Prof. Marcos Coimbra
A Nação infelizmente parece estar sendo progressivamente destruída por maus brasileiros. Alguns atribuem a responsabilidade a variáveis exógenas, porém a culpa maior é nossa. Se nossas riquezas estão sendo entregues aos alienígenas, quem é que as concede?
Quando há um suborno configura-se a corrupção exercida por um agente ativo e outro passivo. Quando flagramos, com nojo e asco, nossos recursos naturais sendo dilapidados a preço vil ou até por doação a estrangeiros, o maior criminoso é o “brasileiro” que cometeu o crime de lesa pátria. Quando denunciamos a entrega criminosa de parte considerável do nosso território a “indígenas”, muitos deles apenas instrumentos de organizações e administrações estrangeiras interessadas em pilhar, qual modernos corsários, nossos tesouros, vemos, com tristeza, a ação nefasta de autoridade públicas que deveriam ter como principal missão a sua proteção e não sua entrega.
E tudo isto é feito sem que ninguém seja punido. As denúncias vão sendo divulgadas e o roubo continua. A mídia amestrada olha para outro lado e finge que ignora. Autoridades públicas não apenas prevaricam, quando se omitem, como são até cúmplices. Existem exemplos flagrantes e graves, dos quais realçamos apenas três, neste artigo. As questões dos leilões públicos do petróleo, incluindo aí a área do pré-sal, a demarcação de terras indígenas e a entrega desvairada de nossos preciosos e raros minérios, principalmente com a “doação” da Vale do Rio Doce, hoje comandada de fato por capitais cujo controle é, no mínimo, controverso.
O geofísico, oriundo da Petrobrás, Dr. João Victor Camargo tem denunciado os absurdos cometidos pelas autoridades da Agência Nacional de Petróleo, em especial no tocante ao pré-sal, com uma abordagem histórica de todo o processo, de seus primórdios até hoje. É enorme a gravidade dos fatos demonstrados. A começar pela “quebra” de fato do monopólio estatal do petróleo, a forma como foi concretizada, o esbulho praticado contra a Petrobrás e o descaramento da defesa por alguns institutos do setor em defesa da continuação dos “leilões” justamente na região do “pré-sal”, ultima grande descoberta no Brasil, capaz de garantir-nos a independência e talvez até a exportação do “ouro negro”.
Prof. Marcos Coimbra é Conselheiro Diretor do CEBRES, Professor de Economia e autor do livro Brasil Soberano
A presidente argentina criticou os setores que renunciaram “a ter um país, uma identidade”, e que “não representam os interesses do povo”
A presidente Cristina Fernández de Kirchner afirmou, na terça-feira, dia 23, que “não há melhor forma de defender a soberania que desenvolver a indústria nacional”, e assegurou que “renunciar a isso, como fazem alguns setores que tem como referência só o próprio lucro, é renunciar a ter um país, a ter uma identidade, a representar os interesses do povo como um todo”. “Com a crise dos Estados Unidos e de muitos países da União Européia, quem fica hoje defendendo importação de manufaturas? Nem os que sempre sustentaram as idéias de que o que era bom era o livre mercado têm como fazer isso. Aqui, na década dos 90, destruíram a indústria, a ciência e a tecnologia ficou parada, queriam nos transformar em fornecedores de produtos agrícolas para o chamado ‘primeiro mundo’, e todos sabemos o desastre que foi”, disse Cristina, ao inaugurar as novas instalações da empresa de construção de estaleiros Alvany na cidade de Campana, na grande Buenos Aires. Sublinhou que “o fato de pensar com a nossa própria cabeça, ter capacidade de análise tem nos permitido construir políticas que demonstraram que os argentinos podíamos protagonizar o crescimento econômico mais importante de nossos 200 anos de história. É isso só foi possível com a presença firme do Estado”. A presidente manifestou que “prefiro a polêmica e o questionamento da oposição por ter pensamento próprio, com o único critério de trabalhar em defesa do conjunto dos argentinos, a passar como uma triste presidente, como passaram outros, copiando receitas alheias”.
