segunda-feira, 18 de maio de 2009

Senado Federal

Papaléo Paes rebate críticas contra instalação da "CPI da Petrobras"

O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) refutou em Plenário, nesta segunda-feira (18), críticas feitas por representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, aos partidos de oposição por haverem encaminhado pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar indícios de irregularidades na Petrobras.
Comentando carta da FUP, Papaléo chamou os sindicalistas de "pelegos" por oferecerem resistência à realização de uma auditoria nas contas da Petrobras. Na avaliação de Papaléo, a estatal, em vez de sair prejudicada com as investigações, deverá ter sua credibilidade aumentada mesmo no caso de ser confirmada alguma irregularidade.
- Eles querem que, por estarmos em crise, deixemos de investigar a roubalheira da Petrobras, os desmandos da Petrobras. Como é que pode uma instituição dessas [FUP], que já chamei de 'pelegada', dizer que nós queremos parar a Petrobras? Por que a Petrobras vai parar? Porque vai se mexer no ninho da corrupção lá dentro? - questionou o senador.
Papaléo rebateu ainda declaração do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que acusou a oposição de pretender privatizar a Petrobras. Ele afirmou que o objetivo da oposição com a CPI é de apenas "moralizar a Petrobras, retirando de seu comando os imorais que usam o dinheiro público para fundos de campanhas".
Em aparte, o senador Mário Couto (PSDB-PA) defendeu o direito dos partidos minoritários de se valerem das CPIs para investigarem atos do Executivo no Congresso Nacional.
- Nós temos que perguntar é aos senadores [e não ao governo] quais são os órgãos que podemos fiscalizar e aqueles que não podemos fiscalizar. Desmoralizar seria não fiscalizar a Petrobras. Queremos fiscalizar para moralizar a Petrobras - disse.
Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou explicações sobre as razões que o levaram a retirar seu nome do requerimento de criação da CPI.

Leia o pronunciamento na íntegra...

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