Patrícia Amieiro
Pai pede a pena máxima e o corpo da filha
Estamos revoltados e com muita raiva desses monstros que fizeram isso com a minha filha. Umas criaturas como essas não podem ser consideradas um ser racional. Mais revoltante ainda é saber que são policiais militares, que deveriam prestar segurança à nossa sociedade (ou pelo menos eram para ser preparados para isso), que fizeram essa covardia com minha filha. Uma menina que se tornou vítima de um acidente ao sofrer um ato de crueldade por disparos de "policiais", precisava de socorro médico dos mesmos, mas os próprios eram os assassinos. Bandidos de farda, que não tiveram caráter e dignidade de assumir o erro e, no mínimo socorrê-la. Fizeram sim uma COVARDIA E SUMIRAM COM MINHA FILHA.
Agora, o mínimo que pedimos à justiça brasileira, é que todos os envolvidos no caso sejam punidos com a máxima pena possível. Esse é só o início de nossa luta, pois não vamos sossegar até nos responderem: Cadê minha filha, a Engenheira Patrícia Franco?
Leia mais: Policiais suspeitos de matar engenheira são presos
Leia mais: Policial alega inocência
Alzheimer ainda esconde os crimes de Reagan
Há cinco anos acompanhei por dever de ofício (em meio à campanha presidencial que reelegeria George W. Bush) as homenagens a Ronald Reagan, que morrera depois daquilo que ele próprio, já paciente de Alzheimer, chamara de seu “longo adeus”. Foram sete dias de eventos solenes, menos relevantes pelo que se disse do personagem do que pelo que revelaram sobre os EUA e sua sociedade. Na foto do alto, Reagan aparece – no papel de um ainda jovem George Armstrong Custer, o general celebrizado como matador de índios na ânsia de chegar à Casa Branca – no filme Santa Fe Trail, de 1940, ao lado do galã Errol Flynn como Jeb Stuart, companheiro de Custer em West Point e rival do amigo na disputa pelo coração de Olivia de Havilland (veja-os ao lado, na capa do DVD). Os dois são mandados ao território do Kansas para derrotar o abolicionista John Brown, retratado como vilão sedento de sangue (saiba mais sobre o filme AQUI).
No crepúsculo da vida, ao longo de sua última década, Reagan perdera gradativamente a memória e até a consciência da própria identidade – numa redoma, imune a críticas. Bem antes disso já havia suspeita de que confundia a realidade com seus filmes e a ficção de Hollywood. Os excessos derramados na semana de despedida me levaram na ocasião a recordá-lo não como a figura heróica e íntegra, mas como o Reagan real, diferente daquilo que ele próprio achava e, claro, do que seus adeptos ideológicos diziam dele. Agora, como naqueles dias, talvez só concordemos todos num ponto: de fato, ele era um bom comunicador. Admito que estava certo ao dar esta resposta aos que uma vez acharam absurda a pretensão de um ator de tornar-se presidente: “Absurdo é alguém ser presidente sem ser ator”. Ironicamente, Reagan chegou à Casa Branca sem ter de matar índios: bastou-lhe viver na tela o papel de quem o fazia na esperança de chegar lá (o verdadeiro Custer é o da foto acima, à direita – saiba mais sobre ele AQUI).
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TÉRMINO DAS BUSCAS DO VOO 447 DA AIR FRANCE.
Leia nota final:
Presidente da estatal petrolífera acusa imprensa e Congresso de criar 'fatos artificiais'.
Irany Tereza e Nicola Pamplona, de O Estado de S.Paulo
Às vésperas da instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI), criada no Senado em 15 de maio para apurar um rol de cinco denúncias de irregularidades envolvendo a Petrobras, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, afirma que há uma campanha de criação de “fatos artificiais” para justificá-la. Em entrevista exclusiva ao Estado na noite de sexta-feira, na sede da empresa, Gabrielli citou os maiores jornais e revistas do País como participantes de uma espécie de ciranda, na qual parlamentares de oposição alimentariam de denúncias a imprensa para depois reproduzir as acusações no Congresso, pedindo inclusão na CPI. “Será que há algum esquema de criação de fatos artificiais?”, indaga, para emendar em seguida com a resposta: “Não há dúvida.” Para o presidente da Petrobras, o ambiente de instalação da CPI estaria imerso numa espécie de “vale-tudo” e avisa que está preparado para embarcar no jogo: “Nós estamos preparados para um vale-tudo! Nós estamos preparados. Nós não atacamos ninguém ainda. Só temos nos defendido.” E arremata: “O ataque também faz parte da defesa”.
Os países surfaram de diferentes maneiras a onda de liberalismo financeiro e comercial pós-Consenso de Washington. De modo geral, os emergentes que se abriram de maneira atabalhoada mantiveram-se defasados em relação ao ritmo do desenvolvimento mundial. A África do Sul, campeã mundial de déficit em transações correntes - 8% do PIB em 2008 - foi citada como exemplo no seminário "Tendências do Desenvolvimento", promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília. Ao mesmo tempo, as nações que, por diversas razões, conseguiram pensar o longo prazo, como a Índia, sustentaram o ritmo de crescimento, contando, inclusive, com o investimento público, algo não recomendado pela ortodoxia vigente no período. Alexandre de Freitas Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP), classificou a África do Sul como "o país mais semelhante ao Brasil que podemos encontrar".
