Sexta-feira, 26 de setembro de 2008
JORNAIS DE OUTROS ESTADOS
TRIBUNA DA IMPRENSA
Grupo do PT pode apoiar Jandira
Candidatura de Molon não decolou. Ele tinha 4% das intenções de voto, segundo última pesquisa do Ibope. A preocupação com a possibilidade de a esquerda ficar fora do segundo turno no Rio de Janeiro levou um grupo de petistas a considerar a hipótese de manifestar apoio à candidata do PC do B, Jandira Feghali, nos próximos dias. O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, é o mais propenso a apoiar Jandira ainda no primeiro turno. Outro petista envolvido na estratégia é o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Faria. Embora esteja envolvido na própria campanha à reeleição, Lindberg está estudando a possibilidade do apoio imediato à ex-deputada. O PT tem candidato próprio na capital, o deputado estadual Alessandro Molon.
MONITOR MERCANTIL
Bancos são os vilões da inflação
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-RJ), João Paulo de Almeida Magalhães, os bancos são os verdadeiros responsáveis pelas pressões inflacionárias no Brasil: "Somando salários, lucros e arrecadação de impostos, chegamos a 120% do PIB. Ou seja, não...
O GLOBO
Disputa eleitoral nos EUA dificulta socorro a bancos
Quando o acordo entre democratas e republicanos parecia fechado para aprovação do programa de socorro de US$ 700 bilhões para o sistema financeiro americano, tudo voltou à estaca zero. Até então, as principais bolsas do Ocidente haviam subido, embaladas pelas boas notícias. O impasse surgiu durante a reunião convocada pelo presidente George W. Bush com os líderes do Congresso e os candidatos à Presidência Barack Obama e John McCain, na Casa Branca. Às vésperas da eleição, a pressão dos republicanos acabou azedando as conversas, que iriam tratar apenas dos detalhes do acordo. Hoje, haverá nova tentativa. (págs. 1, 25 a 31, Merval Pereira, Míriam Leitão e editorial "Encruzilhada")
FOLHA DE SÃO PAULO
Republicanos travam pacote nos EUA
Poucas horas após lideranças dos dois partidos majoritários do Congresso norte-americano anunciarem acordo sobre o pacote para o mercado financeiro, políticos republicanos desmentiram compromisso. A reação inesperada de parte de seu próprio partido esvaziou reunião bipartidária que o presidente Bush realizou na Casa Branca com os candidatos John McCain e Barack Obama. Republicanos conservadores críticos do pacote frustraram o início da contagem regressiva para a sua aprovação, no domingo. A proposta atendia às exigências do governo e incluía as dos democratas, como limitação ao pagamento e compensação de executivos das instituições auxiliadas pelo governo. Pelo novo esboço, os US$ 700 bilhões pedidos pelo Tesouro para adquirir títulos podres serão divididos em tr~es partes. Animadas, as Bolsas fecharam em alta. O índice Dow Jones subiu 1,82%. A Bovespa esteve entre as Bolsas que mais se valorizaram no mundo, com 3,98%. O dólar, fechou em baixa de 1,94%, a R$1,822. (págs. 1 e Dinheiro)
O ESTADO DE S. PAULO
Partido de Bush resiste ao pacote
O Congresso dos EUA chegou perto de acordo para aprovar o pacote de US$ 700 bilhões de George W. Bush para sanear o sistema financeiro do país, mas a maior resistência a ela vinha justamente do partido do presidente, o Republicano. Em reunião entre Bush, os congressistas e os candidatos presidenciais - o democrata Barack Obama e o republicano Jonh McCain -, ficou determinado que a liberação dos recursos se dará em etapas dependentes da aprovação do Congresso, além de outros limites. A perspectiva de acerto fez as bolsas subirem - a Bovespa fechou em alta de 3,98%. Mais tarde, porém, um bloco de republicanos negou que houvesse acordo. Contrários ao uso de dinheiro público no pacote, eles ofereceram uma alternativa, que inclui flexibilização de regras para que fundos possam comprar partes de bancos. "Estava tudo certo, mas algo mudou no meio do caminho. A Casa Branca terá de discutir isso com os republicanos", disse Obama. O governo afirmou que trabalhará ao longo do final de semana para fechar o pacote. (págs. 1, B1 a B5 e B12)
JORNAL DO BRASIL
Congresso esfria a crise dos EUA
