Papaléo lembra início da elaboração do plano
Ao discursar nesta terça-feira (10), o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) recordou que, há 15 anos, durante o governo Itamar Franco, um grupo de economistas "da mais alta estirpe" começava a elaborar o que seria o Plano Real. Na interpretação do senador, os frutos do plano no Brasil de hoje são a economia estabilizada, a inflação sobre controle e o país incluído na lista daqueles que cumprem as regras da economia mundial.
- Podemos constatar que, sem o trabalho ao mesmo tempo heróico e criterioso desenvolvido naquela ocasião, não teríamos chegado ao cenário atual - avaliou.
Papaléo afirmou que, no período entre 1986 e 1993, o Brasil passou por cinco planos econômicos, "todos na linha do choque heterodoxo", e com o principal objetivo de acabar com a inflação. Na interpretação de Papaléo, os resultados desses planos foram os mesmos, ou seja, a inflação era controlada por alguns meses, mas depois voltava com mais força.
- Chegamos àquele maio de 1993 no pior dos mundos. A inflação medida pelo IGP-M beirava os 30% e já se trabalhava com uma perspectiva de inflação anual na faixa de 2.500% - recordou.
Foi nessa época que o presidente Itamar Franco resolveu nomear, conforme acrescentou, Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda e o Plano Real começou a tomar corpo. Para Papaléo, foi fundamental para o êxito do plano a criação do Fundo Social de Emergência, destinado a combater "o desajuste das contas públicas" e equilibrar o orçamento.
Em 1º de julho de 1994 foi criada a Unidade Real de Valor (URV - instituída em março), que, posteriormente, deu lugar à nova moeda brasileira, o real. Finalmente, avaliou Papaléo, a inflação estava sob controle.
- O coroamento desse processo se deu com a promulgação da Lei Complementar nº101, a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal, em 25 de maio de 2002. Uma lei que muda a história da administração pública em nosso país; uma lei que impõe aos governantes uma conduta muito mais efetiva e transparente na gestão dos recursos públicos - comentou Papaléo, ressaltando que "senadores e deputados do PT foram contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal".
Augusto Castro / Agência Senado
Leia o discurso na íntegra:
Ao discursar nesta terça-feira (10), o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) recordou que, há 15 anos, durante o governo Itamar Franco, um grupo de economistas "da mais alta estirpe" começava a elaborar o que seria o Plano Real. Na interpretação do senador, os frutos do plano no Brasil de hoje são a economia estabilizada, a inflação sobre controle e o país incluído na lista daqueles que cumprem as regras da economia mundial.
- Podemos constatar que, sem o trabalho ao mesmo tempo heróico e criterioso desenvolvido naquela ocasião, não teríamos chegado ao cenário atual - avaliou.
Papaléo afirmou que, no período entre 1986 e 1993, o Brasil passou por cinco planos econômicos, "todos na linha do choque heterodoxo", e com o principal objetivo de acabar com a inflação. Na interpretação de Papaléo, os resultados desses planos foram os mesmos, ou seja, a inflação era controlada por alguns meses, mas depois voltava com mais força.
- Chegamos àquele maio de 1993 no pior dos mundos. A inflação medida pelo IGP-M beirava os 30% e já se trabalhava com uma perspectiva de inflação anual na faixa de 2.500% - recordou.
Foi nessa época que o presidente Itamar Franco resolveu nomear, conforme acrescentou, Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda e o Plano Real começou a tomar corpo. Para Papaléo, foi fundamental para o êxito do plano a criação do Fundo Social de Emergência, destinado a combater "o desajuste das contas públicas" e equilibrar o orçamento.
Em 1º de julho de 1994 foi criada a Unidade Real de Valor (URV - instituída em março), que, posteriormente, deu lugar à nova moeda brasileira, o real. Finalmente, avaliou Papaléo, a inflação estava sob controle.
- O coroamento desse processo se deu com a promulgação da Lei Complementar nº101, a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal, em 25 de maio de 2002. Uma lei que muda a história da administração pública em nosso país; uma lei que impõe aos governantes uma conduta muito mais efetiva e transparente na gestão dos recursos públicos - comentou Papaléo, ressaltando que "senadores e deputados do PT foram contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal".
Augusto Castro / Agência Senado
Leia o discurso na íntegra:
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