segunda-feira, 15 de março de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora)

O GLOBO
IBSEN QUER TRANSFERIR PARA UNIÃO PERDAS COM PRÉ-SAL

Autor de emenda contra o Rio encaminha nova ideia ao Senado. Autor da emenda que tira R$ 7 bilhões por ano da economia fluminense, o deputado Ibsen Pinheiro quer agora que a União banque os prejuízos dos estados produtores de petróleo. A nova proposta, que será encaminhada ao Senado pelo senador Pedro Simon, prevê que a conta seja paga com a receita federal dos royalties. Ibsen disse que está "perfumando o bode para que ele passe no Senado". Já o senador Francisco Dornelles afirmou que o deputado nada entende de petróleo. O governador do Rio, Sérgio Cabral, considerou a notícia. “sensacional”. Ontem, ele mandou espalhar por pontos da capital, como o Cristo, faixas contra a emenda original. (págs. 1 e 21)

FOLHA DE S. PAULO
COMPRAS DE ARMAS NA AMÉRICA DO SUL AUMENTAM 150%

Escalada na região foi a maior do mundo nos últimos 5 anos, segundo instituto; crescimento global foi de 22%. As compras de armas na América do Sul cresceram 150% nos últimos cinco anos, enquanto no mundo o aumento foi de 22%, segundo o Instituto Internacional de Pesquisas da Paz. A escalada na região foi a maior do mundo no período, segundo o estudo. Chile, Brasil e Venezuela lideram as compras na América do Sul. No ranking global, o Brasil ocupa a 30ª posição. Com as encomendas feitas, a posição brasileira deve subir no próximo relatório. No cômputo global, porém, a fatia da América, EUA inclusos, representa só 11% dos novos arsenais, aponta o levantamento. O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) afirma que as aquisições têm como objetivo proteger a Amazônia e o pré-sal. (págs. 1 e A11)

Plano no Congresso faz União repassar seus ganhos a Rio e Espírito Santo; governo fluminense critica. Autor da proposta que mudou a divisão de royalties do petróleo entre Estados e municípios, o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) quer negociar uma saída política para as perdas do Rio e do Espírito Santo. Pelo acordo, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) vai apresentar amanhã uma emenda, elaborada por Ibsen, que propõe usar parte do dinheiro de royalties pagos à União para compensar os dois Estados - Rio e Espírito Santo produzem 90% do petróleo brasileiro. Segundo o deputado, a proposta pode reduzir a irritação da bancada fluminense, uma vez que garantiria a compensação das perdas alegadas e evitaria o veto do presidente Lula. Para o governo do Rio, porém, não se pode mudar o que já foi contratado. (págs. 1 e Economia B3)

JORNAL DO BRASIL
LULA CHEGA A ISRAEL EM MEIO A CRISE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou domingo a Jerusalém para aprimeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro a Israel e territórios palestinos. O programa oficial da visita começa segunda-feira, com um encontro entre Lula e seu colega israelense,Shimon Peres. O líder brasileiro, que viaja com 80 empresários, se reúne mais tarde com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e visita ainda a líder da oposição, Tzipi Livni. Lulasegue terça-feirapara a Cisjordânia, onde se reunirá com o presidenteda AutoridadeNacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, e com oprimeiro-ministro palestino, Salam Fayad. A agenda prevê, inclusive, queLula pernoite emBelém sem retornar a Jerusalém, antes de seguir para Ramallah, naquarta-feira, um gesto considerado de elevado pesosimbólico. A última etapa da viagem será uma visita à Jordânia. Nacapital, Amã,Lula se reunirá com o rei Abdullah II, onde discutirá opapel que o Brasil pode desempenhar nas negociações de paz e analisar a tensa situação internacional criada pelo polêmico programa nuclear iraniano.

CORREIO BRAZILIENSE
CRISE POLÍTICA EMPERRA VOTAÇÕES NA CÂMARA

Distritais são pressionados a apreciar projetos parados desde a operação Caixa de Pandora. Dois deles precisam ser aprovados até o fim do mês, ou o GDF perderá empréstimos de R$ 69 milhões para obras públicas (págs. 1 e 21)


VALOR ECONÔMICO
BB E CEF VÃO REPRESAR A ALTA DOS JUROS

Se o Copom subir os juros na quarta-feira, pode ter início uma nova polarização entre bancos públicos e privados. A Caixa Econômica Federal não tem intenção de acompanhar uma eventual alta da Selic, hoje em 8,75% ao ano. O Banco do Brasil diz estar preparado para resistir por um tempo sem repassar o custo mais elevado para o tomador final. A Caixa não pretende alterar as tabelas de suas operações de crédito se a Selic for até 9,5% ao ano. Acima disso, a instituição terá de analisar mais detalhadamente as margens e avaliar, baseado na melhora do cenário de risco e no aumento da renda da população, o quanto consegue manter das taxas. A ideia é subir o mínimo possível. O BB também fará esforço no mesmo sentido, apostando na melhora operacional que obteve ao longo de 2009 e também na qualidade de sua carteira, em melhor situação do que a média de mercado, mesmo com atuação agressiva durante a crise. Mas o banco admite que ajustes poderão de ser feitos, em caso de alta da taxa básica. Alheio à disputa, o Banrisul, hoje o maior público estadual, diz que seguirá o mercado. Subirá as taxas se a concorrência o fizer. Durante a crise, o banco do Estado do Rio Grande do Sul não agiu como os públicos federais. Reduziu as concessões e, agora, pensa em agir conforme manda a prudência bancária, diz o diretor financeiro, Ricardo Hingel.

VEJA TAMBÉM...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar