O presidente do Senado, José Sarney, recebe na quarta-feira (24), às 10h, os reis da Suécia, Carlos Gustavo XVI e Silvia Renate, no Salão Nobre do Senado, em companhia do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.Os reis da Suécia subirão a rampa do Congresso Nacional e serão recebidos por Sarney e Temer. Em caso de chuva, a recepção será na entrada da Chapelaria, que é coberta.
Com os reis, chega uma comitiva de empresários suecos para estabelecer negócios em vários setores, inclusive etanol e combustíveis limpos, além de tratar da venda de 36 caças Gripen NG, da indústria Saab, em uma disputa com os caças franceses Rafale, da Dassault, e com os norte-americanos F-18 Super Hornet, da Boeing.Os caças serão comprados para modernizar a Força Aérea Brasileira (FAB), e o governo brasileiro inclina-se pelos franceses.
Os reis da Suécia terão no Brasil uma longa agenda, que inclui jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próprio dia da chegada, terça-feira (23), visitas ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e à Embraer, à base aérea de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. A rainha Silvia, por sua vez, vai a Recife visitar a sede da Vara da Infância e da Juventude, que tem parceria com a World Childhood Foundation, criada por ela em 1999, e que é dedicada à proteção e ao apoio de crianças pobres e vítimas de violência em todo o mundo.
Há alguns dias, os reis da Suécia receberam jornalistas brasileiros em Estocolmo, e o rei Carlos Gustavo disse que acompanha, pela imprensa, as negociações para a compra dos caças e afirmou que ficaria "muito orgulhoso" se os escolhidos forem os Gripen NG fabricados em seu país. "Poderemos estabelecer uma cooperação muito forte, caso sejamos os escolhidos", disse o rei. "Espero que o Brasil faça a escolha certa", completou. Por sua vez, a rainha Silvia, filha de mãe brasileira e pai alemão, lembrou que a indústria sueca está há 100 anos no Brasil e emprega 50 mil brasileiros. A rainha elogiou a Embraer e o programa brasileiro de produção de etanol.
Cezar Motta / Agência Senado
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