Alerta verde
Por Fátima Pelaes*
A celebração da Semana Mundial do Meio Ambiente acontece exatamente numa época onde o tema é presença obrigatória nas discussões acadêmicas, nos debates políticos, na preocupação do cidadão consciente e até na intimidade da conversa da mesa familiar. Isto tudo porque o assunto atingiu maturação desejada quando levado a público já na forma de alerta dos malefícios e prejuízos que uma utilização desenfreada e hostil dos recursos naturais pode causar de forma indelével ao meio ambiente. Hoje, é ponto pacífico em qualquer lugar do mundo que o uso equilibrado e sustentado dos meios naturais é não apenas aconselhável como absolutamente obrigatório, sob pena de transformar o meio ambiente num espaço definitivamente insustentável até mesmo para a sobrevivência humana. È tempo de usar o que a Terra nos deu com equilíbrio e, sobretudo, senso de respeito ao legado que devemos deixar às gerações futuras.
Neste aspecto, a Amazônia hoje é o centro das atenções. E nos preocupa pelo interesse e cobiça que este espaço continental suscita nos grandes círculos econômicos. É chegada à hora de reafirmar nossa soberania e deixar claro que este lugar que o Amapá integra tem dono. Nossa biodiversidade, recursos minerais e vegetais, nossa fauna e a riqueza hídrica de uma região imersa num mar de água piscosa e doce devem estar a serviço, prioritariamente, de 25 milhões de pessoas que habitam e trabalham neste rincão verde do mundo. Longe de tornar a região num verdadeiro santuário ecológico intocável, é absolutamente necessário lembrar que o meio está a serviço do homem e não o contrário. Portanto, a política ambiental deve ter como foco um desenvolvimento sustentado que utilize o indispensável, preserve o prioritário e garanta qualidade de vida através de emprego e renda para as populações locais. Vale repetir à exaustão que a prioridade é o Homem, em harmonia, é claro, como o meio que o abriga, alimenta e serve de chão.
É preciso, aliás, reconhecer os esforços empreendidos por um desenvolvimento que respeite as premissas e exigências da utilização correta do meio ambiente. O Programa Amazônia Sustentada (PAS), vem ocupar um espaço vital na implementação de políticas públicas sérias e definitivas de projeto de desenvolvimento que conjugue uso sustentado dos recursos naturais e equilíbrio ambiental. A valorização das potencialidades do enorme patrimônio cultural e natural da Amazônia aliada à viabilização e dinamização das atividades econômicas como meio indispensável de gerar emprego e renda para inclusão social e melhoria da qualidade de vida é a meta a ser atingida. Para isto, é fundamental, no entanto, investimentos oficiais e privados maciços, novo padrão de financiamento ao pequeno e médio produtor, agricultor e comerciante e uma infra-estrutura para o desenvolvimento em longo prazo que consolide uma economia atuante e próspera e solidifique, ainda, um mercado consumidor latente.
A correta utilização do meio ambiente dá espaço ainda ao desenvolvimento correlato de inúmeras outras atividades econômicas que dependem diretamente do bom manejo dos recursos naturais. É o caso, sem dúvida alguma, do turismo. Num Estado como o Amapá, que tem sua capital, Macapá, em endereço privilegiado “meio do mundo, esquina com o rio Amazonas”, com uma floresta luxuriante e rios caudalosos que compõe uma paisagem equatorial paradisíaca, o turismo representa uma das grandes esperanças econômicas de futuro francamente promissor. Sem contar, é claro, com uma biodiversidade ímpar que atrai cientistas, curiosos e visitantes para o deleite de um espetáculo visual absolutamente sem igual em todo o mundo. Uma Amazônia opulenta, vibrante e adequadamente desenvolvida dentro dos preceitos do manejo equilibrado é sinônimo ainda do desenvolvimento de uma biotecnologia de ponta e de futuro incontestável. Enfim uma Amazônia que garanta aos seus habitantes o conforto e a qualidade de vida que merecem e lutam para alcançar.
*Fátima Pelaes é socióloga e deputada federal pelo PMDB.
