Sarney conversa com Celso Amorim sobre política externa
O presidente do Senado, José Sarney, recebeu, na manhã desta terça-feira (10), o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, com quem conversou sobre política externa e sobre os acordos internacionais que o governo brasileiro aguarda serem votados no Legislativo. Celso Amorim deixou o encontro sublinhando o respeito que Sarney sempre teve pelo Itamaraty e pela política externa de Luiz Inácio Lula da Silva.
- Evidentemente, temos os acordos que tem que ser aprovados. A grande maioria deles está na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Temos que esperar a eleição do presidente dessa comissão. Mas creio que vamos ter sempre a maior cooperação do presidente Sarney, com base na visão ampla que ele tem dos interesses do Brasil. Se há um homem que tem grande conhecimento de política externa é o presidente Sarney. Ele só teve palavras positivas com relação à política externa do presidente Lula.
Na mesma entrevista, Celso Amorim falou das medidas protecionistas que os países desenvolvidos adotam para proteger seus mercados contra os efeitos da crise mundial. Ele alertou para o fato de que se o povo americano comprar apenas produtos feitos nos Estados Unidos, isso vai terminar se voltando contra aquela nação.
- Sabemos que os olhos de cada governante estão postos no seu próprio país. É até natural que assim seja. Mas é muito importante alertar que, na busca das soluções dos seus problemas, esses países não acabem criando problemas que se voltem contra eles próprios. Não adianta dizer "comprem americans" (referência ao projeto Buy americans, aprovado pelo Senado americano) se ninguém mais comprar. Porque até os produtos mais sofisticados os americanos não vendem apenas no mercado interno. E eles sabem disso.
Indagado se o Brasil vai responder na mesma moeda a esse tipo de protecionismo, Celso Amorim disse que o governo brasileiro vai ter que considerar cada situação.
- Acho que nossa preocupação maior é evitar que o protecionismo se alastre. Nós nos preocupamos com nosso povo. Agora, temos certeza de que alastrar o protecionismo é um veneno que agrava ainda mais a situação.
- Evidentemente, temos os acordos que tem que ser aprovados. A grande maioria deles está na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Temos que esperar a eleição do presidente dessa comissão. Mas creio que vamos ter sempre a maior cooperação do presidente Sarney, com base na visão ampla que ele tem dos interesses do Brasil. Se há um homem que tem grande conhecimento de política externa é o presidente Sarney. Ele só teve palavras positivas com relação à política externa do presidente Lula.
Na mesma entrevista, Celso Amorim falou das medidas protecionistas que os países desenvolvidos adotam para proteger seus mercados contra os efeitos da crise mundial. Ele alertou para o fato de que se o povo americano comprar apenas produtos feitos nos Estados Unidos, isso vai terminar se voltando contra aquela nação.
- Sabemos que os olhos de cada governante estão postos no seu próprio país. É até natural que assim seja. Mas é muito importante alertar que, na busca das soluções dos seus problemas, esses países não acabem criando problemas que se voltem contra eles próprios. Não adianta dizer "comprem americans" (referência ao projeto Buy americans, aprovado pelo Senado americano) se ninguém mais comprar. Porque até os produtos mais sofisticados os americanos não vendem apenas no mercado interno. E eles sabem disso.
Indagado se o Brasil vai responder na mesma moeda a esse tipo de protecionismo, Celso Amorim disse que o governo brasileiro vai ter que considerar cada situação.
- Acho que nossa preocupação maior é evitar que o protecionismo se alastre. Nós nos preocupamos com nosso povo. Agora, temos certeza de que alastrar o protecionismo é um veneno que agrava ainda mais a situação.
Teresa Cardoso / Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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