Entrevista concedida ao estudante de jornalismo da PUC do Rio de Janeiro, Thiago Guimarães Torres, sobre o caso “Xô Sarney”, que envolveu a jornalista Alcinéa Cavalcante. Todos sabem que sou, com muito orgulho e satisfação, assessor de imprensa do ex-presidente José Sarney. Não sou nenhuma PETROBRAS, mas resolvi seguir sua excelente linha de transparência no trato para com os entrevistadores. Confiram, a seguir, como é importante este tipo de posição e a realidade cotidiana de um assessor de imprensa...passo a passo...
Estudantes de jornalismo, fiquem atentos, principalmente na posição eticamente correta do entrevistador, o que na realidade do dia-a-dia nem sempre acontece com os ditos "profissionais" na grande imprensa amestrada.
As negociações e os contatos preparando a entrevista:
7 de junho de 2009 - 19:09
Thiago Guimarães Torres:
“Sr. Said Dib,
Meu nome é Thiago Guimarães Torres, sou estudante de jornalismo da PUC no Rio de Janeiro. Gostaria de solicitar uma entrevista por e-mail com o senhor sobre o caso Xô Sarney que envolveu a jornalista Alcinéa Cavalcante. Como iremos tratar do caso, achei importante consultar ambas as partes. Seriam 5 perguntas, que o senhor poderia responder por e-mail mesmo”.
Meu nome é Thiago Guimarães Torres, sou estudante de jornalismo da PUC no Rio de Janeiro. Gostaria de solicitar uma entrevista por e-mail com o senhor sobre o caso Xô Sarney que envolveu a jornalista Alcinéa Cavalcante. Como iremos tratar do caso, achei importante consultar ambas as partes. Seriam 5 perguntas, que o senhor poderia responder por e-mail mesmo”.
8 de junho de 2009 - 02:54
Said Barbosa Dib:
“Meu caro Thiago:
Em primeiro lugar, parbéns por ser realmente ser um JORNALISTA (assim mesmo com letra maiúscula), sabendo ouvir as partes envolvidas. Em segundo lugar, devo-lhe desculpas por não responder de imediato. Tenho tido muito trabalho. E em terceiro lugar, saiba que pode mandar todas as perguntas que forem necessárias. Se desejar me ligar, o telefone privado é (61) 91133039. Fique a vontade...
Um forte abraço, Said Dib”
9 de junho de 2009 - 12:14
Thiago Guimarães Torres:
“Sr. Said Dib, muito obrigado pela rapidez, gentileza e da solicitude da sua resposta. Sua eficiência honra a grande figura política do senador. As perguntas :
1. Em carta a jornalista Alcinéa Cavalcante o sr. diz que a campanha Xô Sarney foi uma "empreitada canalha, com charges depreciativas e agressivas contra o presidente e eivadas de preconceito". No entanto a autoria da charge que se tornou símbolo da campanha é do cartunista Ronaldo Rony e foi feita no muro da casa do artista. Alcinéa Cavalcante somente a reproduziu em seu blog. O processo contra Alcilene, exigindo a retirada da imagem, não foi precipitado ?
2. Na mesma carta o sr. argumenta que a campanha é xenofóbica e que ofende os imigrantes que "ajudaram e ajudam hoje o desenvolvimento do Amapá". O sr. não concorda, no entanto, que a campanha "Xô Sarney" não era contra a origem do senador mas , sim, um mero julgamento político ?
3. A repercussão do processo contra a jornalista gerou uma imensa repercusão negativa, não só nos blogs mas também na imprensa formal. Essa repercussão alcançou um número muito maior do que a audiência do blog da jornalista poderia alcançar. O sr. se arrepende de ter processado o blog ?
4. Você acha que essa decisão pode ter desgastado polliticamente o senador ?
5. O senador José Sarney escreve semanalmente para o jornal Folha de São Paulo, além de já ter colaborado para muitos outros jornais. A censura não depõe contra o histórico do senador ?
