, o governo brasileiro discutiu ontem com o comandante do Comando Sul dos EUA, tenente-brigadeiro Douglas Fraser, a proposta de criação de uma base civil "multinacional e multifuncional" que teria sede no Rio, informam Rui Nogueira e Rafael Moraes Moura. A base formaria, com outras duas já existentes, em Key West (Flórida) e em Lisboa, o tripé de monitoramento, controle e combate ao narcotráfico e contrabando, sobretudo de armas, além de vigilância antiterrorista. A base no Rio, assim como as outras duas, não admitiria operações sob comando de estrangeiros. Os países que aceitam participar dos programas de cooperação de combate ao crime organizado enviam adidos que trabalham sempre sob supervisão dos agentes do país soberano sobre a base. Em Key West há vários agentes latino-americanos, inclusive do Brasil. (págs. 1 e Nacional A15)
JORNAL DO BRASIL
UNIÃO SEM REPASSE

Proposta de senadores divide a fatia federal dos royalties entre estados e municípios. O encerramento do prazo de apresentação de emendas ao projeto que altera os repasses dos royalties do petróleo movimentou o Congresso. Entre as propostas apresentadas, a mais discutida foi a dos senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Renato Casagrande (PSB-ES), representantes dos estados mais importantes na produção petrolífera. O texto restringe o repasse a estados e municípios (tanto produtores quanto não produtores), que ficariam com 56% do total. À União restaria uma parcela criada por meio de um fundo especial. A emenda refere-se apenas às áreas ainda não licitadas, não atingindo, portanto, os contratos atuais, firmados no regime de concessão fora do pré-sal. (págs. 1 e País A8)

CORREIO BRAZILIENSE
WILSON FICA NO GDF E NÃO DISPUTA REELEIÇÃO

Há 40 dias como governador interino do Distrito Federal, Wilson Lima pretende continuar à frente do Buriti até dezembro. Em entrevista ao Correio, ele afirma abrir mão da reeleição garantida como deputado distrital e não se desincompatibilizar do cargo até sexta-feira, quando termina o prazo concedido pela Justiça eleitoral. “Não vou abandonar o barco”, diz. Wilson Lima vai disputar as eleições indiretas marcadas para 17 de abril na Câmara Legislativa, mas alerta para o risco de interesses nefastos prevalecerem na disputa. “Muitas das pessoas interessadas em participar da eleição indireta estão de olho é na reeleição no fim do ano.” O governador considera ser prioritário preservar a normalidade institucional no Distrito Federal e, por essa razão, procura imprimir seriedade e transparência em sua administração. “Os ministros do STF já deixaram claro que o uso político de cargos poderia ser um argumento a favor da intervenção”, revela. (págs. 1 e 31)

VALOR ECONÔMICO
SIDERÚRGICAS ELEVARÃO PREÇO DO AÇO EM ATÉ 14,5% EM ABRIL

As siderúrgicas brasileiras já programam aumento de preços do aço no mercado doméstico de 10,5% a 14,5% a partir de abril. Elas começam a repassar o aumento do minério de ferro, em fase final de negociação, acima de 90%. A mudança no sistema de fixação de preços do minério, que muda de correções anuais para trimestrais, entra em vigor amanhã. "Toda a indústria vê o novo sistema como inevitável, dadas as condições de oferta apertada do minério, que elevaram o preço spot na China para US$ 150 a tonelada", avalia Ivan Fadel, analista de mineração e siderurgia do Credit Suisse. Segundo apurou o Valor, uma vez estabelecido o sistema trimestral, baseado num índice que represente o mercado, as mineradoras não vão mais fazer rodadas de negociações com as siderúrgicas como as que vigoraram nas últimas quatro décadas. O preço será determinado pelo mercado, como acontece com petróleo, soja e outras commodities, alertam fontes do setor de mineração, referindo-se à pressão por reajustes menores feitas por associações de empresas siderúrgicas europeias e chinesas. (págs. 1 e B1, B13 e A4)

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