Licenciamento Ambiental como “gerenciamento” e não como “engessamento”
Sebastião Renato Valverde
Um Brasil continental rico em recursos naturais e com uma população carente e cansada de esperar pelo “País do Futuro” que, desde o fim dos anos 70 e metade da década atual, sofreu uma recessão amarga e injusta, não pode, por meros caprichos burocráticos, dar ao luxo de postergar o desenvolvimento, desperdiçando a oportunidade que a economia global tem presenteado nestes últimos cinco anos. Indiscutivelmente, este tão almejado desenvolvimento se faz na dependência de energia acessível em custo e quantidade. A necessidade de geração de emprego e renda para garantir o bem-estar social deste merecido povo brasileiro, perpassa pelas atividades econômicas intensivas em energia, produtoras de semi-elaborados no qual o País tem potencial para abastecer o mundo, dada a sua forte vantagem competitiva. Praticamente, ao longo dos trinta anos de recessão, o Brasil não investiu em infra-estrutura pesada, principalmente energética. Isto resultou num cenário onde a demanda, mesmo com a timidez do crescimento da época, esbarrou-se com a oferta. Daí que, com o efêmero crescimento econômico experimentado no início desta década, foi possível sentir um colapso energético, chegando a ponto de se conviver com panes nas principais metrópoles do Brasil, deflagrando-se o fatídico “apagão elétrico”. Com a retomada do crescimento econômico a partir de 2005, tornou-se premente e urgente o investimento em grandes obras de infra-estrutura básica, conforme prevê o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), entre elas as usinas hidrelétricas, haja vista que foi necessário investir em projetos de curto prazo, como as termelétricas, até que se concluam as licenças, outorgas, autorizações e as próprias construções das usinas hidrelétricas. O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem sua matriz energética amparada na hidro-energia e onde ainda há o que se explorar deste potencial. Enquanto os outros são obrigados a usar fontes de alto risco (nuclear) ou poluidoras (termoelétrica a carvão mineral), aqui, felizmente, usa uma fonte limpa, segura e eficaz. Ideologicamente o mundo seria melhor se não precisasse consumir energia, ou a consumisse em escala homeopática tal qual fossem suficientes apenas a eólica, a solar e a biomassa, sem provocar dano sócio-ambiental. Mas, no mundo real, numa sociedade do risco e do perigo que preza a prosperidade e busca sempre o conforto, tornou-se imprescindível que se invista cada vez mais em geração de energia em grande escala. Lógico, com novas tecnologias e conceitos ambientais embutidos. Além disso, nas relações globalizadas, o Brasil está se tornando o maior fornecedor de matérias primas semi-elaboradas como celulose, alumínio, aço, gusa, etc., que consomem barbaridade de energia no seu processamento. Isto tem corroborado para a construção de várias usinas hidrelétricas. Urge estar preparados para disciplinar estas construções no sentido de minimizar os prováveis impactos negativos sociais e ambientais. Certamente, nos casos em que o balanço sócio-ambiental for desfavorável, é preciso estar firme para negar a construção, porém de forma sensata, coerente e fundamentada, mas nunca generalizada e arbitrariamente, como se vê recentemente, por meros preconceitos e romantismo. É inquestionável a complexidade das questões sociais e ambientais no contexto da construção das usinas hidrelétricas, o que não significa impedir ou dificultar sempre a realização destas obras. Nas condições em que o balanço for favorável, torna-se necessário aparelhar-se de inteligência, ousadia, cautela e criatividade para contornar prováveis impactos, mas jamais se apegar a temeridade do princípio da precaução para negar ou engessar a ponto de inviabilizar estas construções.
Sebastião Renato Valverde é professor de Política, Legislação e Gestão Florestal do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal (DEF/UFV). Viçosa, MG. valverde@ufv.br.
ABL abre inscrições para o ciclo de conferências "A França no Brasil"
Do dia 7 de julho a 4 de agosto, sempre as terças feiras, às 17h30min, acontecerá o 5º Ciclo de Conferências da ABL, com o tema "A França na ABL". Os mais variados aspectos da influência da França na cultura brasileira serão abordados por especialistas das áreas de Literatura, Filosofia, Sociologia, Artes plásticas e musicais, Cinema e Teatro. O Ciclo de Conferências, sob coordenação do Acadêmico
Leia mais...
