O sistema de comunicação do Senado Federal até hoje tem utilizado somente os meios mediáticos convencionais, disse o presidente do Congresso Nacional, José Sarney. "Temos, de agora em diante, preparar os meios de comunicação da Casa para enfrentar os grandes campos abertos pelo conceito de redes que a Internet proporciona", disse ele durante a Mesa Redonda sobre o papel dos meios de comunicação do Senado. Realizado no auditório da Interlegis, o encontro teve como objetivo reunir informações que irão embasar o planejamento estratégico da Secretaria Especial de Comunicação Social do Senado (Secs) para os próximos oito anos.Sarney avaliou que a página eletrônica do Senado, que tem mais de 200 mil acessos por mês, não tem atendido a contento o cidadão. "Não temos ainda nenhuma resposta direta para essas pessoas", afirmou. Por isso é importante estar sempre reavaliando o desempenho dos meios de comunicação do Senado. Para o presidente Sarney, é dever do Legislativo se empenhar para informar aos cidadãos sobre o trabalho exercido pelos parlamentares. "Temos de ajudar o povo brasileiro a fiscalizar o Poder Legislativo", afirmou. José Sarney acrescentou ainda que a comunicação do cidadão com o Senado é importante para também subsidiar o trabalho dos parlamentares. O senador disse ainda que a credibilidade que os meios de comunicação do Senado desfrutam entre os jornalistas da grande mídia nacional se deve ao excelente trabalho dos funcionários da Casa. "Para tanto tivemos de nos profissionalizar. Temos hoje um corpo de jornalistas excelente e conseguimos manter o princípio da imparcialidade com o objetivo de, justamente, mostrar o que se faz no poder Legislativo em favor do povo brasileiro", declarou.Durante o debate, acadêmicos, jornalistas e especialistas analisaram ainda o papel da comunicação pública; as melhores formas de uso das novas mídias; a relevância dos veículos que transmitem informações oficiais; e a importância do relacionamento com a imprensa, da criação de canais diretos com o cidadão e da contínua capacitação do profissional de comunicação. Participaram das discussões o colunista político do Correio Braziliense, Alon Feuerwerker; o diretor do site Comunique-se, Cassio Politi; a colunista da Folha de São Paulo, Eliane Cantanhêde; o diretor-executivo da FSB Comunicações, Gustavo Krieger; o diretor da Bites, especialista em novas mídias, Manoel Fernandes; a professora da Universidade de São Paulo, Mariângela Furlan Haswani; o diretor do Centro de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias das Comunicações da Universidade de Brasília, Murilo Cesar Oliveira Ramos; a diretora de jornalismo da TV Globo em Brasília, Silvia Faria, além de dezenas de jornalistas do Senado Federal.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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