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Senado: "Conselho de Administração" é convocado após 15 anos
O novo diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, reuniu nesta sexta-feira (26) o Conselho de Administração do Senado, previsto no Regulamento Administrativo, e que não era convocado para deliberação há mais de 15 anos. Composto por vários diretores do Senado, o conselho terá por meta principal discutir e apresentar soluções, de forma colegiada, para assuntos de interesse da Casa. Uma das primeiras providências do Conselho de Administração, conforme adiantou Haroldo Tajra, será conduzir o processo de reestruturação do Senado, em comum acordo com as recomendações da Fundação Getúlio Vargas (FGV). - A instalação do conselho representa uma nova fase de administração do Senado - resumiu Haroldo Tajra. O diretor-geral do Senado negou, entretanto, que a reativação do Conselho de Administração foi feita em virtude das sindicâncias que investigam denúncias de irregularidades na Casa. Para ele, trata-se apenas de uma maneira pessoal de administração, ou seja, mais democrática e eficiente. O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), que compareceu à instalação do Conselho de Administração, pediu a todos os diretores empenho para que o Senado se recupere logo da crise administrativa. A idéia é reunir o conselho de quinze em quinze dias, às sextas-feiras, a partir das 16h. Na reunião de instalação ficou decidido que os diretores não receberão qualquer tipo de remuneração.
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Projeto para reduzir acidentes de trânsito não recebeu um centavo do governo este ano
Após um ano de Lei Seca, o índice de mortes no trânsito caiu, embora timidamente, mas o número de acidentes e feridos aumentou. Especialistas afirmam que a lei, aliada à fiscalização nas estradas, não é suficiente para conscientizar motoristas imprudentes e evitar colisões. Apesar de ser encarada como a principal ferramenta para a redução dos acidentes de trânsito, o governo federal também dispõe de outros instrumentos como as ações de “fomento a projetos destinados à redução de acidentes de trânsito” e “fomento a pesquisa e desenvolvimento na área de trânsito”. Contudo, nenhum centavo foi desembolsado nas duas rubricas este ano, que, juntas, têm R$ 262 milhões previstos em orçamento para 2009 (veja tabela).
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De Mossadegh a Ahmadinejad
A CIA e o laboratório iraniano
A notícia de uma possível fraude eleitoral espalhou-se em Teerão como um rastilho de pólvora e levou à rua os partidários do aiatola Rafsanjani contra o do aiatola Khamenei. Este caos é provocado à socapa pela CIA, que semeia a confusão inundando os iranianos de mensagens SMS contraditórias. Aqui esta o relato desta experiência de guerra psicológica. Em Março de 2000 a secretária de Estado Madeleine Albright admitiu que a administração Eisenhower havia organizado uma mudança de regime no Irã, em 1953, e que este acontecimento histórico explica a hostilidade actual dos iranianos face aos Estados Unidos. Na semana passada, aquando do seu discurso no Cairo dirigido aos muçulmanos, o presidente Obama reconheceu oficialmente que "em plena Guerra Fria os Estados Unidos desempenharam um papel na derrubada de um governo iraniano eleito democraticamente" [1] . Na época, o Irã era controlado por uma monarquia de opereta dirigida pelo xá Mohammad Reza Pahlavi. Ele fora colocado no trono pelos britânicos, que haviam forçado o seu pai, o oficial cossaco pro-nazi Reza Pahlavi, a demitir-se. Contudo, o xá teve de ajustar-se a um primeiro-ministro nacionalista, Mohammad Mossadegh. Este, com a ajuda do aiatola Abou al-Qassem Kachani, nacionaliza os recursos petrolíferos [2] . Furiosos, os britânicos convencem os Estados Unidos de que é preciso travar a deriva iraniana antes que o país afunde no comunismo. A CIA põe então em acção a Operação Ajax visando derrubar Mossadegh, com a ajuda do xá, e substituí-lo pelo general nazi Fazlollah Zahedi, até então detido pelos britânicos. Ele instalará o regime de terror mais cruel daquela época, ao passo que o xá servirá de cobertura para as suas exacções posando para as revistas populares ocidentais. A operação Ajax foi dirigida pelo arqueólogo Donald Wilber, pelo historiador Kermit Roosevelt (neto do presidente Theodore Roosevelt) e pelo general Norman Schwartzkopf Sr. (cujo filho homónimo comandou a operação Tempestade do Deserto). Ela permanece um modelo de subversão. A CIA imagina um cenário que dá a impressão de um levantamento popular quando se trata de uma operação secreta. O auge do espectáculo foi uma manifestação em Teerão com 8000 figurantes pagos pela Agência a fim de fornecer fotos convincentes à imprensa ocidental [3] . A história repetir-se-ia? Washington renunciou a atacar militarmente o Irã e dissuadiu Israel de tomar uma tal iniciativa. Para chegar a "mudar o regime", a administração Obama prefere jogar a carta — menos perigosa, mas mais aleatória — da acção secreta. Após a eleição presidencial iraniana, vastas manifestações opuseram nas ruas de Teerão os partidários do presidente Mahmoud Ahmadinejad e do guia Ali Khamenei, de um lado, aos partidários do candidato perdedor Mir-Hossein Mousavi e do ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani do outro. Elas traduziam uma profunda clivagem na sociedade iraniana entre um proletariado nacionalista e uma burguesia que lamenta ser mantida afastada da globalização económica. Agindo debaixo do pano, Washington tenta pesar nos acontecimentos para remover o presidente eleito. Mais uma vez, o Irã é um campo de experimentação de métodos inovadores de subversão. A CIA apoia-se numa arma nova: o domínio dos telefones móveis. Desde a generalização dos telefones móveis, os serviços secretos anglo-saxões multiplicaram as suas capacidades de intercepção. Enquanto a escuta dos telefones por fio precisa da colocação de ganchos de derivação, portanto de agentes no local, a escuta dos portáteis pode ser feita à distância graças à rede Echelon. Contudo, este sistema não permite intercepção das comunicações telefónicas via Skype — daí o êxito dos telefones Skype nas zonas de conflito [4] . A National Security Agency (NSA) acaba de fazer diligências junto aos fornecedores de acesso Internet do mundo inteiro para obter a sua colaboração. Aqueles que aceitaram foram muito bem pagos [5] .
