quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cidades


Bispo de Macapá diz que cabe a cada cristão decidir sobre jejuar na Sexta-Feira Santa

IGREJA diz que cabe aos fiéis decidir se deve jejuar ou nãoO Bispo da Diocese de Macapá, Dom Pedro Conti, declarou através de uma carta que cabe a cada cristão, devidamente batizado, obedecer durante a sexta-feira da Paixão, aquilo que sua própria consciência determinar. A afirmação do Bispo está relacionada aos inúmeros questionamentos feitos sobre o jejum e a abstinência de carnes, por ocasião da sexta-feira santa. A autoridade diocesana ilustra esse acontecimento relembrando o Catecismo da Igreja Católica, nº 2043, onde está descrito: "O quarto mandamento ("Jejuar e abster-se das carnes, conforme manda a Santa Mãe Igreja") determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre os nossos instintos e a liberdade de coração". Dom Pedro também ressalta o que foi escrito no Direito Canônico, cfr. cân. 1249-1251, que orienta: "...observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo". "Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia os pastores das almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e a abstinência, em razão da pouca idade". Conforme a tradição jurídica anterior ao Código de Direito Canônico o jejum consiste em não tomar mais de uma refeição completa, permitindo-se, porém, algum alimento outras duas vezes ao dia. " Não cabe, portanto, à Diocese mudar essa norma ou liberar da obrigação; simplesmente é nosso dever educar e incentivar para o verdadeiro sentido da penitência que é, além do lembrado no Catecismo, também viver a penitência como um gesto de solidariedade e de caridade com os mais pobres e necessitados. Cada batizado obedeça, conforme a própria consciência e as próprias possibilidades, à norma da Igreja. Tudo na unidade e na paz" finalizou Dom Pedro Conti.

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