Aguardo resposta e agradeço muito”.
10 de junho de 2009 - 17:36
Said Barbosa Dib:
“Prezado Thiago:
Segue anexo em word a entrevista com as respostas. Pela complexidade da matéria, estão muito grandes. Tive que desdobrar certos assuntos, refazendo as perguntas, mas sem comprometer a essência do que foi perguntado, como você verá. Se tiver mais alguma questão levantada, por favor, sinta-se a vontade para me enviar. Não sou a Petrobras, mas como o assunto é de muito grande interesse para mim, informo que estou publicano no meu blog, no endereço http://saiddib.blogspot.com/, as perguntas e as respostas.
Obrigado pela oportunidade e sempre a sua disposição,
Said Barbosa Dib, assessor de imprensa do senador José Sarney
Ps.: Fazendo propaganda...por favor, visite o meu blog. Se gostar de alguma coisa, não deixe de votar no TOPBLOG, pelo qual estou concorrendo. Obrigado, amigo.
Ps.: Espero um email informando que recebeu direitinho...
10 de junho de 2009 - 18:59
Thiago Guimarães Torres:
“Recebi, sim, muito obrigado sr. Said.
Abraços”
Agora, confiram, enfim, o resultado final de todo esse périplo: como ficou a entrevista com as perguntas e as respectivas respostas que foi anexada ao email enviado:
PERGUNTAS E RESPOSTAS:
Sr. Said Dib, muito obrigado pela rapidez, gentileza e da solicitude da sua resposta. Sua eficiência honra a grande figura política do senador. As perguntas :
1 - Em carta a jornalista Alcinéa Cavalcante o sr. diz que a campanha Xô Sarney foi uma "empreitada canalha, com charges depreciativas e agressivas contra o presidente e eivadas de preconceito". No entanto a autoria da charge que se tornou símbolo da campanha é do cartunista Ronaldo Rony e foi feita no muro da casa do artista. Alcinéa Cavalcante somente a reproduziu em seu blog...
Os chineses já diziam há milhões de anos que não se pode conhecer a floresta apenas mirando numa árvore, numa folha ou num arbusto. Há a necessidade de se ver o todo, o conjunto das coisas. Sim, pelo que me consta, a charge foi realmente do Ronaldo Rony, deliberadamente (ou não?) colocada num num muro de Macapá na segunda quinzena de agosto daquele ano. O fotógrafo Chico Terra, aliado de João Capiberibe e de Cristina Almeida (ambos do PSB amapaense), enviou as fotos para o então governador do Maranhão, José Reinaldo (também do PSB e, assim como Capi, adversário político de Sarney), que as passou para o pessoal da “Agência Pública”, que por sua vez montou a estratégia de marketing. Lembremos que Chico Terra participou do governo Capi. A idéia era forjar uma situação de “espontaneidade”, de caráter “popular” e coisa e tal. Tarefa impossível, pois Sarney sempre teve grande aceitação da maioria da população tucujú. Foi só aí que apareceu nos blogs das irmãs Alcilene e Alcinéa Cavalcante.Estas, acredito, apenas inocentes úteis, assim como muitos outros da tal “blogosfera” amapaense (Coisa curiosa, pois no Amapá, devido às dificuldades de acesso à banda larga, poucos têm acesso à Internet). No Maranhão, a coisa toda ficou por conta ainda de personagens manjados, como Edison Vidigal (também do PSB), Jackson Lago e Aderson Lago. A idéia era criar um clima artificial de “saturação” da população contra os Sarneys nos dois estados. Capiberibe foi diversas vezes ao Maranhão falar com José Reinaldo sobre o assunto. Nas campanhas propriamente ditas, posteriormente, visitaram os palanques um do outro por diversas oportunidades. Queriam matar dois coelhos numa cajadada só. Mas, a estratégia toda foi a mando de Antonio Melo, dono da competente “Agência Pública”. Isto não sou eu quem está dizendo. Depois das eleições, o marqueteiro deu uma entrevista para a revista “Veja”, assumindo a paternidade não da charge, mas da campanha "Xô Sarney", no Amapá, e, posteriormente, do “Xô Roseana”, no Maranhão. Coincidência? Segundo o publicitário informou com certo orgulho, a criação tinha por objetivo tumultuar a candidatura de Sarney no Amapá, fazendo com que o ex-presidente “ficasse preso naquele estado, e distraindo sua atenção, em relação à campanha da filha Roseana, no Maranhão. Tudo para viabilizar a candidatura de Jackson Lago”. Eles sabiam que era impossível vencer Sarney no Amapá com a candidatura insipiente de Cristina Almeida. Apostavam, sim, em Jackson. Aliás, estratégia muito bem bolada e bem paga pelo erário público maranhense. Veja mais informações no link a seguir: http://www.jornalvejaagora.com.br
2 – E há provas sobre tudo isso?