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Salários não perderam muito com a recessão
Ana Borges
A instabilidade econômica causada pela crise financeira internacional não chegou a prejudicar as negociações salariais entre sindicatos trabalhistas e patronais, mostrou nesta sexta-feira a avaliação técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com base na análise de 100 acordos coletivos fechados nos cinco primeiros meses do ano, a instituição observou que 96% das negociações conseguiram reajustes iguais ou acima do INPC acumulado em 12 meses. De janeiro a maio de 2008, época anterior ao agravamento da crise, a recomposição foi de 89%. O estudo aponta recuo em negociações que chegaram a reajustes inferiores à inflação do período, passando de 11% em 2008 para 4%, em 2009. Entre os reajustes acima das perdas geradas pelo aumento dos preços, houve pouca oscilação no período: de 77% em 2008 para 78% em 2009. Os acordos que apenas zeraram o INPC passaram de 12% em 2008 para 18% em 2009. Os técnicos do Dieese dizem a maior parte dos acordos, fechados tanto abaixo como a acima da inflação registrada no período, aproximaram-se do INPC registrado na época.
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Senadores apóiam Sarney na presidência
O presidente do Senado, José Sarney, conta com o apoio de pelo menos 35 senadores para continuar no cargo, de acordo com enquete realizada pelo jornal Folha de S.Paulo com 68 dos 80 integrantes da Casa. No entanto, o levantamento, que será divulgado na edição deste domingo, aponta que 22 senadores (27% do total) preferiam que Sarney se licenciasse do cargo até que as denúncias contra ele sejam investigadas. Na pesquisa da Folha de S.Paulo, 11 preferiram não se manifestar diante da pergunta se o presidente da Casa deveria permanecer, pedir licença ou renunciar ao cargo. Nenhum senador defendeu a renúncia de Sarney.
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Serra Pelada, o Eldorado da discórdia
Vasconcelos Quadros, Jornal do Brasil
Fechado em 1992 pelo ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL), o famoso garimpo de Serra Pelada, no Pará, palco de riquezas e tragédias, será reaberto, desta vez com layout diferente. Saem de cena os homens vestidos de lama que desciam e subiam a grande cratera carregando sacos de terra e entram as máquinas. Será um garimpo mecanizado com tecnologia de ponta, mas sua exploração continua enredada numa série de conflitos que já resultaram em várias mortes de sindicalistas e numa infindável disputa interna envolvendo os dirigentes das entidades que devem se beneficiar na nova fase de exploração.
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Emergentes que não abriram finanças cresceram mais
Os países em desenvolvimento que foram criteriosos ao se abrirem para a economia mundializada, principalmente na área financeira, conseguiram preservar melhor a soberania para formular suas estratégias de longo prazo, utilizando-se, inclusive, do investimento público para fomentar o desenvolvimento econômico e social. De acordo com a economista Luciana Acioly, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ser autônomo também para praticar políticas cambial e monetária não significa isolamento. "De um lado, entre os mais liberais, está a África do Sul. Do outro, a China, enquanto a Índia tem posição intermediária. Alguns liberalizaram mais o setor financeiro, como o Brasil. Outro grupo liberalizou mais o comércio e o desenvolvimento. A Índia não abriu mão de várias coisas. Mesmo permitindo a entrada do capital de curto prazo, houve uma política de "pente-fino", até 2003", disse, no seminário Tendências do Desenvolvimento, encerrado, sexta-feira, em Brasília. Segundo a pesquisadora do Ipea, a liberalização industrial indiana manteve intactos 28 setores estratégicos: "Privatização nem pensar. E não se preocupam em conter gastos", frisou, lembrando que "modernização da produção, inserção externa virtuosa e controle da inflação eram o discurso de todos", mas, na prática, houve diferenças marcantes: "A abertura financeira da Índia também atendeu a critérios relacionados com sua estratégia de desenvolvimento", prosseguiu.
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Portaria reintegra mais 71 anistiados Collor
Foram publicadas no Diário Oficial da União da quinta-feira (25/6), duas portarias (Nº 159 e 160), que reintegram 71 ex-empregados públicos aos quadros da União demitidos no Governo Collor e anistiados pela Lei 8.878/94. Dos 75 anistiados, três, que originalmente compunham o quadro da extinta Empresa Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU, foram reconduzidos ao quadro especial em extinção do Ministério das Cidades. Os outros 68, que foram demitidos da Empresa Brasileira de Filmes S.A – EMBRAFILME, vão compor o quadro especial em extinção do Ministério da Cultura. A portaria determina também que as pessoas reintegradas não poderão receber as remunerações referentes ao período em que estiveram afastadas do órgão. Segundo o Decreto 6.077/07, que regulamenta o retorno dos anistiados, com a publicação da portaria os ministérios da Cultura e Cidades passam a ter 30 dias para notificar os interessados que deverão se apresentar aos órgãos.
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Procurador-geral que denunciou mensalão ao Supremo deve deixar o cargo amanhã
Agência Brasil
Ao completar dois mandatos e quatro anos à frente do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deve deixar o cargo neste domingo (28) tendo como principal símbolo de sua gestão a denúncia referente ao mensalão ao STF (Supremo Tribunal Federal), que resultou na abertura de ação penal contra 40 pessoas acusadas de desviar dinheiro público para a compra de apoio político ao governo federal no Congresso Nacional. "Pela dimensão, pelo espectro de pessoas e de fatos abrangidos, foi trabalhoso [o inquérito do mensalão]. Ele foi conduzido com muita dedicação. E tivemos a oportunidade de apresentar uma denúncia bem detalhada e bem fundamentada em elementos probatórios que, hoje, formam um conjunto de milhares de páginas", ressaltou Souza. A expectativa mais otimista é de que a ação penal aberta no Supremo, que tem como relator o ministro Joaquim Barbosa, vá a julgamento em 2011, pela complexidade processual e grande número de testemunhas a serem ouvidas. Souza pediu também a instauração de inquéritos contra vários parlamentares envolvidos em um esquema de compra e venda de ambulâncias superfaturadas por prefeituras, conhecido como Máfia dos Sanguessugas. Mais de cem ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) foram ajuizadas no STF pelo procurador. Na última semana no cargo, o procurador recebeu homenagens de ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu nome é cotado para ser um dos futuros integrantes do STF, mas ele não fala abertamente da possibilidade. A partir de segunda-feira, estará de férias do MPF por 40 dias.
