O governador do Estado, Camilo
Capiberibe (PSB) vetou o projeto de lei que prevê a obrigatoriedade de
carteiras inclusivas na educação especial do estado do Amapá. Trata-se de um
projeto de Lei de autoria do ex-deputado estadual Zé Luiz (PT) que tramitava na
Assembleia Legislativa e foi aprovado por unanimidade por seus pares em sessão
plenária. O veto foi lido na sessão ordinária no plenário da Casa e comunicada
ao autor da proposta, que esteve nesta segunda-feira no Parlamento. O projeto
obrigava as escolas públicas e de ensino especial a fornecer aos seus alunos
portadores de necessidades especiais equipamentos ajustáveis às suas limitações
e peculiaridades decorrentes de cada necessidade física e especial portada por
cada um. “O maior objetivo do projeto, era eliminar qualquer tipo de obstáculos
enfrentados pelos estudantes portadores de necessidades especiais e, dar o
direito a inclusão escolar”, destacou Zé Luiz, que disse lamentar o veto. O
autor do projeto propõe que as escolas de ensino público do estado, tenham o
número adequado de carteiras inclusivas que correspondam à quantidade de alunos
com deficiência matriculados na unidade de ensino. “Esses equipamentos
possibilita recuperar a autoestima do aluno e proporciona mais autonomia nas
aulas. Infelizmente, faltou um pouco mais de sensibilidade por parte do Poder
Executivo, haja vista que, muitos estudantes com deficiência ficam excluídos no
avanço escolar”, lamentou. A carteira inclusiva é um conjunto composto por mesa
e cadeira com estabilidade e segurança. Possui diferentes regulagens moldadas
para os diferentes tamanhos. O assento conta com um cinto de segurança que
impede o ocupante com necessidades escorregar. Ao lado da mesa, além de um
aparador para colocar os livros e cadernos, em cima da tampa um adaptador para
prender o material regulado de acordo com a vontade do aluno. No Amapá, há um
aumento constante do número de matrículas de estudantes com deficiência em
escolas de ensino regular. No estado, há apenas uma escola especializada no
ensino para alunos com deficiência, com o número limitado de vagas. “O veto
governamental adia o desenvolvimento educacional dos estudantes portadores de
necessidades especiais”, disse com indignação o petista. O projeto segue
tramitando na Assembleia Legislativa e aguarda uma nova data para entrar em
votação, onde possivelmente terá a mensagem do veto analisada pelos
parlamentares em Plenário. Caso o veto seja derrubado, a matéria retorna ao
Executivo, que se não se manifestar poderá ser promulgada pela própria ALAP.
RELEASE 05/05/2014
Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção do Decom – Cleber Barbosa
Texto: Ediana Franklin
Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção do Decom – Cleber Barbosa
Texto: Ediana Franklin
Nenhum comentário:
Postar um comentário