A atuação das parteiras tradicionais em municípios distantes das áreas centrais do Brasil é tema de debate iniciado há pouco no projeto Quintas Femininas. O objetivo é recolher sugestões dos participantes e encaminhá-las a projetos de lei que melhorem a atividade. A procuradora especial da Mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), considera a discussão fundamental. No país, são realizados anualmente pelo menos 38 mil partos domiciliares, sendo que a maioria dos casos é assistida por parteiras tradicionais. A maior incidência ocorre em áreas afastadas nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e essas mulheres enfrentam inúmeras dificuldades para exercer a tarefa. Entre os palestrantes, estão a professora doutora Silvéria Santos, da Universidade de Brasília (UnB), e a presidente da Rede Estadual das Parteiras do Amapá, Maria Luiza Dias. O evento é aberto ao público. Os interessados poderão ainda acompanhar o encontro por meio do site de interatividade www.senado.leg.br/ecidadania. Outras sugestões podem ser repassadas por meio do Alô Senado, no telefone 0800 61 22 11. Os debates do projeto Quintas Femininas são promovidos mensalmente pela Procuradoria Especial da Mulher do Senado e pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados. O Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher (Nepen) da Universidade de Brasília (UnB) apoia a iniciativa.
A reunião desta quinta está sendo realizada na sala 2 da Ala Senador Nilo Coelho.
Agência Senado
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