TCU, Tesouro e SOF debatem transparência de gastos com TI
Gestores de Tecnologia da Informação, de orçamento e profissionais de contabilidade da administração pública federal reúnem-se para debater o planejamento e a execução orçamentária das despesas de TI. O encontro ocorre na segunda-feira (29), das 14h15 às 18h, na sede do Tribunal de Contas da União (TCU). O debate tratará de orientações e procedimentos para elaboração e execução do orçamento de 2010, que permitam identificar precisamente as despesas de TI e dar mais transparência aos gastos. A discussão será reforçada com uma exposição sobre a experiência obtida do exercício de 2009 e as classificações contábeis das despesas de TI. O encontro é uma realização conjunta do TCU, da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SOF/MP) e da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (STN/MF).
Serviço:
Nova York - O G192, como está sendo tratada a Organização das Nações Unidas (ONU), numa referência ao número de países-membros, não desbanca o G20. A afirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, após discurso na conferência sobre a crise financeira promovida pela ONU. A afirmação foi feita em resposta à declaração na véspera do Nobel de Economia Joseph Stiglitz, que presidiu a comissão que preparou o documento aprovado pelo plenário da ONU, e que dissera que a organização era um fórum mais apropriado que o G20 para discutir a crise. Amorim avaliou que o peso do "G20 é muito mais representativo". E, assim como a ONU, também "agrupa países desenvolvidos e em desenvolvimento". Ele acrescentou que um processo de governança em nível global não teria como ser tratado inserindo "todo mundo o tempo todo": "É por esta razão que os países têm Parlamento", comparou.
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Mantega critica Serra por antecipar cobrança de ICMS
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou a cobrança antecipada de tributos realizada pelo governo do Estado de São Paulo junto à cadeia produtiva e revendedora de mercadorias da linha branca. Empresários do setor de varejo, reunidos em almoço com o ministro, reclamaram que o governador de São Paulo, José Serra, alterou o cronograma da cobrança de impostos sobre o setor. "Fazer (a substituição tributária) nesse momento exatamente nos produtos que o governo federal desonerou é uma contramedida porque está aumentando a carga tributária aos produtores, de modo que, ao invés (os fabricantes) repassarem para o preço a totalidade da desoneração, eles passam menos porque tiveram uma diminuição do tributo federal, mas um aumento do tributo estadual", explicou. O pagamento do ICMS normalmente é feito na ponta final pelo setor varejista. O governo paulista, porém, passou a cobrar o imposto no início da cadeia junto aos fabricantes de geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos.
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Endividamento das famílias já dispara: 35%
Em apenas 2 anos, o nível aumenta 8 pontos. Inadimplência também cresce. O endividamento das famílias brasileiras no primeiro trimestre do ano atingiu o maior nível desde o início de 2004. As dívidas passaram a representar, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo Banco Central (BC), 34,8% da renda anual dessas famílias. Em apenas dois anos, a taxa aumentou oito pontos porcentuais. Esse percentual significa aumento de 2,4 pontos percentuais em relação a igual período de 2008 e de 8,1 pontos percentuais nos últimos dois anos. Em março de 2007, ela estava em 32,7%. De acordo com o relatório, o aumento está associado ao desenvolvimento do mercado de crédito, que era incipiente anteriormente. No entanto, analistas independentes já advertiam que a combinação de elevação de juros já astronômicos com país em recessão resultaria em disparada do endividamento e da inadimplência.
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Minas e Energia apresenta primeiro ônibus brasileiro a hidrogênio
Será lançado na próxima quarta-feira, 1º de julho, em São Bernardo do Campo (SP), a partir das 10h, o primeiro ônibus brasileiro a hidrogênio. Coordenado nacionalmente pelo Ministério de Minas e Energia, em conjunto com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP) e financiado com recursos do Global Environmental Facility (GEF) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), com o apoio o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o projeto Ônibus Brasileiro à Célula Combustível a Hidrogênio é o ponto de partida para o desenvolvimento de uma solução mais limpa para o transporte público urbano no Brasil. Para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o projeto é mais um passo do governo para consolidar a vocação brasileira no uso de fontes renováveis. “Esse projeto é o resultado do enorme trabalho do Ministério de Minas e Energia e dos parceiros. Com o ônibus a hidrogênio estamos desenvolvendo ainda mais a economia do Brasil”, disse.
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Pai pede a pena máxima e o corpo da filha
Estamos revoltados e com muita raiva desses monstros que fizeram isso com a minha filha. Umas criaturas como essas não podem ser consideradas um ser racional. Mais revoltante ainda é saber que são policiais militares, que deveriam prestar segurança à nossa sociedade (ou pelo menos eram para ser preparados para isso), que fizeram essa covardia com minha filha. Uma menina que se tornou vítima de um acidente ao sofrer um ato de crueldade por disparos de "policiais", precisava de socorro médico dos mesmos, mas os próprios eram os assassinos. Bandidos de farda, que não tiveram caráter e dignidade de assumir o erro e, no mínimo socorrê-la. Fizeram sim uma COVARDIA E SUMIRAM COM MINHA FILHA.
Agora, o mínimo que pedimos à justiça brasileira, é que todos os envolvidos no caso sejam punidos com a máxima pena possível. Esse é só o início de nossa luta, pois não vamos sossegar até nos responderem: Cadê minha filha, a Engenheira Patrícia Franco?