Agora só falta mudar o nome para BNDEX
BNDES desvia grana do crescimento para monopólios na UTI
Dos 5.558.945.000 destinados para insumos básicos, múltis receberam 27,12%. Votorantim e Vale, 71,09%
Diante da crise nos EUA e demais países centrais, o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - era um instrumento chave para que as empresas nacionais mantivessem seu nível de investimento. No entanto, isso não aconteceu em área alguma. Na área de insumos básicos, de outubro de 2008 a março de 2009, a Vale, sozinha, ficou com 48% do dinheiro destinado pelo BNDES e o Votorantim com 23,09%, tomando 71,09% dos recursos. O grupo japonês Nippon Steel, beneficiário das privatizações da Usiminas e Cosipa, ficou com 12,45% - com a White Martins, Kimberly Clark e outras, os monopólios estrangeiros ficaram com 27,12%. Ao todo, monopólios estrangeiros e internos ficaram com 99,97% do dinheiro do BNDES.
Petróleo e gás natural: as "novas sete irmãs"
Geraldo Luís Lino
Geraldo Luís Lino
Os mercados mundiais de petróleo e gás natural experimentam uma grande transformação, caracterizada por uma crescente reafirmação dos Estados nacionais no controle das reservas e da exploração desses recursos naturais, em mais uma manifestação do recuo do maremoto liberalizante das últimas duas décadas. Uma reportagem de página inteira do Financial Times de 11 de março dá uma idéia das mudanças em curso nesses setores. Emblematicamente intitulado "As novas Sete Irmãs: gigantes de petróleo e gás se agigantam sobre rivais ocidentais", o artigo de Carola Hoyos mostra que, nos últimos quatro anos, um seleto grupo de empresas estatais de países não-pertencentes ao bloco dos desenvolvidos ascendeu ao primeiro plano e "empurrou para os cantos e para uma crise existencial os maiores grupos de energia com ações em bolsas do mundo, que emergiram das Sete Irmãs originais - ExxonMobil e Chevron, dos EUA, e BP e Royal Dutch Shell, da Europa".
As "novas sete irmãs", apontadas por executivos do setor consultados pelo jornal, são: 1) Aramco, Arábia Saudita; 2) Gazprom, Rússia; 3) CNPC, China; 4) NIOC, Irã; 5) PDVSA, Venezuela; 6) Petrobras, Brasil; e 7) Petronas, Malásia.
"Esmagadoramente estatais, elas controlam quase um terço da produção mundial de petróleo e gás e mais de um terço das reservas totais de petróleo e gás. Em contraste, as velhas sete irmãs - que encolheram para quatro na consolidação da indústria ocorrida na década de 1990 - controlam apenas 3% das reservas", observa o texto.
Leia mais...Crescem entrada de capital especulativo e remessas de lucros
De janeiro a maio, perdas do país com remessas das multinacionais ultrapassam US$ 17 bilhões
As contas do setor externo no mês de maio, divulgadas no dia 24 pelo Banco Central, apontam a continuidade da trajetória ascendente das remessas de lucros das multinacionais, um violento crescimento do investimento estrangeiro em carteira (IEC) e uma queda no investimento direto estrangeiro (IDE). Somando os itens “serviços” e “rendas”, remessas de lucros oficiais ou disfarçadas, saíram em janeiro US$ 2 bilhões e 542 milhões; em fevereiro, US$ 2 bilhões e 629 milhões; em março, US$ 3 bilhões e 674 milhões; em abril, US$ 3 bilhões e 831 milhões; e, em maio, US$ 4 bilhões e 596 milhões. Nos cinco primeiros meses do ano, as perdas do Brasil com remessas para o exterior totalizaram US$ 17 bilhões e 272 milhões. No mesmo período, as entradas no país de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), dinheiro destinado principalmente à compra de empresas, foram de US$ 11 bilhões e 234 milhões. E quanto ao capital meramente especulativo, o Investimento Estrangeiro em Carteira (IEC), houve, nesses cinco meses, saída líquida de US$ 196 milhões.
