quarta-feira, 17 de setembro de 2008

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Quarta-feira, 17 de setembro de 2008

JORNAIS DO AMAPÁ


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JORNAIS DE OUTROS ESTADOS


Polícia Federal faz corte na própria carne

Sem algemas ou cenas televisadas, foi preso ontem o delegado Romero Lucena de Menezes, "pai" das operações espetaculares da Polícia Federal. Homem de confiança do diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, Menezes é suspeito de advocacia administrativa, corrupção passiva e tráfico de influência. Diretor-executivo da PF e responsável por coordenar todas as grandes ações no país, Menezes é investigado por supostamente vazar informações sigilosas da operação Toque de Midas, que investigava indícios de fraude em licitação em benefício da empresa MMX Logística, subsidiária da EBX, do empresário Eike Batista. A cúpula da PF achou "desnecessária" a prisão.Emergentes têm motivo para temer criseO cenário de altíssima incerteza sobre a economia global faz com que os investidores estrangeiros se voltem para a administração da turbulência e tira a perspectiva de longo prazo para os emergentes. Vivendo a crise um dia de cada vez, no meio do furacão, não há espaço para análise mais específica de fundamentos de cada país. Sob forte tensão, os profissionais acompanham cada passo da derrocada do setor financeiro dos Estados Unidos, após o colapso do Lehman Brothers e Merrill Lynch, e agora com a ameaça sobre o futuro da seguradora AIG."Como em toda situação de desalavancagem, muito pouca diferenciação pode ser feita entre os créditos soberanos emergentes", diz Luis Costa, estrategista do Commerzbank. Olhando para as outras crises, como a da Ásia em 1997, da Rússia em 1998 e o "efeito Lula" no Brasil em 2002, ele observa que o mercado precisa de meses para se recobrar. "Não imaginamos que vai ser diferente agora, devido ao poderoso choque de liquidez visto em vários ativos do universo emergente."

A roleta russa continua a girar

O economista-chefe da Standard & Poor"s (S&P) em Nova York, David Wyss, advertiu que a crise financeira dos Estados Unidos não se encerrou com a quebra do Lehman Brothers. Segundo ele, haverá mais vítimas entre as instituições financeiras: "Não acho que isso acabou. Mas quem se...


EUA estatizam 3ª maior seguradora do mundo

Em mais um capítulo da crise americana, o Federal Reserve decidiu injetar US$ 85 bilhões para salvar o AIG, a maior seguradora dos EUA e a terceira naior do mundo, com US$ 1,06 trilhão de ativos. Em troca, ficará com 80% das ações da empresa. A estatização foi o caminho escolhido após tentativas de tranferir a AIG para o Goldmam Sachs ou o JP MOrgan. No Brasil, o Unibanco AIG é a quarta maior seguradora do país com 600 mil clientes de planos de previdência e três milhões de apólices de seguro de vida. Antes do anúncio do Fed, o Unibanco informava que poderia assumir a participação da AIG no Brasil. O banco britânico Barclays concluiu a operação de compra de algumas operações do Lehmam Brothers por US$ 2 bilhões, mas os detalhes devem ser conhecidos hoje. Ontem o dia foi de recuperação de mercado: a Bovespa subiu 1,68% e o Dow Jones, em Nova York, 1,30%.


BCs socorrem bancos com US$ 210 bi

Os bancos centrais dos países mais ricos do mundo tiveram de injetar ontem US$ 210 bilhões para acalmar o mercado, um dia após o anúncio da concordata do banco americano Lehman Brothers. O objetivo do socorro é dar aos bancos condições de honrar compromissos e manter o crédito, evitando uma seqüência de quebras das instituições. Apesar do socorro, o dia foi de intensa oscilação e pessimismo, ajudado pela decisão do Fed de manter os juros em 2%. O Ibovespa, que chegou a cair 4,45%, fechou em alta de 1,68%. O Dow Jones, em Nova York, teve recuo de 1,60% e depois se recuperou, subindo 1,30%.A tendência negativa no mercado mudou diante da informação de que o governo americano estuda salvar a seguradora AIG, a maior do país. Para os próximos dias, a previsão é de mais volatilidade. Analistas dizem que o clima em Nova York é de pânico.


Com US$ 85 bi, EUA salvam seguradora

Como os grandes bancos americanos se recusaram a emprestar dinheiro para AIG, o governo dos EUA, depois de afirmar que não voltaria a ajudar o setor privado, decidiu emprestar US$ 85 bilhões para a maior seguradora mundial por meio do Fed (o banco central do país). Em troca, o governo terá como garantia 79,9% das ações da empresa. Segundo o “Financial Times”, o governo quer impedir que os atuais acionistas lucrem com o resgate. Pelo acordo, a direção da seguradora deverá ser demitida. O empréstimo será garantido por todos os ativos da seguradora (avaliados em US$ 1 trilhão em junho).Mesmo antes do anúncio, os mercados tiveram trégua relativa ao pessimismo. Em Nova York, O Dow Jones avançou 13%. No Brasil, a Bovespa subiu 1,68%. O dólar fechou em R$1,824. Bancos centrais ao redor do globo injetaram ao menos US$ 250 bilhões nos mercados. Os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley anunciaram queda nos lucros, mas superaram as expectativas de analistas.