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Alzheimer ainda esconde os crimes de Reagan
No crepúsculo da vida, ao longo de sua última década, Reagan perdera gradativamente a memória e até a consciência da própria identidade – numa redoma, imune a críticas. Bem antes disso já havia suspeita de que confundia a realidade com seus filmes e a ficção de Hollywood. Os excessos derramados na semana de despedida me levaram na ocasião a recordá-lo não como a figura heróica e íntegra, mas como o Reagan real, diferente daquilo que ele próprio achava e, claro, do que seus adeptos ideológicos diziam dele. Agora, como naqueles dias, talvez só concordemos todos num ponto: de fato, ele era um bom comunicador. Admito que estava certo ao dar esta resposta aos que uma vez acharam absurda a pretensão de um ator de tornar-se presidente: “Absurdo é alguém ser presidente sem ser ator”. Ironicamente, Reagan chegou à Casa Branca sem ter de matar índios: bastou-lhe viver na tela o papel de quem o fazia na esperança de chegar lá (o verdadeiro Custer é o da foto acima, à direita – saiba mais sobre ele AQUI).
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TÉRMINO DAS BUSCAS DO VOO 447 DA AIR FRANCE.
Leia nota final:
O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que, ao final do dia de hoje, 26 de junho, foi oficialmente dada por encerrada a maior e mais complexa Operação de Busca e Resgate já realizada pelas Forças Armadas Brasileiras em área marítima, tanto no aspecto duração quanto na magnitude de meios empregados. Nesses 26 dias de buscas aos passageiros e tripulantes do voo Air France 447, que desapareceu quando voava na rota Rio de Janeiro (RJ) – Paris (França), na noite de 31 de maio de 2009, foram resgatados 51 corpos e mais de 600 partes e componentes estruturais da aeronave, além de bagagens diversas. A razão técnica que determinou o término das buscas é a impraticabilidade de se avistarem sobreviventes ou corpos, objetivo primordial da Operação, já decorridos 26 dias do acidente. Do dia 12 de junho ao dia 26, período de 15 dias, apenas dois corpos foram resgatados, sendo o último no dia 17. Nos últimos nove dias, nenhum corpo ou despojo foi avistado. Leia a nota completa...
Gabrielli diz que Petrobras está pronta para 'vale-tudo'
Gabrielli diz que Petrobras está pronta para 'vale-tudo'
Presidente da estatal petrolífera acusa imprensa e Congresso de criar 'fatos artificiais'.
Irany Tereza e Nicola Pamplona, de O Estado de S.Paulo
Às vésperas da instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI), criada no Senado em 15 de maio para apurar um rol de cinco denúncias de irregularidades envolvendo a Petrobras, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, afirma que há uma campanha de criação de “fatos artificiais” para justificá-la. Em entrevista exclusiva ao Estado na noite de sexta-feira, na sede da empresa, Gabrielli citou os maiores jornais e revistas do País como participantes de uma espécie de ciranda, na qual parlamentares de oposição alimentariam de denúncias a imprensa para depois reproduzir as acusações no Congresso, pedindo inclusão na CPI. “Será que há algum esquema de criação de fatos artificiais?”, indaga, para emendar em seguida com a resposta: “Não há dúvida.” Para o presidente da Petrobras, o ambiente de instalação da CPI estaria imerso numa espécie de “vale-tudo” e avisa que está preparado para embarcar no jogo: “Nós estamos preparados para um vale-tudo! Nós estamos preparados. Nós não atacamos ninguém ainda. Só temos nos defendido.” E arremata: “O ataque também faz parte da defesa”.
Leia a entrevista completa no Blog da Petrobras
Sobre o assunto veja também:
O que será apurado pela CPI da Petrobras
Abertura financeira afeta o crescimentoSobre o assunto veja também:
O que será apurado pela CPI da Petrobras
Os países surfaram de diferentes maneiras a onda de liberalismo financeiro e comercial pós-Consenso de Washington. De modo geral, os emergentes que se abriram de maneira atabalhoada mantiveram-se defasados em relação ao ritmo do desenvolvimento mundial. A África do Sul, campeã mundial de déficit em transações correntes - 8% do PIB em 2008 - foi citada como exemplo no seminário "Tendências do Desenvolvimento", promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília. Ao mesmo tempo, as nações que, por diversas razões, conseguiram pensar o longo prazo, como a Índia, sustentaram o ritmo de crescimento, contando, inclusive, com o investimento público, algo não recomendado pela ortodoxia vigente no período. Alexandre de Freitas Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP), classificou a África do Sul como "o país mais semelhante ao Brasil que podemos encontrar".
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Senado: "Conselho de Administração" é convocado após 15 anos
O novo diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, reuniu nesta sexta-feira (26) o Conselho de Administração do Senado, previsto no Regulamento Administrativo, e que não era convocado para deliberação há mais de 15 anos. Composto por vários diretores do Senado, o conselho terá por meta principal discutir e apresentar soluções, de forma colegiada, para assuntos de interesse da Casa. Uma das primeiras providências do Conselho de Administração, conforme adiantou Haroldo Tajra, será conduzir o processo de reestruturação do Senado, em comum acordo com as recomendações da Fundação Getúlio Vargas (FGV). - A instalação do conselho representa uma nova fase de administração do Senado - resumiu Haroldo Tajra. O diretor-geral do Senado negou, entretanto, que a reativação do Conselho de Administração foi feita em virtude das sindicâncias que investigam denúncias de irregularidades na Casa. Para ele, trata-se apenas de uma maneira pessoal de administração, ou seja, mais democrática e eficiente. O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), que compareceu à instalação do Conselho de Administração, pediu a todos os diretores empenho para que o Senado se recupere logo da crise administrativa. A idéia é reunir o conselho de quinze em quinze dias, às sextas-feiras, a partir das 16h. Na reunião de instalação ficou decidido que os diretores não receberão qualquer tipo de remuneração.