Leia mais...Governo gastou apenas 18% dos recursos do Fundo Antidrogas este ano
Enquanto o consumo e a apreensão de drogas crescem no Brasil, conforme mostrou relatório divulgado esta semana pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), as aplicações do governo federal para combater o problema estão longe da ideal. O Fundo Nacional Antidrogas (Funad) é uma das principais fontes de recursos para reduzir a demanda e a oferta de drogas no País, que celebra hoje o Dia Internacional do Combate às Drogas. No entanto, desde 2004, foram gastos apenas 51% dos R$ 127,6 milhões previstos no orçamento do fundo, ou seja, R$ 65 milhões foram efetivamente aplicados (veja a tabela).Dentre as ações de governo contempladas com os recursos do Funad estão a de capacitação de agentes do Sistema Nacional Antidrogas (Sisnad), para promover a formação e a orientação dos agentes do sistema na atuação da redução da demanda de drogas. Outra ação é a de apoio a projetos de interesse do Sisnad, que investe na qualificação de agentes públicos por meio de cursos, treinamentos e palestras, dentre outras ferramentas, para que possam atuar na redução da demanda de drogas. Segundo a redação final do Orçamento Geral da União, aprovado pelo Congresso Nacional, a meta para este ano é capacitar 15 mil agentes e apoiar 30 projetos. No entanto, a verba orçamentária dessas ações não é aplicada na mesma velocidade do crescimento da demanda das drogas no País. Dos R$ 13,7 milhões autorizados no orçamento deste ano para a ação de apoio a projetos, apenas R$ 2,4 milhões foram desembolsados, ou seja, 17% do total. Já na ação de capacitação de agentes, a situação é ainda pior. Dos R$ 2,2 milhões previstos para 2009, somente R$ 287,6 milhões foram gastos até o último dia 23 (veja tabela). Ao todo, estão previstos R$ 18, 6 milhões para o Funad neste ano, tendo sido comprometido no orçamento (empenhado) R$ 5,6 milhões, ou 30%. Deste montante, R$ 3,4 milhões (18%) já foram efetivamente desembolsados.
Leia mais...
A verdade sobre os Bancos Centrais
Precisamos estudar o que está acontecendo no sistema financeiro internacional.
'Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis'.
Mayer Amschel [Bauer] Rothschild
'Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e o comércio e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão'. - declaração do pres. americano James Garfield, 1881
Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A .C., quando pela primeira vez tem-se registro da 'usura'. Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia. Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A .C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.
Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacríleja de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres.
Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Afirmou que 'o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida'. De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os 'castigos' e as 'bênçãos' do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
(...)
O controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no Congresso Americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares a bypassar a Carta Magna estadunidense e passar esse controle aos moneychangers. Para que essa transição fosse integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse fazer nada a respeito, seria necessário que o Congresso Americano promulgasse uma peça de lei específica. Como conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que assinasse o projeto de lei.
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como 'Fed', várias vezes a família Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado, operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou proteger a economia americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 foi oposicionada por políticos decentes e honestos, a maioria dos quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de 300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve System. Criaram uma mastodôntica estrutura financeira internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros anualmente e distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso o fato de que o Congresso Americano concedeu ao FED o direito de emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury) sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas governamentais com dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo americano que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador de impostos.
O Federal Reserve Bank (Banco Central Americano) é, na realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais e pessoas físicas unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a seguir identificados, o que constituiu a revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos:
Lula: não é desonerando que se faz a economia crescer
Presidente diz que desonera, mas empresas não repassam isso para o custo do produto
O presidente Lula afirmou na cerimônia de lançamento do projeto de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, na terça-feira, que o caminho melhor para o país é fazer os recursos chegarem aos mais pobres do que isentar impostos para as empresas. “Isso que é fazer a economia crescer”, argumentou Lula, lembrando que disse isso a empresários e ministros, durante reunião em Brasília. “Em vez de a gente ficar desonerando, é melhor pegar esse dinheiro e dar para os pobres. Na hora em que os pobres tiverem dinheiro e forem comprar, vocês têm que produzir”, avaliou. “Eu, às vezes, desonero e vocês não repassam para o custo do produto”, disse o presidente aos seus interlocutores. “Cada real que você der na mão de uma pessoa pobre, aquele real volta automaticamente para o comércio, ele volta para o consumo. Ele, voltando para o consumo, vai reativar a economia”, disse Lula, criticando a especulação financeira. “Esse dinheiro não vai para o banco, ele não vai para derivativos. Não vai. Ele vai para o comércio, que é isso que nós precisamos para fazer a economia deste país crescer”, frisou Lula, acompanhado na solenidade pelo governador do Estado, Sérgio Cabral, o prefeito da capital, Eduardo Paes, ministros, parlamentares, entre os quais o senador Paulo Duque (PMDB), e empresários.