Algumas. No dia 05 de novembro de 2006, o jornal “Veja Agora”, do Maranhão, publicou matéria de Gilberto Léda, mostrando que documentos revelavam a compra da eleição de Jackson e mostravam que as campanhas do “Xô Sarney” e “Xô Roseana”, respectivamente no Amapá e no Maranhão, pertenciam a uma mesma estratégia de marketing. Na matéria, havia provas encontradas no computador de dona Flávia Regina, da SECON do Maranhão, mostrando esta relação. O computador trazia três exemplos claros de como a máquina administrativa maranhense foi utilizada em favor das campanhas de Jackson e de Cristina Almeida. Num documento intitulado "Pauta Xô", havia a sugestão de que os jornais reinaldistas produzissem uma matéria evidenciando o que seria uma "onda crescente" contra o grupo Sarney nos dois estados. "Vamos produzir uma matéria com fortes indícios de que 'uma onda crescente' ameaça os domínios do grupo Sarney no Maranhão", diz a pauta, que aponta, também, os locais onde deveriam ser fotografados todos os tipos de manifestação contra a senadora. O outro documento é uma planilha de custos. Nela, estão detalhados gastos da ordem de R$ 55 mil para a produção de um vídeo sobre a visita do governador José Reinaldo à cidade de Macapá - a convite do senador cassado João Capiberibe (PSB). Na ocasião, os aliados teceram duras críticas ao senador José Sarney. Tudo com dinheiro público dos maranhenses. A terceira prova é a proposta de publicação de um "impresso anti-Sarney", como o próprio documento é intitulado. Nele, há sugestões e determinações expressas para a produção do material.
3 - O processo contra Alcilene, exigindo a retirada da imagem, não foi precipitado ?
Uma das conquistas mais importantes para a Civilização é a idéia do império da Lei sobre o império da força. É esta a base do que se chama de “Estado Democrático de Direito”, que permitiu que os conflitos entre grupos, entre classes ou entre facções se tranformassem em conflitos de idéias nos foros competentes e nas condições civilizadamente apropriadas. A Justiça Eleitoral, no caso dos conflitos eleitorais, é a esfera competente para tratar dessas questões. A decisão de acioná-la foi não só acertada, como recomendada. Mas, não foi Sarney que a teve. Sarney nem sabia quem era Alcinéia. A Justiça Eleitoral foi acionada pela ampla e variada coligação partidária a qual fazia parte a candidatura Sarney. Justiça Eleitoral que reprovou o comportamento daqueles que forjaram o “Xô Sarney” em pleno pleito eleitoral (que tem regras muito claras e necessárias). E não podia ser diferente. O problema é que as pessoas gostam de falar em “regras democráticas” apenas nos momentos interessantes para elas.