As bolsas de valores dos Estados Unidos, Europa e Brasil registraram alta ontem, diante da perspectiva de aprovação, pelo Congresso americano, do pacote de US$ 700 milhões para a contenção da crise no mercado financeiro do país. Falta o acordo final, mas os parlamentares querem que o total seja liberado parceladamente. A última prestação poderá ser vetada, caso o Congresso não esteja satisfeito com a aplicação do programa. Na China, uma corrida de clientes ao Banco Central de Hong Kong também exigiu uma operação de socorro, enquanto a Irlanda é o primeiro país da zona do euro a entrar em recessão. Os negócios na Bovespa cresceram 3,98%. (págs. 1 e A18)
CORREIO BRAZILIENSE
Sexo, drogas & Vergonha
No submundo do sexo na região central de Brasília, a exploração infantil torna-se mais cruel quando as crianças e adolescentes consomem drogas. Para sustentar o vício em crack, solventes, álcool e outros entorpecentes, meninos e meninas passam a trabalhar para traficantes e se sujeitam às piores humilhações com os exploradores sexuais.Se o abusador oferecer cocaína ou ecstasy, as meninas nem mesmo cobram pelo programa. “Eles dão ecstasy para a gente porque aí conseguem qualquer coisa e a gente nem lembra”, resume Rafaela,15 anos, adolescente de Tocantins que mora na Rodoviária há menos de um ano. O consumo de drogas é tão disseminado entre os jovens que pode ser visto à luz do dia. O efeito alucinógeno provocado pelos tóxicos serve de alento para a miséria cotidiana.“Gosto de usar essas coisas porque não sinto frio nem medo”, revela Iuri, 15 anos.Megaoperação do GDF no centro da cidade Gilmar Mendes cobra atuação da Justiça. (págs. 1, 23 a 25)
VALOR ECONÔMICO
Crédito de curto prazo para empresas mingua
Depois de ter secado as fontes externas de crédito, a crise de liquidez no sistema financeiro internacional atinge em cheio as linhas em reais de curto prazo. "As linhas de crédito à exportação secaram, mas também percebemos um aumento no custo do capital de giro", diz João Nogueira Batista, presidente do frigorífico Bertin. Segundo João Henrique Marchewsky, presidente da Buettner, indústria de confecções sediada em Brusque (SC), a empresa estudava operações estruturadas como securitização de recebíveis para alongar o perfil do endividamento, mas já recebeu recomendação dos bancos para adiá-las. "Está tudo em banho-maria".
GAZETA MERCANTIL
Disputas políticas adiam aprovação de ajuda a bancos
Não houve acordo ontem após a reunião de emergência entre os congressistas dos dois principais partidos dos Estados Unidos com o governo George W. Bush e os candidatos Barack Obama e John McCain. Segundo agências de notícias, as discussões foram marcadas por profundas divisões entre democratas e republicanos quanto às condições do pacote-ajuda de US$ 700 bilhões para o sistema financeiro do país proposto pelo governo Bush.Republicanos e democratas haviam adiantado que um projeto de lei autorizaria o pacote solicitado, mas que o Congresso tinha intenção de desembolsar a quantia em parcelas. Também disseram que haverá limites para os pacotes de remuneração dos executivos cujas empresas pedem assistência do governo, além de um mecanismo para o governo receber participação em algumas companhias para que os contribuintes tenham oportunidade de ter lucro caso elas prosperem.O anúncio de que haveria o acordo repercutiu no mercado acionário, tanto em Nova York como em São Paulo. As bolsas, que já operavam em alta, subiram ainda mais. O índice Dow Jones fechou com valorização de 1,82%, e o Nasdaq, de 1,43%. A Bovespa teve ganho de 3,98%. (págs. 1, A12, B1, B2 e B3)
O ESTADO DE MINAS
A hora da verdade
Primeiro veio o anúncio de que o Congresso Americano fechou acordo sobre o pacote que libera US$ 700 bilhões para socorrer os EUA do tsunami financeiro. O mercado reagiu com euforia. No Brasil, a bolsa subiu 3,98%. O dólar caiu 1,57% e fechou o dia a R$ 1,82. Em seguida, a ducha fria. Após encontro na Casa Branca, com a presença de Bush, McCain e Obama , republicanos avisaram: ainda há pendências a acertar. McCain foi além. “Nunca houve acordo”, disse. (págs. 1, 14 a 17 e editorial “Tempo ainda é de cautela”, 10)
JORNAL DO COMMERCIO
Sem Lula, PT faz comício no Recife
Apesar do apelo de João Paulo, que tentava minimizar efeitos da cassação do registro de João da Costa, presidente não virá à festa de hoje. Evento vai alterar 160 linhas de ônibus no Centro da cidade. (págs. 1 e 2)
A CRÍTICA
Bebê raptado na maternidade
Bebê de apenas um dia de vida foi raptado, ontem, da maternidade Ana Braga, por uma adolescente de 16 anos. Com auxílio das câmeras de segurança, o recém-nascido foi encontrado duas horas depois. Fato expõe a fragilidade no controle de visitas na unidade.
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