segunda-feira, 2 de junho de 2008

Cultura


Interlegis promove lançamento do livro A História do Legislativo no Brasil, de Vamireh Chacon


O cientista político Vamireh Chacon, a convite do senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), escreveu o livro A História do Legislativo no Brasil, lançado na semana passada no Senado. O lançamento da publicação contou com a presença do diretor da Secretaria Especial do Interlegis, Márcio Sampaio, e por assessores de senadores, jornalistas e cientistas políticos. A publicação consumiu quase oito anos, entre pesquisa, escrita e revisões, até seu lançamento. Em parceria com Klaus Rodarte, Vamireh Chacon visitou inúmeras Câmaras Municipais no país, onde encontrou poucos registros, e realizou muitas pesquisas em jornais, nos quais também, segundo ele, não foi fácil achar microfilmagens de períodos mais antigos. Apesar dessas dificuldades, o trabalho resultou em quatro volumes abordando as câmaras municipais, o Senado, a Câmara dos Deputados e o Congresso Nacional.
- A democracia, a mais próxima possível da verdade, dentro das limitações históricas, políticas e sociais, é o Parlamento livre. É a mais democrática das instituições, por sua heterogeneidade, por sua complexidade - sustentou Chacon.
O cientista político elogiou o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, e o 1º secretário da Casa, Efraim Morais, por terem afirmado recentemente que "se alguém se queixa dos eleitos, que não se esqueça antes de se queixar dos eleitores". Chacon sugeriu então ao público presente que fizesse uma autocrítica sobre em quem votou nas últimas eleições e passasse a cobrar dos eleitos os compromissos éticos assumidos durante a campanha.
Vamireh Chacon avaliou a estrutura mantida pelo Senado brasileiro - Interlegis, Secretaria Especial de Informática (Prodasen) e Gráfica do Senado - como sendo uma das melhores do mundo, comparável à dos Estados Unidos, da Inglaterra e da Alemanha.
Sobre a obra, recordou que a Independência do Brasil começou a ser construída nas câmaras municipais e que Dom Pedro I teria reconhecido isso ao outorgar a Constituição de 1824. Chacon lembrou ainda que, com a implantação das câmaras municipais, foi crescendo a consciência política de permanência no Brasil, que culminaria com a Independência.


Cristina Vidigal / Agência Senado

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar