Senador Gilvam Borges e Ministro da Educação Fernando Haddad
O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) foi recebido em audiência nesta quarta-feira, 20, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Na reunião, o senador reforçou alguns pedidos ao titular daquela Pasta.Resumidamente, Gilvam tratou da liberação de recursos para a Universidade Federal do Amapá (Unifap), cobrou a instalação das escolas técnicas em Macapá e Laranjal do Jari e apresentou, ao ministro, uma minuciosa planilha com emendas, já empenhadas pela Lei Orçamentária Anual (LOA), que beneficiam a educação no Estado do Amapá, pedindo urgência na liberação delas.Haddad é um ferrenho entusiasta da expansão da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. O ministro disse ao senador que “a inauguração de 100 novas escolas técnicas este ano vai marcar uma nova era da educação profissional brasileira”.E não é para menos: o MEC tem pesquisas demonstrando que 72% dos alunos de cursos técnicos, egressos da rede federal, estão empregados. Gilvam lembrou que “o Brasil precisa mesmo de jovens técnicos e esse é o caminho para o ingresso certeiro no mercado de trabalho.”O orçamento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) em 2009 ultrapassa os R$ 600 milhões, o maior dos últimos anos. Só para a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, serão investidos R$ 1,1 bilhão até o final de 2010, aí incluídos, ainda em 2009, Macapá e Laranjal do Jari.O Censo Escolar 2009, publicado com dados coletados em 2008, demonstrou que as matrículas em educação profissional são as que mais crescem no país. O setor teve aumento de 14,7 pontos percentuais no número de matrículas. Para o senador, “esse é mais um dado que realça a importância do investimento em cursos técnicos no Brasil”. Com a expansão da rede federal, as vagas em cursos técnicos e tecnológicos devem subir das atuais 215 mil para 500 mil até o final de 2010.Quanto às emendas empenhadas, que somam cerca de seis milhões de reais, Fernando Haddad prometeu dar celeridade à liberação do dinheiro.Como não deixa nada pela metade, Gilvam foi ao Secretário-Executivo do MEC, Henrique Paym, para reforçar os pedidos. Ao final das duas audiências, o senador considerou que o resultado dos contatos ficou acima da média esperada. “Para ser 10, só falta eu poder anunciar, do Plenário do Senado, que o dinheiro está na conta”, concluiu o senador, com o seu reconhecido bom humor.
Senador Gilvam Borges e o Secretário Executivo do MEC Henrique Paym
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