O senador Geovani Borges (PMDB-AP) comemorou nesta terça-feira (2) a aprovação, pelo legislativo do Amapá, de projeto de lei que autoriza o Executivo estadual a disponibilizar intérpretes da Língua Brasileiras de Sinais (Libras) em hospitais e prontos-socorros da rede pública estadual. O objetivo do projeto, de autoria do deputado Moisés Souza, é facilitar e humanizar o atendimento médico aos portadores de deficiência auditiva, bem como facilitar a comunicação médico-paciente para posterior diagnóstico.
Geovani disse que embora se investa muito em Libras na educação e nos meios de comunicação, o mesmo não é feito em outras áreas, como a saúde pública.
- O direito de deficientes auditivos está previsto na nossa Constituição, mas, na prática, a realidade é outra. Quando o deficiente procura atendimento, na maioria das vezes encontra dificuldades para se comunicar com quem está prestando esse atendimento. Isso resulta em dificuldade para o diagnóstico - disse.
"Surdo-mudo"
Em seu pronunciamento, o senador também defendeu o combate ao "erro social" de se rotular os deficientes auditivos de "surdos-mudos". Ele explicou que o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. Assinalou que a mudez é uma outra deficiência, sem conexão com a surdez, e são minorias os surdos que também são mudos.
- Fato é a total possibilidade de um surdo falar através de exercícios fonoaudiológicos, aos quais chamamos de surdos oralizados. Também é possível um surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por falta de exercício. Por essa razão, o surdo só será também mudo se, e somente se, for constatada clinicamente deficiência na sua oralização, impedindo-o de emitir sons - disse.
Geovani disse que embora se investa muito em Libras na educação e nos meios de comunicação, o mesmo não é feito em outras áreas, como a saúde pública.
- O direito de deficientes auditivos está previsto na nossa Constituição, mas, na prática, a realidade é outra. Quando o deficiente procura atendimento, na maioria das vezes encontra dificuldades para se comunicar com quem está prestando esse atendimento. Isso resulta em dificuldade para o diagnóstico - disse.
"Surdo-mudo"
Em seu pronunciamento, o senador também defendeu o combate ao "erro social" de se rotular os deficientes auditivos de "surdos-mudos". Ele explicou que o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. Assinalou que a mudez é uma outra deficiência, sem conexão com a surdez, e são minorias os surdos que também são mudos.
- Fato é a total possibilidade de um surdo falar através de exercícios fonoaudiológicos, aos quais chamamos de surdos oralizados. Também é possível um surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por falta de exercício. Por essa razão, o surdo só será também mudo se, e somente se, for constatada clinicamente deficiência na sua oralização, impedindo-o de emitir sons - disse.
Da Redação / Agência Senado
Leia na íntegra o pronunciamento...
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