Sarney diz que se vota com a mão, não com o coração
Ao receber, na manhã desta quarta-feira (11), o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o presidente do Senado, José Sarney, fez vários elogios ao neto de Tancredo Neves, mencionando os altos índices de desenvolvimento do estado e qualidade da administração, registrados por seu governo, até que uma repórter indagou-lhe sobre a sucessão presidencial.
- Quer dizer então que o seu coração vai balançar quando o senhor tiver que escolher entre Aécio Neves e Dilma Rousseff? - perguntou ela.
- Não... A gente vai votar é com a mão, não é com o coração - afirmou Sarney.
A entrevista, concedida em frente ao gabinete da presidência, consistiu em resumir o teor da conversa entre o presidente do Senado e o governador. Sarney disse que eles falaram de medidas provisórias, reforma tributária, necessidade de o Legislativo conduzir a reforma política e a situação do governo de Minas, que, conforme explicou, registra altos índices de desenvolvimento e de administração, "o que bem demonstra a capacidade de Aécio Neves", segundo o presidente.
Na entrevista, Sarney foi indagado sobre o trabalho das comissões permanentes do Senado que, em sua opinião, não está indefinido como pensam alguns.
- As comissões funcionam normalmente. Não estão paradas. Funcionam como determina o regimento [interno do Senado]. Elas estão esperando que os líderes remetam os nomes novos para compor as comissões. Diz o regimento que, enquanto os nomes que substituirão os senadores atuais não forem enviados, elas continuarão funcionando normalmente - explicou.
- E as votações do plenário como ficam?
- As votações do plenário vão continuar logo que a gente possa receber das comissões os projetos que forem votados.
Nessa entrevista, Sarney voltou a criticar o instituto da medida provisória, dizendo que elas bloqueiam a atividade do Congresso, impedindo as Casas de decidirem os assuntos que estão na ordem do dia.
Teresa Cardoso / Agência Senado
Ao receber, na manhã desta quarta-feira (11), o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o presidente do Senado, José Sarney, fez vários elogios ao neto de Tancredo Neves, mencionando os altos índices de desenvolvimento do estado e qualidade da administração, registrados por seu governo, até que uma repórter indagou-lhe sobre a sucessão presidencial.
- Quer dizer então que o seu coração vai balançar quando o senhor tiver que escolher entre Aécio Neves e Dilma Rousseff? - perguntou ela.
- Não... A gente vai votar é com a mão, não é com o coração - afirmou Sarney.
A entrevista, concedida em frente ao gabinete da presidência, consistiu em resumir o teor da conversa entre o presidente do Senado e o governador. Sarney disse que eles falaram de medidas provisórias, reforma tributária, necessidade de o Legislativo conduzir a reforma política e a situação do governo de Minas, que, conforme explicou, registra altos índices de desenvolvimento e de administração, "o que bem demonstra a capacidade de Aécio Neves", segundo o presidente.
Na entrevista, Sarney foi indagado sobre o trabalho das comissões permanentes do Senado que, em sua opinião, não está indefinido como pensam alguns.
- As comissões funcionam normalmente. Não estão paradas. Funcionam como determina o regimento [interno do Senado]. Elas estão esperando que os líderes remetam os nomes novos para compor as comissões. Diz o regimento que, enquanto os nomes que substituirão os senadores atuais não forem enviados, elas continuarão funcionando normalmente - explicou.
- E as votações do plenário como ficam?
- As votações do plenário vão continuar logo que a gente possa receber das comissões os projetos que forem votados.
Nessa entrevista, Sarney voltou a criticar o instituto da medida provisória, dizendo que elas bloqueiam a atividade do Congresso, impedindo as Casas de decidirem os assuntos que estão na ordem do dia.
Teresa Cardoso / Agência Senado
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