sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Manchetes do dia


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Sexta-feira, 12 de setembro de 2008

JORNAIS DO AMAPÁ




JORNAIS DE OUTROS ESTADOS

TRIBUNA DA IMPRENSA

MPF denuncia Roberto Jefferson por formação de quadrilha
O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) ofereceu, na última segunda-feira, denúncia à Justiça contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson, por formação de quadrilha. De acordo com o MPF, o esquema formado pelo ex-deputado, atual presidente do PTB, teria a função de "arrecadar, de forma criminosa, verbas ilícitas para o partido". Foram denunciados também os ex-empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) Maurício Marinho, Antônio Osório, Fernando Godoy, Julio Imoto e Eduardo Coutinho; o ex-presidente da Eletronorte Roberto Garcia Salmeron; Horácio Batista, primo de Antônio Osório e o ex-presidente da ECT João Henrique Souza. De acordo com o MPF, o grupo teria arrecadado cerca de R$ 5 milhões

MONITOR MERCANTIL

Terroristas sabotam gasoduto que abastece Brasil com gás da Bolívia
O ministro da Fazenda da Bolívia, Luis Alberto Arce, acusou de terroristas grupos do Departamento de Santa Cruz, que, para tentar desestabilizar o governo do presidente Evo Morales, danificaram, durante a manhã,...

O GLOBO

Tropas ocupam 5 favelas no início da operação eleitoral
Chefiadas pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, tropas das Forças Armadas iniciaram em Rio das Pedras e em mais quatro comunidades a operação para garantir o processo eleitoral no Rio. Com blindados e armamento pesado, os militares foram recebidos em clima de tranqüilidade. Fiscais do TRE, apreenderam 1,5 tonelada de material de propaganda irregular. Na Gardênia Azul, nem mesmo a presença das tropas inibiu a milícia, que continuou impedindo a ação de candidatos de fora. Candidatos a prefeito se rebelaram contra a orientação do TRE para que só se visitem as comunidades ocupadas com agendamento prévio.

O ESTADO DE S. PAULO

Conflito na Bolívia mata 8 e corta fornecimento de gás
No pior dia dos conflitos entre oposicionistas e partidários de Evo Morales, pelo menos oito pessoas morreram no norte da Bolívia. O presidente afirmou que “paciência tem limites”, mas, para analistas, a estratégia de Evo é evitar o confronto. Também ontem, a Bolívia suspendeu por seis horas 50% do fornecimento de gás para o Brasil – uma válvula havia sido fechada por opositores. A Petrobras adotou plano de contingenciamento. O governo admite que a situação do fornecimento ainda não é segura, o que preocupa industriais. “Somos reféns do gás”, diz Oscar Bergstron Neto, do setor de cerâmica.

FOLHA DE SÃO PAULO

Aprovação de Lula bate recorde histórico
Embalado por bons resultados na economia e por grande exposição na campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quebrou o seu próprio recorde de avaliação positiva. Segundo pesquisa Datafolha, 64% da população considera seu governo ótimo ou bom. O recorde anterior já colocava Lula na frente de todos os presidentes eleitos após a redemocratização – 55% de aprovação registrados em março passado. Agora, pela primeira vez, lula tem o apoio da maioria do Sudeste (57%), nas regiões metropolitanas (57%), entre os que vivem em famílias com renda mensal superior a dez salários mínimos (57%). Os resultados da pesquisa coincidem com a divulgação, anteontem de um crescimento do PIB de 6% no primeiro semestre e com o momento em que a inflação começa a ceder.

JORNAL DO BRASIL

Campanha com tropas, mas sem os candidatos
Fardados e equipados com fuzis e tanques de guerra, 2 mil soldados do Exército e da Marinha começaram a ocupar currais controlados pelo tráfico e por milícias urbanas. As tropas entraram nas favelas das zonas Norte e Oeste do Rio. Mas os candidatos, não. Só um – morador do Complexo da Maré – fez campanha durante a operação, que terá apenas efeito moral, na avaliação do Tribunal Regional Eleitoral. Os candidatos à prefeitura repudiaram a medida. Escoltados pelos militares, os fiscais do TRE aproveitaram para retirar propaganda irregular das favelas.

CORREIO BRAZILIENSE

O vizinho explosivo: Governo já tem plano para retirar brasileiros da Bolívia
Fala-se em guerra civil. Nove pessoas morreram e centenas ficaram feridas em confrontos entre partidários da oposição e trabalhadores rurais na cidade boliviana de Cobija, fronteiriça com o Acre. Em Santa Cruz, população fez fila para tentar encher botijões - a crise provoca colapso no abastecimento. Sabotagem em uma das válvulas do gasoduto interrompeu por seis horas metade do fornecimento de gás natural às termelétricas brasileiras. Enquanto Evo Morales diz que 'paciência tem limite', Brasil, Argentina e Venezuela tantam uma saída negociada para conflito.