4. Na mesma carta o sr. argumenta que a campanha é xenofóbica e que ofende os migrantes que "ajudaram e ajudam hoje o desenvolvimento do Amapá". O sr. não concorda, no entanto, que a campanha "Xô Sarney" não era contra a origem do senador mas , sim, um mero julgamento político ?
Meu caro, em política, não existem inocentes. Como ensinava Maquiavel, todo “julgamento político” envolve poder, portanto, é um jogo de interesses. Vivemos numa sociedade de massas. E nas sociedades de massas, segundo todos os expertos (assim mesmo com “x”) do marketing político, o que importa não é o apelo à razão, aos argumentos lógicos, mas à emoção, ao sentimento. Qualquer estrategista eleitoral de terceira divisão sabe disso. Mussolini, Stalin e Hitler souberam se utilizar desta verdade muito bem. E não há apelo mais emocional e poderoso do que a aversão ao que é, em cada contexto, diferente do que predomina. Sim, reafirmo que os estrategistas da campanha “Xô Sarney” se utilizaram deste estratagema. Reafirmo o que já disse na carta a dona Alcinéa. Tentaram mobilizar a população com argumentos preconceituosos e xenófobos contra um maranhense. Seria prudente vocês averiguarem não só a aparente ingenuidade da charge “Xô Sarney”, mas também os textos que eram veiculados junto à mesma. Sugiro que façam esta pesquisa. Eram termos depreciativos e ofensivos. A origem do senador foi o grande mote. Campanha difamatória e pouco democrática do grupo do ex-senador cassado, João Capiberibe, que tinha cheiro, sim, de totalitarismo da pior espécie. Tanto é que a Justiça Eleitoral, a pedido da coligação partidária a qual fazia parte a candidatura Sarney, repito, reprovou o comportamento.
5. A repercussão do processo contra a jornalista gerou uma imensa repercusão negativa, não só nos blogs mas também na imprensa formal. Essa repercussão alcançou um número muito maior do que a audiência do blog da jornalista poderia alcançar. O sr. se arrepende de ter processado o blog ?
Em primeiro lugar, como se pode ver nas respostas acima, não fui eu (quem sou eu?) nem muito menos o senador Sarney quem processou a “inocente útil”. Foi a coligação ampla, plural e democrática que apoiava entusiásticamente o senador quem acionou a Justiça Eleitoral. E foi esta quem o fez com bases sólidas nas provas e na Lei Eleitoral. Quanto à repercussão do fato, realmente, foi grande, mas não no Amapá. Como já disse, a maioria no estado não tem acesso fácil à Internet, problema que o senador Sarney há muito vem tentando resolver junto ao ministro Helio Costa e ao ministro das Minas e Energia. A implantação da Internet banda larga vai depender do Linhão de Tucuruí, cujos cabos, além de eletricidade, trarão também ligação com fibra optica para o estado. Na verdade, a repercussão ficou por conta de uma minoria no estado que sempre apoiou Capiberibe. A grande maioria repudiou os ataques xenófobos e votou expressivamente no senador para o seu terceiro mandato consecutivo.
6 - Mas, fora do estado - e até no exterior - houve sim uma grande repercussão...
