Papaléo lê carta de sindicalista que denuncia perseguição dentro da Petrobras
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) leu da tribuna carta assinada por Wanderley Ferreira da Silva Júnior, diretor-administrativo e jurídico da Associação dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo e Gás (Aepetro), composta por trabalhadores concursados de diversas unidades da Petrobras, em que denuncia perseguição de servidores que comunicam irregularidades à administração da empresa.
O sindicalista informa que um deles, responsável pela investigação do Tribunal de Constas da União sobre a assinatura de contratos no valor de R$ 240 milhões, sem licitação, acabou sendo hospitalizado por causa da pressão que sofreu e, depois, foi expulso da Refinaria Landulfo Alves (BA) "por escolta armada". Ele informa inclusive que o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras registrou, em audiência no Ministério Público em processo de apuração de assédio moral contra servidores, que muitos geofísicos vêm sendo afastados por problemas de saúde causados por perseguição por parte de diretores da empresa.
O sindicalista discorda da afirmação do governo de que investigar a Petrobras seria "irresponsável" e que isso poderia levá-la à paralisação. Para Wanderley Ferreira da Silva Júnior, a Petrobras só irá parar se sua administração fizer "uma greve política".
- O senhor Wanderley afirma que a CPI irá melhorar o desempenho da empresa, ao retirar do seu corpo funcional parasitas que possivelmente estão usurpando o erário - disse Papaléo Paes.
Em seu ofício, registrado em cartório, o sindicalista recomenda uma apuração na destinação de recursos, pela Petrobras, ao programa Mova Brasil, "dirigido por aqueles que são contrários à CPI e à transparência na gestão e enviam documentos apócrifos" ao Senado.
O senador disse que são denúncias como a deste sindicalista que "deixam o governo em polvorosa" e o levam a "fazer de tudo" para impedir o funcionamento da CPI da Petrobras. Acrescentou que existem organizações não-governamentais (ONGs) que "fazem contratos milionários" com a Petrobras para execução de serviços mas, no final, acabam de alguma forma destinando dinheiro a campanhas políticas.
- Nos próximos dias veremos o governo, dentro da CPI, derrubando requerimentos para quebrar sigilos bancários dessas ONGs - previu Papaléo Paes.
Ele foi apoiado, em apartes, pelos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Mário Couto (PSDB-PA).
O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) leu da tribuna carta assinada por Wanderley Ferreira da Silva Júnior, diretor-administrativo e jurídico da Associação dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo e Gás (Aepetro), composta por trabalhadores concursados de diversas unidades da Petrobras, em que denuncia perseguição de servidores que comunicam irregularidades à administração da empresa.
O sindicalista informa que um deles, responsável pela investigação do Tribunal de Constas da União sobre a assinatura de contratos no valor de R$ 240 milhões, sem licitação, acabou sendo hospitalizado por causa da pressão que sofreu e, depois, foi expulso da Refinaria Landulfo Alves (BA) "por escolta armada". Ele informa inclusive que o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras registrou, em audiência no Ministério Público em processo de apuração de assédio moral contra servidores, que muitos geofísicos vêm sendo afastados por problemas de saúde causados por perseguição por parte de diretores da empresa.
O sindicalista discorda da afirmação do governo de que investigar a Petrobras seria "irresponsável" e que isso poderia levá-la à paralisação. Para Wanderley Ferreira da Silva Júnior, a Petrobras só irá parar se sua administração fizer "uma greve política".
- O senhor Wanderley afirma que a CPI irá melhorar o desempenho da empresa, ao retirar do seu corpo funcional parasitas que possivelmente estão usurpando o erário - disse Papaléo Paes.
Em seu ofício, registrado em cartório, o sindicalista recomenda uma apuração na destinação de recursos, pela Petrobras, ao programa Mova Brasil, "dirigido por aqueles que são contrários à CPI e à transparência na gestão e enviam documentos apócrifos" ao Senado.
O senador disse que são denúncias como a deste sindicalista que "deixam o governo em polvorosa" e o levam a "fazer de tudo" para impedir o funcionamento da CPI da Petrobras. Acrescentou que existem organizações não-governamentais (ONGs) que "fazem contratos milionários" com a Petrobras para execução de serviços mas, no final, acabam de alguma forma destinando dinheiro a campanhas políticas.
- Nos próximos dias veremos o governo, dentro da CPI, derrubando requerimentos para quebrar sigilos bancários dessas ONGs - previu Papaléo Paes.
Ele foi apoiado, em apartes, pelos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Mário Couto (PSDB-PA).
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