Houve um tempo em que os artistas se engajavam nas causas em que verdadeiramente acreditavam. A partir das eleições de 1978 ganhou força a participação deles em comícios. Com a campanha das “Diretas Já”, a coisa se intensificou. Da primeira dama do teatro, Fernanda Montenegro, passando por Fafá de Belém, a cantora do "Menestrel das Alagoas", o elenco é amplo e representativo: Chico Buarque de Holanda, Milton Nascimento, Maitê Proença, Raul Cortez. Todos participavam porque queriam e porque consideravam a causa justa, não porque teriam sido "contratados" ou porque tinham interesses de ordem pessoal ou familiar. Na época, ninguém recebia um único centavo. Mas, depois da abertura e da transição democrática, as coisas mudaram. Os famosos “showmícios” passaram a ser um “ganha-pão” que não poderia ser desconsiderado. As duplas sertanejas foram as mais beneficiadas. Mas, há que se reconhecer, tudo passou a ser claramente profissional. Nenhuma delas fazia o papel de idealistas de uma causa. Todas deixavam bem claro que estavam ali porque eram contratadas. Eram profissionais. Tempos globalizados. A legislação eleitoral logo reagiu. Embora sem muita eficiência, acabou por limitar bastante os tais eventos (“showmícios”). Falo do assunto porque, na semana passada, li na revista “IstoÉ” artigo pago pelo governo cassado do Maranhão (COM DINHEIRO PÚBLICO?) que, curiosamente, foi assinado por Zeca Baleiro. Era uma cópia exata de outro publicado na revista “The Economist” há pouco tempo. E, coincidentemente, idêntico aos insistentes artigos e matérias publicadas no muito pequeno “Jornal Pequeno” do Maranhão da família Borgéa. A mesmice de sempre. A eterna ladainha de oligarquia para lá, oligarquia pra cá e coisa e tal. Fiquei curioso. Achei estranho, pois o criativo artista jamais havia se manifestado, por exemplo, diante dos abusos, escândalos, nepotismos e festas privadas realizadas com o dinheiro público nas dependências do Palácio dos Leões durante o governo José Reinaldo Tavares, fatos amplamente divulgados na imprensa nacional. Onde estava a preocupação com o povo do Maranhão e a consciência política do nosso famoso artista? Mas, a verdade é que José Ribamar Coelho Santos, o Baleiro, atacou a família Sarney para manter a mamata da própria família. Isto porque, caso alguém tenha um projeto sério e concreto relacionado ao meio ambiente para o estado do Maranhão, procure Aziz SANTOS Jr - primo de Zeca Baleiro!! Projetos Culturais de fomento e resgate da bela diversidade cultural do Estado do Maranhão? Consulte primeiro Samme SANTOS - prima de Zeca Baleiro!!! Mas para que qualquer verba destinada a tais projetos sejam liberadas é preciso a aprovação do todo poderoso secretário 'das finanças' do Maranhão, Sr. Abdala Aziz Aboud SANTOS - tio de Zeca Baleiro!!! Alguém precisa dizer ainda alguma coisa?
Said Barbosa Dib
Blog do Saïd Dïb
saidib@ig.com.br
Acho que tu ta é com muita inveja!!!!!!
ResponderExcluiré conpanheiro, isto so impõe a verdade que...
ResponderExcluirNinguem, nem a poesia, a filosofia, a santidade, ninguem! Ninguem está querendo fugir do capitalismo.
Tinha que ser sarneysista. Tá explicado.
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