Gabeira usou verba indenizatória para contratar empresa da mulher
O deputado Fernando Gabeira (PV/RJ) usou R$ 20 mil da verba indenizatória para contratar a empresa Lavorare Produções Artísticas, que pertence à sua mulher, Neila Tavares, para montagem de um portal na internet, em 2004. Na época do contrato, Neila era sua namorada. De vários anos. Gabeira informou que encerrou o contrato com a Lavorare depois que passou a viver com Neila, em 2005. “No momento em que passei a morar com ela e a dividir as despesas domésticas, deixei de contratar a empresa”, afirmou. Mas a produtora continuou a prestar serviços para as campanhas de Gabeira. Em 2006, recebeu R$ 112 mil. Na campanha para a Prefeitura do Rio, em 2008, R$ 38 mil.
Governo pode prorrogar IPI menor para carros até dezembro, diz agência
O governo deve anunciar na segunda-feira a prorrogação da desoneração do IPI para automóveis, produtos da chamada linha branca e da construção civil, afirmaram à Reuters duas fontes do governo nesta sexta-feira. A desoneração para carros terminaria em 30 de junho. O Imposto sobre Produtos Industrializados incidente sobre os carros será mantido no patamar atual por mais três meses. Em outubro, a alíquota será elevada até dezembro, mas ainda permanecerá em níveis inferiores ao período pré-crise. O impacto para o governo será de cerca de R$ 2 bilhões no segundo semestre, no que se refere aos carros. O governo também anunciará a prorrogação por três meses da menor tributação para a linha branca e para itens ligados à construção civil. Segundo uma das fontes, da área econômica, a renúncia fiscal no caso da linha branca e da construção civil será próxima ao que se registrou nos primeiros três meses de desoneração desses setores. O IPI menor para carros começou a valer em meados de dezembro, auge da crise financeira internacional, como medida para estimular o comércio, abatido pela desaceleração econômica. A medida valeria inicialmente por apenas três meses, mas foi renovada no final de março por mais um trimestre.
A rendição (mais recente) de Obama à Wall Street
Por Michael Hudson [*]
Movimentando-se nos corredores à procura do apoio republicano – e sem dúvida por futuras contribuições do sector financeiro para campanhas, o pres. Obama está a transmutar-se num Joe Lieberman [NR1] . Há também um toque de Boris Yeltsin no seu patrocínio de uma "reforma" financeira odiosamente semelhante àquela que o conselheiro Larry Summers defendeu na Rússia – ceder o poder governamental a uma elite banqueira. A proposta Financial Regulatory Reform promove o "produto" da Wall Street, a criação de dívida, a expensas da economia no seu todo e deixa chefes financeiros continuarem a auto-regular a indústria da dívida – e a manter incólumes todos os seus ganhos da década passada com empréstimos fraudulentos. Confrontando as ruínas de uma crise da dívida pior do que qualquer outra desde a Grande Depressão, o sr. Obama conseguiu o que nenhum republicano poderia ter conseguido: salvar a política pró-credor da administrador Bush que promoveu a Economia da Bolha. "A maior parte da comunidade lobby do sector financeiro está feliz com o que emergiu", resumiu o Financial Times. Um porta-voz do Financial Services Forum, uma importante organização de lobbying da Wall Street, considerou as propostas "cuidadosas e equilibras". [1] Com tais endossos, as vítimas de empréstimos predatórios têm boas razões para se preocuparem. O plano Obama é simplesmente o oposto da reforma do sistema financeiro de acordo com as linhas que democratas progressistas e outros críticos defenderam.
(...)
[*] Antigo economista da Wall Street especializado em balança de pagamentos e imobiliário no Chase Manhattan Bank (agora JPMorgan Chase & Co.), Arthur Anderson, e posteriormente no Hudson Institute (nenhum parentesco).
Nenhum comentário:
Postar um comentário