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Projeto para reduzir acidentes de trânsito não recebeu um centavo do governo este ano
Após um ano de Lei Seca, o índice de mortes no trânsito caiu, embora timidamente, mas o número de acidentes e feridos aumentou. Especialistas afirmam que a lei, aliada à fiscalização nas estradas, não é suficiente para conscientizar motoristas imprudentes e evitar colisões. Apesar de ser encarada como a principal ferramenta para a redução dos acidentes de trânsito, o governo federal também dispõe de outros instrumentos como as ações de “fomento a projetos destinados à redução de acidentes de trânsito” e “fomento a pesquisa e desenvolvimento na área de trânsito”. Contudo, nenhum centavo foi desembolsado nas duas rubricas este ano, que, juntas, têm R$ 262 milhões previstos em orçamento para 2009 (veja tabela).
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De Mossadegh a Ahmadinejad
A CIA e o laboratório iraniano
Por Thierry Meyssan [*]
A notícia de uma possível fraude eleitoral espalhou-se em Teerão como um rastilho de pólvora e levou à rua os partidários do aiatola Rafsanjani contra o do aiatola Khamenei. Este caos é provocado à socapa pela CIA, que semeia a confusão inundando os iranianos de mensagens SMS contraditórias. Aqui esta o relato desta experiência de guerra psicológica. Em Março de 2000 a secretária de Estado Madeleine Albright admitiu que a administração Eisenhower havia organizado uma mudança de regime no Irã, em 1953, e que este acontecimento histórico explica a hostilidade actual dos iranianos face aos Estados Unidos. Na semana passada, aquando do seu discurso no Cairo dirigido aos muçulmanos, o presidente Obama reconheceu oficialmente que "em plena Guerra Fria os Estados Unidos desempenharam um papel na derrubada de um governo iraniano eleito democraticamente" [1] . Na época, o Irã era controlado por uma monarquia de opereta dirigida pelo xá Mohammad Reza Pahlavi. Ele fora colocado no trono pelos britânicos, que haviam forçado o seu pai, o oficial cossaco pro-nazi Reza Pahlavi, a demitir-se. Contudo, o xá teve de ajustar-se a um primeiro-ministro nacionalista, Mohammad Mossadegh. Este, com a ajuda do aiatola Abou al-Qassem Kachani, nacionaliza os recursos petrolíferos [2] . Furiosos, os britânicos convencem os Estados Unidos de que é preciso travar a deriva iraniana antes que o país afunde no comunismo. A CIA põe então em acção a Operação Ajax visando derrubar Mossadegh, com a ajuda do xá, e substituí-lo pelo general nazi Fazlollah Zahedi, até então detido pelos britânicos. Ele instalará o regime de terror mais cruel daquela época, ao passo que o xá servirá de cobertura para as suas exacções posando para as revistas populares ocidentais. A operação Ajax foi dirigida pelo arqueólogo Donald Wilber, pelo historiador Kermit Roosevelt (neto do presidente Theodore Roosevelt) e pelo general Norman Schwartzkopf Sr. (cujo filho homónimo comandou a operação Tempestade do Deserto). Ela permanece um modelo de subversão. A CIA imagina um cenário que dá a impressão de um levantamento popular quando se trata de uma operação secreta. O auge do espectáculo foi uma manifestação em Teerão com 8000 figurantes pagos pela Agência a fim de fornecer fotos convincentes à imprensa ocidental [3] . A história repetir-se-ia? Washington renunciou a atacar militarmente o Irã e dissuadiu Israel de tomar uma tal iniciativa. Para chegar a "mudar o regime", a administração Obama prefere jogar a carta — menos perigosa, mas mais aleatória — da acção secreta. Após a eleição presidencial iraniana, vastas manifestações opuseram nas ruas de Teerão os partidários do presidente Mahmoud Ahmadinejad e do guia Ali Khamenei, de um lado, aos partidários do candidato perdedor Mir-Hossein Mousavi e do ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani do outro. Elas traduziam uma profunda clivagem na sociedade iraniana entre um proletariado nacionalista e uma burguesia que lamenta ser mantida afastada da globalização económica. Agindo debaixo do pano, Washington tenta pesar nos acontecimentos para remover o presidente eleito. Mais uma vez, o Irã é um campo de experimentação de métodos inovadores de subversão. A CIA apoia-se numa arma nova: o domínio dos telefones móveis. Desde a generalização dos telefones móveis, os serviços secretos anglo-saxões multiplicaram as suas capacidades de intercepção. Enquanto a escuta dos telefones por fio precisa da colocação de ganchos de derivação, portanto de agentes no local, a escuta dos portáteis pode ser feita à distância graças à rede Echelon. Contudo, este sistema não permite intercepção das comunicações telefónicas via Skype — daí o êxito dos telefones Skype nas zonas de conflito [4] . A National Security Agency (NSA) acaba de fazer diligências junto aos fornecedores de acesso Internet do mundo inteiro para obter a sua colaboração. Aqueles que aceitaram foram muito bem pagos [5] .
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Salários não perderam muito com a recessão
Ana Borges
A instabilidade econômica causada pela crise financeira internacional não chegou a prejudicar as negociações salariais entre sindicatos trabalhistas e patronais, mostrou nesta sexta-feira a avaliação técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com base na análise de 100 acordos coletivos fechados nos cinco primeiros meses do ano, a instituição observou que 96% das negociações conseguiram reajustes iguais ou acima do INPC acumulado em 12 meses. De janeiro a maio de 2008, época anterior ao agravamento da crise, a recomposição foi de 89%. O estudo aponta recuo em negociações que chegaram a reajustes inferiores à inflação do período, passando de 11% em 2008 para 4%, em 2009. Entre os reajustes acima das perdas geradas pelo aumento dos preços, houve pouca oscilação no período: de 77% em 2008 para 78% em 2009. Os acordos que apenas zeraram o INPC passaram de 12% em 2008 para 18% em 2009. Os técnicos do Dieese dizem a maior parte dos acordos, fechados tanto abaixo como a acima da inflação registrada no período, aproximaram-se do INPC registrado na época.