US$ 375 bi contra a crise

Um dia depois de o pânico espalhar-se no mundo do mercado financeiro, os maiores bancos centrais injetaram US$ 375 bilhões para conter os efeitos da crise que afetou grandes companhias do Wall Street. O Banco Central Europeu despejou mais de US$ 120 bilhões. O Federal Reserve, dos EUA, US$ 155 bilhões – só para a seguradora AIG foram R$ 85 bilhões. No Brasil, o presidente Lula desdenhou da turbulência: “Que crise? Vai perguntar para o Bush”, disse a jornalistas. No histórico recente, porém, o Brasil jamais ficou impune.


A crise a caminho do seu bolso

Pela primeira vez em seis anos, pequenos bancos brasileiros suspenderam operações de crédito por não terem dinheiro para emprestar. O fenômeno é sintoma de contágio da crise internacional, que pode, por efeito dominó, se desdobrar em maiores complicações para o país. No resto do mundo, os centros financeiros foram sacudidos pelo terremoto da seguradora AIG — a maior dos EUA, que precisa de um socorro de US$ 85 bilhões para não quebrar. Tentando serenar os ânimos, bancos centrais de vários países injetaram, juntos, US$ 234 bilhões nos mercados. Mesmo assim, a bolsa da Rússia caiu 17% e teve que encerrar os negócios antes do fim do pregão.


Todo o mercado olha para a AIG

O comportamento do mercado financeiro hoje vai depender do que acontecerá com a AIG. A maior seguradora do mundo esteve ontem no epicentro das turbulências financeiras globais. Segundo o “The Wall Street Journal”, dificilmente ela conseguirá sobreviver sem alguma forma de intervenção governamental, depois que fracassou a tentativa de levantar US$ 75 bilhões junto a bancos do setor privado. O governo dos Estados Unidos ainda tentava ontem à noite resgatar a AIG.A principal opção em análise seria o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) fornecer um empréstimo de curto prazo de US$ 85 bilhões para a AIG, segundo fontes a par da situação. Em troca, o governo americano receberia garantias representadas pelo direito de comprar as ações da empresa, sob certas condições. Isso colocaria o governo possivelmente em posição de controlar a seguradora, uma decisão histórica, especialmente considerando-se que a AIG não é diretamente regulamentada pelo governo americano. A incerteza em relação ao futuro da AIG e a notícia de que as três principais agências de rating rebaixaram a avaliação da seguradora conturbaram a abertura dos mercados financeiros ontem. Como a AIG fornecia seguro para cobrir as carteiras dos bancos, seu rebaixamento obrigou a uma revisão automática dos ativos que ela garantia.Como conseqüência, os bancos passaram a precisar de mais capital para manter seus ativos, o que provocou um extraordinário aperto global de liquidez. A taxa interbancária de Londres (Libor) para empréstimos overnight dobrou de 3,33% para 6,44%, o maior salto em um dia em sete anos. Para irrigar os mercados, os bancos centrais dos EUA, Inglaterra, União Européia, Japão e Austrália injetaram pouco mais de US$ 200 bilhões. Para piorar a situação, o Federal Reserve contrariou as previsões generalizadas e manteve a taxa básica de juros dos EUA inalterada em 2%.Somente a expectativa de que o Fed poderá conceder um empréstimo de emergência para AIG é que justificou a reversão da Bolsa de Nova York, que fechou com alta de 1,3% depois de ter caído até 1% no início da tarde, após a decisão do Fed. A Bolsa de Valores de São Paulo subiu 1,68%, mas chegou a cair 4,5% no pior momento do dia. O dólar fechou em R$ 1,824.O agravamento da crise de liquidez e solvência no sistema financeiro internacional suspendeu virtualmente as operações de empréstimo sindicalizado (com a participação de vários bancos) para empresas brasileiras. Mais de US$ 12 bilhões em operações abertas foram afetadas. Bancos estrangeiros preferem esperar a poeira baixar antes de se comprometer com novos empréstimos. A situação é mais desconfortável para as companhias de capital nacional que ganharam as licitações para a construção de navios-sonda de perfuração de petróleo e plataformas semi-submersíveis já licitadas pela Petrobras.


Fed mantém taxa de juros e acalma ânimo dos mercados

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), alegando preocupação com a desaceleração econômica e a pressão sobre os preços, manteve a taxa básica de juros inalterada em 2% ontem. A decisão do colegiado, presidido por Ben Bernanke, foi unânime.A resolução parece ter ido contra o sentimento que prevalece em Wall Street, que estimava uma redução de 0,25 ponto desde o fim de semana, quando a Merrill Lynch foi comprada pelo Bank of America, o Lehman Brothers foi forçado a pedir recuperação judicial e revelou-se que a seguradora AIG luta para captar ao menos US$ 75 bilhões em financiamentos para sobreviver.Os investidores, tanto no mercado americano como no brasileiro, reagiram prontamente: as bolsas mudaram o sentido e encerraram o dia em alta. O Ibovespa subiu 1,68%, seguindo Wall Street. O Dow Jones teve alta de 1,3%, enquanto o Nasdaq subiu 1,28%. O dólar teve leve alta, de 0,33%.


Granizo destrói casas e espalha medo em Minas

s fortes tempestades dos dois últimos dias, com ocorrência de granizo, causaram destruição em várias cidades de Minas. Uma das mais atingidas foi Carandaí, na região central, com 1,5 mil casas destelhadas, atingidas por pedras de até meio quilo. Mil pessoas ficaram desabrigadas e 300, desalojadas. O Sul de Minas também foi bastante castigado.


Médicos acordo fechado

Categoria aceita aumento proposto pelo governo e volta às emergências. Serviço, no entanto, deve continuar comprometido com mobilização de outros servidores.

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