“Cruz-credo-vade-retro”... Serranás!!!
O “Diabo”, o “Tinhoso”, o “Coisa Ruim”... é bicho malicioso e enganador. Mestre na desagregação e na trapaça, com astúcia incomparável manipula e corrompe, sempre com a ajuda dos maus, dos perdedores, dos invejosos. Não atua jamais às claras; trabalha na sombra para inviabilizar a convivência pacífica das pessoas de bem; e sempre se fortalece quando os incautos negam sua existência. “A astúcia mais perfeita do Demônio”, advertia Charles Baudelaire, “consiste em persuadir-nos de que ele não existe”. Negar a existência e a ação do "Maligno", portanto, é grave erro que assegura o seu poder sobre nós. É apenas esta a verdadeira razão da crise atualmente construída contra o Senado Federal da República. A desagregação infernal vivida pela Casa tem o cheiro do enxofre emanado de um endereço certo: o atual governo tucanóide paulista. José “Lúcifer” Serra é o demônio que anda assombrando a paz e a tranqüilidade necessárias para o pleno funcionamento da democracia, com a colaboração prodigiosa de seus diabinhos serviçais de sempre na "Folha de S. Paulo", na "Sujíssima Veja" (royalties para Helio Fernandes) e nos outros inferninhos da grande imprensa. O que o Senado Federal precisa, portanto, é de um exorcista. Apenas isso e nada mais. A constatação tem fundamento porque José Serra tem dois problemas para se viabilizar como candidato à Presidência. Precisa tentar desconstruir a persistente popularidade de Lula e inviabilizar a aliança do PMDB com o presidente. E o símbolo do apoio responsável do PMDB à governabilidade de Lula chama-se José Sarney. Tentar atacar Lula, nos patamares em que o presidente se encontra hoje junto à opinião pública, seria suicídio político. Por isso, Serra, nos últimos dias, está tendo que elogiar alguns pontos do governo federal, como fez com a questão da diminuição do IPI. Resta-lhe, portanto, a opção desesperada de tentar desagregar a base política de sustentação de Lula no Congresso. Ele sabe que o PMDB se fortaleceu mais ainda nas urnas nas eleições municipais do ano passado. E conquistou as presidências da Câmara e do Senado, neste ano. No governo Lula, tem vários ministérios. Está forte e tem função decisiva para a governabilidade, pois a sigla é o maior, o mais organizado e o mais presente partido em todos os mais de 5 mil municípios. O que acontece é que Serra, chefe de decaídos como Jarbas "Maracujá Murcho" Vasconcelos, precisa desagregar o partido, fazê-lo fraco e distante de Lula, justamente para que tenha alguma chance em 2010. E para isso, como fez com Roseana em 2002, não mede esforços para tentar estigmatizar o partido diante da opinião pública. Mas, existem dois PMDBs. O de Sarney, pessoa de confiança de Lula, e o de Temer, que já teve boas relações com o "Capeta" tucano no passado recente. O que o "Demo" quer é exatamente enfrequecer Sarney e fortalecer a ala de Temer. Por isso, mandou que os seus empregadinhos na "Folha Serrista de São Paulo" batessem duro não na Câmara dos Deputados, mas no Senado. Claro! Ou será outro o motivo pelo qual a Câmara quase que desapareceu dos holofotes golpistas da mídia amestrada nos últimos dias? Não se vê mais uma única reportagem sobre a Câmara Baixa. Nunca é demais lembrar que o governador paulista vem colocando sistematicamente a revista “Veja" para atacar o ex-presidente. Pouco depois do papelão de Jarbas nas “páginas amarelas”, há uns 90 dias, a revista conseguiu do governo de São Paulo um ótimo contrato (quase 4 milhões de reais) para a revista “Nova Educação”, também da Editora Abril. Curioso, não? Agora o ataque se generalizou contra o estadista Sarney, o homem de 50 anos de vida pública em cargos sempre eletivos, com um denuncismo a conta gotas, ridículo, contra a mais importante Casa do Legislativo. E tudo isso, com a complacência de senadores meões derrotados por Sarney no último pleito para a Presidência da Casa. É isso! O Senado precisa é, primeiro, acreditar que o Diabo existe mesmo. Negá-lo seria fatal. Segundo, procurar urgentemente um exorcista eficiente, com muita água benta, algumas “Ave Marias”, outros tantos “Pai Nossos”, muitos "Credos" e muitíssima fé em Deus. É isso!
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