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Biopiratas dos EUA esperam julgamento em São Carlos
JOANA MATUSHITA - Agencia Estado
JOANA MATUSHITA - Agencia Estado
Os três geólogos americanos presos na semana passada quando extraíam sedimentos em lagoas do Pantanal (MS) vão morar em São Carlos, interior de São Paulo, enquanto aguardam julgamento do processo que respondem pelos crimes de usurpação do patrimônio da União, lavra e pesquisa ilegais em área de preservação ambiental. Mark Andrew Tress, Kelly Michael Wendt e Michael Matthew McGlue estavam há nove dias na delegacia da Polícia Federal em Corumbá (440 km de Campo Grande) e foram liberados na quinta-feira por decisão da juíza Eliana Borges de Mello Marcelo, da 1ª Vara Federal. Cada um pagou fiança de R$ 5 mil. Segundo o advogado Roberto Lins, que os representa, a Justiça ordenou a retenção dos passaportes dos pesquisadores até o final do inquérito, e eles optaram por residir em São Carlos, onde está instalado um campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com a qual desenvolvem projeto de pesquisa. Os americanos foram presos pela Polícia Federal na Baía Vermelha, na região do Amolar, juntamente com os pesquisadores brasileiros Aguinaldo Silva e Fabrício Aníbal Corradini, da Unesp de Rio Claro. Eles também foram detidos pela PF e liberados após pagamento de fiança. O grupo fazia trabalho de prospecção para coletas de material do solo pantaneiro sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Os americanos disseram que realizam a pesquisa desde 2007 e que nunca foram fiscalizados no Brasil, mesmo embarcando com material coletado para o Arizona, onde trabalham.
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Senadores apóiam Sarney na presidência
O presidente do Senado, José Sarney, conta com o apoio de pelo menos 35 senadores para continuar no cargo, de acordo com enquete realizada pelo jornal Folha de S.Paulo com 68 dos 80 integrantes da Casa. No entanto, o levantamento, que será divulgado na edição deste domingo, aponta que 22 senadores (27% do total) preferiam que Sarney se licenciasse do cargo até que as denúncias contra ele sejam investigadas. Na pesquisa da Folha de S.Paulo, 11 preferiram não se manifestar diante da pergunta se o presidente da Casa deveria permanecer, pedir licença ou renunciar ao cargo. Nenhum senador defendeu a renúncia de Sarney.
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Serra Pelada, o Eldorado da discórdia
Vasconcelos Quadros, Jornal do Brasil
Fechado em 1992 pelo ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL), o famoso garimpo de Serra Pelada, no Pará, palco de riquezas e tragédias, será reaberto, desta vez com layout diferente. Saem de cena os homens vestidos de lama que desciam e subiam a grande cratera carregando sacos de terra e entram as máquinas. Será um garimpo mecanizado com tecnologia de ponta, mas sua exploração continua enredada numa série de conflitos que já resultaram em várias mortes de sindicalistas e numa infindável disputa interna envolvendo os dirigentes das entidades que devem se beneficiar na nova fase de exploração.
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Emergentes que não abriram finanças cresceram mais
Os países em desenvolvimento que foram criteriosos ao se abrirem para a economia mundializada, principalmente na área financeira, conseguiram preservar melhor a soberania para formular suas estratégias de longo prazo, utilizando-se, inclusive, do investimento público para fomentar o desenvolvimento econômico e social. De acordo com a economista Luciana Acioly, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ser autônomo também para praticar políticas cambial e monetária não significa isolamento. "De um lado, entre os mais liberais, está a África do Sul. Do outro, a China, enquanto a Índia tem posição intermediária. Alguns liberalizaram mais o setor financeiro, como o Brasil. Outro grupo liberalizou mais o comércio e o desenvolvimento. A Índia não abriu mão de várias coisas. Mesmo permitindo a entrada do capital de curto prazo, houve uma política de "pente-fino", até 2003", disse, no seminário Tendências do Desenvolvimento, encerrado, sexta-feira, em Brasília. Segundo a pesquisadora do Ipea, a liberalização industrial indiana manteve intactos 28 setores estratégicos: "Privatização nem pensar. E não se preocupam em conter gastos", frisou, lembrando que "modernização da produção, inserção externa virtuosa e controle da inflação eram o discurso de todos", mas, na prática, houve diferenças marcantes: "A abertura financeira da Índia também atendeu a critérios relacionados com sua estratégia de desenvolvimento", prosseguiu.
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Portaria reintegra mais 71 anistiados Collor
Foram publicadas no Diário Oficial da União da quinta-feira (25/6), duas portarias (Nº 159 e 160), que reintegram 71 ex-empregados públicos aos quadros da União demitidos no Governo Collor e anistiados pela Lei 8.878/94. Dos 75 anistiados, três, que originalmente compunham o quadro da extinta Empresa Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU, foram reconduzidos ao quadro especial em extinção do Ministério das Cidades. Os outros 68, que foram demitidos da Empresa Brasileira de Filmes S.A – EMBRAFILME, vão compor o quadro especial em extinção do Ministério da Cultura. A portaria determina também que as pessoas reintegradas não poderão receber as remunerações referentes ao período em que estiveram afastadas do órgão. Segundo o Decreto 6.077/07, que regulamenta o retorno dos anistiados, com a publicação da portaria os ministérios da Cultura e Cidades passam a ter 30 dias para notificar os interessados que deverão se apresentar aos órgãos.