Dep.fatimapelaes@camara.gov.br
Por Fátima Pelaes*
A celebração da Semana Mundial do Meio Ambiente acontece exatamente numa época onde o tema é presença obrigatória nas discussões acadêmicas, nos debates políticos, na preocupação do cidadão consciente e até na intimidade da conversa da mesa familiar. Isto tudo porque o assunto atingiu maturação desejada quando levado a público já na forma de alerta dos malefícios e prejuízos que uma utilização desenfreada e hostil dos recursos naturais pode causar de forma indelével ao meio ambiente. Hoje, é ponto pacífico em qualquer lugar do mundo que o uso equilibrado e sustentado dos meios naturais é não apenas aconselhável como absolutamente obrigatório, sob pena de transformar o meio ambiente num espaço definitivamente insustentável até mesmo para a sobrevivência humana. È tempo de usar o que a Terra nos deu com equilíbrio e, sobretudo, senso de respeito ao legado que devemos deixar às gerações futuras.
Neste aspecto, a Amazônia hoje é o centro das atenções. E nos preocupa pelo interesse e cobiça que este espaço continental suscita nos grandes círculos econômicos. É chegada à hora de reafirmar nossa soberania e deixar claro que este lugar que o Amapá integra tem dono. Nossa biodiversidade, recursos minerais e vegetais, nossa fauna e a riqueza hídrica de uma região imersa num mar de água piscosa e doce devem estar a serviço, prioritariamente, de 25 milhões de pessoas que habitam e trabalham neste rincão verde do mundo. Longe de tornar a região num verdadeiro santuário ecológico intocável, é absolutamente necessário lembrar que o meio está a serviço do homem e não o contrário. Portanto, a política ambiental deve ter como foco um desenvolvimento sustentado que utilize o indispensável, preserve o prioritário e garanta qualidade de vida através de emprego e renda para as populações locais. Vale repetir à exaustão que a prioridade é o Homem, em harmonia, é claro, como o meio que o abriga, alimenta e serve de chão.
É preciso, aliás, reconhecer os esforços empreendidos por um desenvolvimento que respeite as premissas e exigências da utilização correta do meio ambiente. O Programa Amazônia Sustentada (PAS), vem ocupar um espaço vital na implementação de políticas públicas sérias e definitivas de projeto de desenvolvimento que conjugue uso sustentado dos recursos naturais e equilíbrio ambiental. A valorização das potencialidades do enorme patrimônio cultural e natural da Amazônia aliada à viabilização e dinamização das atividades econômicas como meio indispensável de gerar emprego e renda para inclusão social e melhoria da qualidade de vida é a meta a ser atingida. Para isto, é fundamental, no entanto, investimentos oficiais e privados maciços, novo padrão de financiamento ao pequeno e médio produtor, agricultor e comerciante e uma infra-estrutura para o desenvolvimento em longo prazo que consolide uma economia atuante e próspera e solidifique, ainda, um mercado consumidor latente.
A correta utilização do meio ambiente dá espaço ainda ao desenvolvimento correlato de inúmeras outras atividades econômicas que dependem diretamente do bom manejo dos recursos naturais. É o caso, sem dúvida alguma, do turismo. Num Estado como o Amapá, que tem sua capital, Macapá, em endereço privilegiado “meio do mundo, esquina com o rio Amazonas”, com uma floresta luxuriante e rios caudalosos que compõe uma paisagem equatorial paradisíaca, o turismo representa uma das grandes esperanças econômicas de futuro francamente promissor. Sem contar, é claro, com uma biodiversidade ímpar que atrai cientistas, curiosos e visitantes para o deleite de um espetáculo visual absolutamente sem igual em todo o mundo. Uma Amazônia opulenta, vibrante e adequadamente desenvolvida dentro dos preceitos do manejo equilibrado é sinônimo ainda do desenvolvimento de uma biotecnologia de ponta e de futuro incontestável. Enfim uma Amazônia que garanta aos seus habitantes o conforto e a qualidade de vida que merecem e lutam para alcançar.
*Fátima Pelaes é socióloga e deputada federal pelo PMDB.
Dep.fatimapelaes@camara.gov.br
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