Sim. A repercussão ficou por conta daqueles que nada ou quase nada conhecem do Norte e do Nordeste. Daqueles que nunca viram com bons olhos a construção da Ferrovia Norte-Sul ou do Projeto Calha Norte, daqueles que odeiam pensar em políticas de combate às desigualdades regionais, idealizadas por Sarney. Não se pode esquecer que a grande imprensa nacional, financiada pelos grandes conglomerados do Sul e do Sudeste (que são transnacionais), nada ou quase nada se interessa por estados como o Maranhão ou o Amapá, a não ser quando surge alguma coisa pontual. O “Jornal Pequeno” do Maranhão, por exemplo, tornou-se a fonte de informação que alimenta essa gente. Não se pode esquecer que, quando jornalistas da grande imprensa nacional precisam de informações acerca da situação política no Maranhão (como na reportagem sobre o “caso Lunus” ou no caso das “estradas fantasmas”, não mandam repórteres para lá, não conferem fontes, não pesquisam. Apenas acessam na Internet não o jornal da família Sarney - sempre acusada de “situacionista”, mas que não é aberto aos não-assinantes -, mas o anti-sarneysista “Jornal Pequeno”, no Maranhão, e os blogs capiberistas no Amapá. Por isso, embora naqueles estados têm-se uma visão positiva do grupo Sarney por parte da população, pela sua história, pelos benefícios conquistados, em nível nacional, nem sempre as coisas são assim. Por isso, embora o povo do Maranhão e do Amapá continuem votando no grupo Sarney, lá fora, nos grandes centros do Brasil, a imprensa nacional reflete apenas a visão de um grupo restrito e oposicionista daqueles estados. Assim, nacionalmente, repete-se caninamente as inverdades oposicionistas, numa visão preconceituosa e injusta contra o Maranhão e o Amapá.
7 - No que esta situação implica em termos práticos? Ou seja, como o senhor vê a condição política do jornal “O Estado do Maranhão”, por exemplo, no contexto em que estamos discutindo? A acusação ao senador Sarney de que manipula a imprensa tem fundamentação?
A influência de Sarney tem sua verdade, principalmente quando se trata de um ex-presidente da República. Pensar diferente seria um absurdo. Mas, o maior dono de veículos de comunicação no estado é o deputado tucano Roberto Rocha, contrário a Sarney. O “Estado do Maranhão” tem, sim, uma linha editorial clara. Mas, se o grupo Mirante estivesse querendo manipular opiniões, com certeza teria o seu site na Internet aberto aos internautas, como faz o panfleto “Jornal Pequeno”, da família Bogéa. Mas não, o jornal “o Estado do Maranhão” tem seu conteúdo restrito aos assinantes. Ou seja, isto comprova que trata-se de uma empresa jornalística com a preocupação em conquistar assinantes e, óbvio!, lucro, não com planfletagem política. Se Sarney estivesse preocupado em influenciar a opinião pública através de seu jornal, com certeza, abriria mão do lado empresarial e deixaria qualquer cidadão, potencialmente eleitor, ter acesso ao site do “O Estado do Maranhão".
O senador Sarney tem uma História de 50 anos de vida pública, sempre em cargos eletivos...Já ocupou cargos importantes em diversas esferas da República. Foi ex-presidente da República, senador por dois estados, presidente do Congresso, deputado, etc... Não há ninguém mais neste país que já tenha sido sabatinado, atacado, questionado, vilipendiado e maltratado pela imprensa do que ele; e por tanto tempo. E tudo isso, sempre com a ficha limpa. Durante a sua presidência, quando legalizou os partidos clandestinos, quando acabou com o entulho autoritário, quando enfrentou milhares de greves de trabalhadores (sufocados por 20 anos de arbítrio), quando deu transparência às contas públicas, quando enfim, garantiu a transição democrática, mesmo atacado por todos os lados, nunca reprimiu ou obliterou a imprensa. Suportou tudo calado, com calma, serenidade e espírito de conciliação. Negar isto seria muita alienação ou má fé. Uma história dessas não se pode comprometer tão facilmente.
9 -. O senador José Sarney escreve semanalmente para o jornal Folha de São Paulo, além de já ter colaborado para muitos outros jornais. A censura não depõe contra o histórico do senador ?
Quanto ao que você chama de “censura”, creio que já falamos sobejamente do assunto. Sarney sempre foi um intelectual respeitado. Sabe escrever bem. É acadêmico desde 1981, muito antes de assumir a presidência. Tem livros publicados em diversas línguas e reconhecido mundialmente. É tolice imaginar que uma campanha forjada por poderosos preconceitos de São Paulo, mancomunados com uma medíocre minoria local, por questões eleitoreiras, afetaria uma história dessas. É isso.
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