Bispo de Macapá diz que cabe a cada cristão decidir sobre jejuar na Sexta-Feira Santa
IGREJA diz que cabe aos fiéis decidir se deve jejuar ou nãoO Bispo da Diocese de Macapá, Dom Pedro Conti, declarou através de uma carta que cabe a cada cristão, devidamente batizado, obedecer durante a sexta-feira da Paixão, aquilo que sua própria consciência determinar. A afirmação do Bispo está relacionada aos inúmeros questionamentos feitos sobre o jejum e a abstinência de carnes, por ocasião da sexta-feira santa. A autoridade diocesana ilustra esse acontecimento relembrando o Catecismo da Igreja Católica, nº 2043, onde está descrito: "O quarto mandamento ("Jejuar e abster-se das carnes, conforme manda a Santa Mãe Igreja") determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre os nossos instintos e a liberdade de coração". Dom Pedro também ressalta o que foi escrito no Direito Canônico, cfr. cân. 1249-1251, que orienta: "...observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo". "Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia os pastores das almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e a abstinência, em razão da pouca idade". Conforme a tradição jurídica anterior ao Código de Direito Canônico o jejum consiste em não tomar mais de uma refeição completa, permitindo-se, porém, algum alimento outras duas vezes ao dia. " Não cabe, portanto, à Diocese mudar essa norma ou liberar da obrigação; simplesmente é nosso dever educar e incentivar para o verdadeiro sentido da penitência que é, além do lembrado no Catecismo, também viver a penitência como um gesto de solidariedade e de caridade com os mais pobres e necessitados. Cada batizado obedeça, conforme a própria consciência e as próprias possibilidades, à norma da Igreja. Tudo na unidade e na paz" finalizou Dom Pedro Conti.
www.diariodoamapa.com.br
IGREJA diz que cabe aos fiéis decidir se deve jejuar ou nãoO Bispo da Diocese de Macapá, Dom Pedro Conti, declarou através de uma carta que cabe a cada cristão, devidamente batizado, obedecer durante a sexta-feira da Paixão, aquilo que sua própria consciência determinar. A afirmação do Bispo está relacionada aos inúmeros questionamentos feitos sobre o jejum e a abstinência de carnes, por ocasião da sexta-feira santa. A autoridade diocesana ilustra esse acontecimento relembrando o Catecismo da Igreja Católica, nº 2043, onde está descrito: "O quarto mandamento ("Jejuar e abster-se das carnes, conforme manda a Santa Mãe Igreja") determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre os nossos instintos e a liberdade de coração". Dom Pedro também ressalta o que foi escrito no Direito Canônico, cfr. cân. 1249-1251, que orienta: "...observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo". "Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia os pastores das almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e a abstinência, em razão da pouca idade". Conforme a tradição jurídica anterior ao Código de Direito Canônico o jejum consiste em não tomar mais de uma refeição completa, permitindo-se, porém, algum alimento outras duas vezes ao dia. " Não cabe, portanto, à Diocese mudar essa norma ou liberar da obrigação; simplesmente é nosso dever educar e incentivar para o verdadeiro sentido da penitência que é, além do lembrado no Catecismo, também viver a penitência como um gesto de solidariedade e de caridade com os mais pobres e necessitados. Cada batizado obedeça, conforme a própria consciência e as próprias possibilidades, à norma da Igreja. Tudo na unidade e na paz" finalizou Dom Pedro Conti.
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