VALOR ECONÔMICO

Bolívia rejeita mediação brasileira para conflito
O governo da Bolívia rejeitou ontem uma mediação do Brasil na crise política que abala o país e que provocou ontem suas primeiras vítimas fatais. Uma missão brasileira integrada pelo número 2 do Itamaraty, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, e pelo assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, desistiu de viajar ao país após La Paz ter sinalizado que não queria se ver forçada pela comitiva a um diálogo com a oposição. Ontem, pelo segundo dia seguido, a crise interna afetou o fornecimento de gás boliviano ao Brasil. Um trecho de um gasoduto interno na Bolívia foi sabotado, supostamente por grupos de oposição. A empresa Transierra, que opera o gasoduto, disse que, entre a noite de quarta e a madrugada de ontem, uma válvula de segurança na região do Chaco foi "manipulada", o que reduziu o fornecimento de gás ao Brasil pela metade. À tarde, porém, a empresa e a Petrobras disseram que a válvula fora reparada e o fluxo, retomado. Os estragos causados na quarta-feira em outro incidente no duto continuavam ontem comprometendo o envio de 10% do gás destinado ao Brasil.O ministro brasileiro das Minas e Energia, Edison Lobão, previu que o fornecimento de gás da Bolívia deve se normalizar em dois ou três dias e informou que o corte no abastecimento foi compensado com a paralisação de uma única termelétrica da Petrobras. A indústria, porém, está preocupada com possíveis cortes. Representantes de grandes empresas, como Aços Villares, Alcoa, Braskem, Fosfertil e Gerdau, pedirão ao governo para participar da elaboração de um plano de contingência de longo prazo para eventuais interrupções no fornecimento. O presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Ricardo Lima, disse que a preocupação com a Bolívia deixou de ser um fato extraordinário e passou a ser constante. Pela primeira vez desde que os protestos contra Morales recrudesceram, choques entre grupos pró e contra o governo provocaram mortes, de oito pessoas, e feriram outras 20 no Departamento de Pando. "Já é quase uma guerra civil de baixa intensidade", disse uma fonte do governo brasileiro ao Valor. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prometeu apoiar Morales militarmente no caso de um golpe de Estado. "Se matarem Evo, acreditem os golpistas, estarão me dando luz verde para apoiar qualquer movimento armado na Bolívia".

GAZETA MERCANTIL

Manchete: corte de gás da Bolívia expõe falhas do setor
Apenas a ponta do iceberg. É assim que alguns especialistas definem a atual situação do mercado nacional de gás natural, que se tornou altamente dependente do combustível importado da Bolívia, país que, por conflitos políticos, chegou ontem a cortar 50% do seu fornecimento total ao Brasil, de 31 milhões de metros cúbicos. Apesar de a Petrobras ter garantido que a ausência do gás boliviano não afetou o consumidor e o governo ter estimado que a oferta voltará à normalidade em “dois ou três dias”, o clima no País é de intranqüilidade. O próprio ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, conclamou ontem a todos a torcerem para que o suprimento não volte a faltar. Reparações em parte do gasoduto boliviano garantiram a volta da entrega da maior parte do gás ao Brasil — o déficit atual baixou para 10% (3 milhões de metros cúbicos), o mesmo percentual de quarta-feira. “Mas se forem cortados novamente 15 milhões de metros cúbicos, teremos de adotar o plano de contingência”, disse Lobão. Segundo analistas, não há gás no Brasil para alimentar os setores de consumo (usinas termelétricas, indústria, veicular e residencial). Além disso, consumidores amargam um forte aumento de preço. No semestre, o gasto com o gás boliviano cresceu quase 85%, para US$ 1,380 bilhão, puxado sobretudo pela valorização de 38,5% no preço do combustível. “Enquanto formos dependentes da importação, principalmente de países instáveis como a Bolívia, o preço do gás continuará a bel-prazer dos exportadores”, afirma o engenheiro civil e consultor Humberto Viana Guimarães.

O ESTADO DE MINAS

Um conflito explosivo para o Brasil
Agravamento da crise na Bolívia ameaça abastecimento de gás natural para indústrias brasileiras e expõe dependência energética nacional ao país vizinho.

JORNAL DO COMMERCIO

A dor de uma cidade
Num misto de emoção e desepero, Ribeirão parou ontem para sepultar os dez mortos no acidente da véspera com ônibus de estudantes na cidade. Pelo menos 24 feridos ainda estão hospitalizados. Vândalos saquearam até vítimas na estrada.

A CRÍTICA

Apagão no aeroporto de Manaus
Pane de energia elétrica no Eduardo Gomes impossibilitou procedimento de pouso por alguns minutos, na noite de ontem. Avião da GOL aterrissou no aeroporto de Ponta Pelada. Falta de informação revoltou familiares de passageiros.

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