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Procurador-geral que denunciou mensalão ao Supremo deve deixar o cargo amanhã
Agência Brasil
Ao completar dois mandatos e quatro anos à frente do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deve deixar o cargo neste domingo (28) tendo como principal símbolo de sua gestão a denúncia referente ao mensalão ao STF (Supremo Tribunal Federal), que resultou na abertura de ação penal contra 40 pessoas acusadas de desviar dinheiro público para a compra de apoio político ao governo federal no Congresso Nacional. "Pela dimensão, pelo espectro de pessoas e de fatos abrangidos, foi trabalhoso [o inquérito do mensalão]. Ele foi conduzido com muita dedicação. E tivemos a oportunidade de apresentar uma denúncia bem detalhada e bem fundamentada em elementos probatórios que, hoje, formam um conjunto de milhares de páginas", ressaltou Souza. A expectativa mais otimista é de que a ação penal aberta no Supremo, que tem como relator o ministro Joaquim Barbosa, vá a julgamento em 2011, pela complexidade processual e grande número de testemunhas a serem ouvidas. Souza pediu também a instauração de inquéritos contra vários parlamentares envolvidos em um esquema de compra e venda de ambulâncias superfaturadas por prefeituras, conhecido como Máfia dos Sanguessugas. Mais de cem ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) foram ajuizadas no STF pelo procurador. Na última semana no cargo, o procurador recebeu homenagens de ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu nome é cotado para ser um dos futuros integrantes do STF, mas ele não fala abertamente da possibilidade. A partir de segunda-feira, estará de férias do MPF por 40 dias.
TCU, Tesouro e SOF debatem transparência de gastos com TI
Gestores de Tecnologia da Informação, de orçamento e profissionais de contabilidade da administração pública federal reúnem-se para debater o planejamento e a execução orçamentária das despesas de TI. O encontro ocorre na segunda-feira (29), das 14h15 às 18h, na sede do Tribunal de Contas da União (TCU). O debate tratará de orientações e procedimentos para elaboração e execução do orçamento de 2010, que permitam identificar precisamente as despesas de TI e dar mais transparência aos gastos. A discussão será reforçada com uma exposição sobre a experiência obtida do exercício de 2009 e as classificações contábeis das despesas de TI. O encontro é uma realização conjunta do TCU, da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SOF/MP) e da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (STN/MF).
Serviço:
Confira a programação. Não é necessário inscrição prévia para participar.Para informações, clique aqui.
Ascom –TCU Tel.: (61) 3316-5089 Fax: (61) 3316-7520E-mail: imprensa@tcu.gov.br
Para reclamações sobre uso irregular de recursos públicos federais, entre em contato com a Ouvidoria do TCU, clique aqui ou ligue para 0800-6441500.
Amorim defende o protagonismo do G20 na crise
Ascom –TCU Tel.: (61) 3316-5089 Fax: (61) 3316-7520E-mail: imprensa@tcu.gov.br
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Amorim defende o protagonismo do G20 na crise
Nova York - O G192, como está sendo tratada a Organização das Nações Unidas (ONU), numa referência ao número de países-membros, não desbanca o G20. A afirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, após discurso na conferência sobre a crise financeira promovida pela ONU. A afirmação foi feita em resposta à declaração na véspera do Nobel de Economia Joseph Stiglitz, que presidiu a comissão que preparou o documento aprovado pelo plenário da ONU, e que dissera que a organização era um fórum mais apropriado que o G20 para discutir a crise. Amorim avaliou que o peso do "G20 é muito mais representativo". E, assim como a ONU, também "agrupa países desenvolvidos e em desenvolvimento". Ele acrescentou que um processo de governança em nível global não teria como ser tratado inserindo "todo mundo o tempo todo": "É por esta razão que os países têm Parlamento", comparou.
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Mantega critica Serra por antecipar cobrança de ICMS
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou a cobrança antecipada de tributos realizada pelo governo do Estado de São Paulo junto à cadeia produtiva e revendedora de mercadorias da linha branca. Empresários do setor de varejo, reunidos em almoço com o ministro, reclamaram que o governador de São Paulo, José Serra, alterou o cronograma da cobrança de impostos sobre o setor. "Fazer (a substituição tributária) nesse momento exatamente nos produtos que o governo federal desonerou é uma contramedida porque está aumentando a carga tributária aos produtores, de modo que, ao invés (os fabricantes) repassarem para o preço a totalidade da desoneração, eles passam menos porque tiveram uma diminuição do tributo federal, mas um aumento do tributo estadual", explicou. O pagamento do ICMS normalmente é feito na ponta final pelo setor varejista. O governo paulista, porém, passou a cobrar o imposto no início da cadeia junto aos fabricantes de geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos.
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Endividamento das famílias já dispara: 35%
Em apenas 2 anos, o nível aumenta 8 pontos. Inadimplência também cresce. O endividamento das famílias brasileiras no primeiro trimestre do ano atingiu o maior nível desde o início de 2004. As dívidas passaram a representar, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo Banco Central (BC), 34,8% da renda anual dessas famílias. Em apenas dois anos, a taxa aumentou oito pontos porcentuais. Esse percentual significa aumento de 2,4 pontos percentuais em relação a igual período de 2008 e de 8,1 pontos percentuais nos últimos dois anos. Em março de 2007, ela estava em 32,7%. De acordo com o relatório, o aumento está associado ao desenvolvimento do mercado de crédito, que era incipiente anteriormente. No entanto, analistas independentes já advertiam que a combinação de elevação de juros já astronômicos com país em recessão resultaria em disparada do endividamento e da inadimplência.
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Minas e Energia apresenta primeiro ônibus brasileiro a hidrogênio
Será lançado na próxima quarta-feira, 1º de julho, em São Bernardo do Campo (SP), a partir das 10h, o primeiro ônibus brasileiro a hidrogênio. Coordenado nacionalmente pelo Ministério de Minas e Energia, em conjunto com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP) e financiado com recursos do Global Environmental Facility (GEF) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), com o apoio o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o projeto Ônibus Brasileiro à Célula Combustível a Hidrogênio é o ponto de partida para o desenvolvimento de uma solução mais limpa para o transporte público urbano no Brasil. Para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o projeto é mais um passo do governo para consolidar a vocação brasileira no uso de fontes renováveis. “Esse projeto é o resultado do enorme trabalho do Ministério de Minas e Energia e dos parceiros. Com o ônibus a hidrogênio estamos desenvolvendo ainda mais a economia do Brasil”, disse.
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