O presidente do Senado, José Sarney, reiterou ontem (25) sua promessa de colocar em apreciação o veto presidencial que estende aos aposentados e pensionistas o mesmo reajuste de 16,67% concedido ao salário mínimo em 2006 (e não apenas 5% como foi concedido na época). "Se quiserem votar nesta quarta a gente vota. Se quiserem na outra, também. Mantenho a palavra empenhada", afirmou Sarney em audiência onde recebeu o senador Paulo Paim (PT- SP) e várias lideranças do movimento dos aposentados que, junto com 2 mil idosos, estiveram desde cedo em vigília na Câmara Federal, em Brasília. Sarney agendou, a pedido dos presentes, para o dia 17 de junho próximo, sessão do Congresso Nacional para exame da pauta de vetos presidenciais.
"Nesse momento, vamos conversar com o Michel Temer na Câmara Federal. Por isso, pensamos nessa data do dia 17, para que o movimento tenha tempo de, até lá, negociar também, em outra frente, a votação do PL 001, e que garante a todos aposentados e pensionistas que ganham mais do que o mínimo, o mesmo percentual de reajuste concedido ao mínimo", explicou o senado Paulo Paim." Os aposentados mantêm sua vigília até às 18 hs desta terça-feira no plenário na Câmara. Além de Paim, participaram do encontro com Sarney o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) e outras entidades.
Segundo o senador Paim, as informações são de que o impacto econômico-financeiro das medidas sobre a Previdência Social seriam da ordem de R$ 4 a 5 bilhões no caso do PL 01, "o que a gente sabe que não é problema nenhum". Quanto ao fim do fator previdenciário, o seu impacto, segundo ele, só seria sentido para os que ainda viriam a se aposentar, sob os efeitos da nova metodologia. E, nesse caso, na sua avaliação, se a Seguridade Social, teve nos últimos dez anos, um superávit em torno de R$ 400 bilhões, despesas adicionais da ordem de 5, 10 ou 15 bilhões "também não seriam problema".
Os aposentados querem a aprovação de dois projetos, atualmente em tramitação na Câmara e que os beneficiarão diretamente: o que acaba com o fator previdenciário (PL 3299/08) e o que concede aos aposentados o mesmo sistema de reajuste para o salário mínimo (PL 01/07). Criado em 1999, o fator previdenciário é inversamente proporcional à idade de aposentadoria do segurado. Ou seja, quanto menor a idade de aposentadoria, maior é o redutor e, conseqüentemente, menor o valor do benefício recebido.
"Nesse momento, vamos conversar com o Michel Temer na Câmara Federal. Por isso, pensamos nessa data do dia 17, para que o movimento tenha tempo de, até lá, negociar também, em outra frente, a votação do PL 001, e que garante a todos aposentados e pensionistas que ganham mais do que o mínimo, o mesmo percentual de reajuste concedido ao mínimo", explicou o senado Paulo Paim." Os aposentados mantêm sua vigília até às 18 hs desta terça-feira no plenário na Câmara. Além de Paim, participaram do encontro com Sarney o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) e outras entidades.
Segundo o senador Paim, as informações são de que o impacto econômico-financeiro das medidas sobre a Previdência Social seriam da ordem de R$ 4 a 5 bilhões no caso do PL 01, "o que a gente sabe que não é problema nenhum". Quanto ao fim do fator previdenciário, o seu impacto, segundo ele, só seria sentido para os que ainda viriam a se aposentar, sob os efeitos da nova metodologia. E, nesse caso, na sua avaliação, se a Seguridade Social, teve nos últimos dez anos, um superávit em torno de R$ 400 bilhões, despesas adicionais da ordem de 5, 10 ou 15 bilhões "também não seriam problema".
Os aposentados querem a aprovação de dois projetos, atualmente em tramitação na Câmara e que os beneficiarão diretamente: o que acaba com o fator previdenciário (PL 3299/08) e o que concede aos aposentados o mesmo sistema de reajuste para o salário mínimo (PL 01/07). Criado em 1999, o fator previdenciário é inversamente proporcional à idade de aposentadoria do segurado. Ou seja, quanto menor a idade de aposentadoria, maior é o redutor e, conseqüentemente, menor o valor do benefício recebido.
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