MANCHETES DO DIA
CORREIO BRAZILIENSE
Quando comprou um lote vazio no Condomínio Mônaco, às margens da DF-140, o aposentado Hélio Siqueira, 70 anos, apostou na valorização da área. Há 20 anos, era difícil imaginar que os terrenos abertos em meio ao cerrado se transformariam em um parcelamento consolidado e organizado. Hoje, o Mônaco tem mais de 2 mil moradores que vivem em ruas pavimentadas e urbanizadas. A comunidade do condomínio desenvolveu projetos de preservação ambiental e recuperou áreas degradadas, o que propiciou rapidez aos processos de licenciamento. Agora, duas décadas depois do início da ocupação irregular da área, o condomínio será o primeiro de classe média a ser regularizado após a aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Com a definição de parâmetros urbanísticos para a área, foi possível aprovar os projetos do parcelamento. Até a semana que vem, o governador José Roberto Arruda assinará o decreto da regularização do Mônaco. O processo já foi concluído, e os moradores aguardam apenas uma brecha na agenda de Arruda para preparar a festa. “Essa é uma luta antiga, nosso sonho sempre foi conseguir regularizar a área. Queremos deixar a escritura da nossa casa para nossos filhos e netos”, explica o aposentado Hélio Siqueira.
A dificuldade para trocar empréstimos antigos por novo crédito com juros menores lidera o ranking de queixas no Banco Central. A queda da Selic leva endividados a renegociar contratos, em busca de custos mais baixos. Nesta semana, a taxa básica de juros recuou a 9,25%, a menor em 13 anos. Os bancos negam dificuldades para que os débitos sejam renegociados. Com a redução dos juros, os bancos também cortaram as taxas em diversas linhas de empréstimos. No entanto, poucos consumidores conseguem, de fato, renegociar dívidas antigas para se beneficiar dessa mudança, segundo entidades de defesa do consumidor. No Banco Central, a maioria das reclamações contra os bancos diz respeito a problemas com a liquidação antecipada de dívidas, etapa que antecede a renegociação de débitos. Em abril, o BC contabilizou 1.680 reclamações dessa natureza e, em março, 3.203. Para renegociar dívidas antigas, normalmente o consumidor faz um novo empréstimo com taxas menores, como no crédito consignado. O dinheiro nem chega a passar pelo bolso do devedor, que assume a nova dívida com custo menor e quita o empréstimo antigo no banco. Desde fevereiro, essas queixas passaram a ser mais frequentes do que problemas com atendimento e fornecimento de documentos, como extratos de poupança para ações de correção de plano econômico.
No século passado houve apenas três epidemias mundiais. Ministério diz que Brasil está preparado. A Organização Mundial de Saúde declarou a gripe suína uma pandemia - a primeira em 41 anos. A decisão ocorre devido à intensidade de difusão do vírus A (H1N1), e não a um aumento da letalidade da doença. Segundo a entidade, há o temor de que novas infecções possam lotar os hospitais. O Ministério da Saúde informou que, na prática, não deve haver alterações nos procedimentos adotados no Brasil. “A situação está completamente sob controle”, garantiu a ministra interina, Márcia Bassit. No século 20, ocorreram três pandemias. A primeira, a gripe espanhola, matou entre 20 milhões e 100 milhões de pessoas. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)
O ESTADO DE S. PAULO
Entidade eleva grau de alerta; para ministério, no Brasil, ‘controle é absoluto’. A Organização Mundial da Saúde declarou que o mundo vive uma pandemia moderada de gripe suína, a primeira em 41 anos, informa o correspondente Jamil Chade. Isso quer dizer que a doença está em pelo menos duas regiões do mundo - na verdade, já são 27 mil casos em 74 países. O alerta não significa que a gripe tenha ficado mais severa, mas sim que se tornou global. Houve acordo político para que a pandemia fosse anunciada - países europeus, que temiam danos à economia por conta de queda no turismo, resistiam. O acerto inclui a omissão do nome dos países afetados fora da América do Norte. A OMS diz que a proliferação pode ocorrer por mais dois anos, e a preocupação é o impacto nos países pobres. A entidade admite não haver nada novo que os governos possam fazer para lidar com a pandemia. A ordem é para que se mantenha a vigilância. O Brasil registra 52 casos. A ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, disse que a gripe “está absolutamente sob controle” e que a transmissão é limitada. (págs. 1, A15 e A16)
OMS pede reforço na prevenção; Ministério tranquiliza brasileiros. Pela primeira vez desde 1968, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou alerta de pandemia para uma doença, a gripe suína, que já chegou a 74 países com quase 29 mil casos e pelo menos 144 mortes registradas. Numa reunião de emergência, a OMS pediu a governos do mundo todo que se preparem para uma longa batalha e reforcem suas defesas contra o vírus H1N1. No entanto, a organização deixou claro que o vírus continua moderado e ressaltou que o alerta de pandemia decorre da expansão geográfica da gripe suína, e não do aumento da letalidade do H1Nl. Em Brasília, o Ministério da Saúde assegurou que a declaração de pandemia pela OMS não muda a situação da doença no país, pois o governo já teria adotado as medidas para evitar sua propagação. (págs. 1 e 22)
Empresas e escritórios de advocacia que atuam na área tributária ainda estão debruçados sobre os 80 artigos da Lei nº 11.941, sancionada no fim de maio. Ela está sendo chamada de nova “Lei do Bem”, numa alusão à “MP do Bem”, editada em 2005 e que ganhou esse nome por conta dos inúmeros benefícios fiscais concedidos aos contribuintes, em especial aos exportadores. A denominação se justifica. A nova legislação, além de generosos parcelamentos de tributos que chegam a 15 anos - mais benéfico do que o Refis - e do perdão de dívidas inferiores a R$ 10 mil, traz uma série de medidas que, na prática, favorecem os contribuintes e, em algumas situações, colaboram para reduzir a carga tributária das empresas. As principais medidas dizem respeito à uniformização dos procedimentos relacionados às contribuições previdenciárias em relação aos demais tributos federais - mais um passo rumo à formação da Super-Receita. Além disso, a norma traz mais facilidades para o reconhecimento e uso de determinados créditos tributários gerados pelas companhias. “A lei foi a salvação da lavoura de muitos clientes que estavam com a corda no pescoço”, diz um advogado que atua para empresas e que preferiu não se identificar. (págs. 1 e E1).
ARTIGOS
AS CENAS de batalha campal que vimos nesta semana na USP ficarão na memória daqueles que dedicam sua vida a essa instituição. Vários professores, como eu, que nunca participaram de movimento sindical, que nem sequer foram alguma vez a uma assembleia, veem com estarrecimento a disseminação da crença de que conflitos trabalhistas devem ser resolvidos apelando sistematicamente à polícia. Diz-se que a polícia era necessária para evitar piquetes e degradações. No entanto, tudo o que ela conseguiu foi acirrar os ânimos e aumentar exponencialmente os dois. Vale a pena lembrar que, por mais que sejam práticas problemáticas que precisam certamente ser revistas, os piquetes estão longe de se configurarem como ações criminosas. A história das sociedades democráticas demonstra como eles foram, em muitos casos, peças necessárias de um processo de ampliação de direitos. Cabe a nós provar que esse tempo passou e que, devido à capacidade de diálogo, tais práticas não têm mais lugar.
As buscas prosseguem para mais de 200 famílias de várias nacionalidades, desde a segunda-feira 1º de junho, a bela música de Dorival Caymmi não faz o menor sentido. À medida que as buscas prosseguem no meio do Oceano Atlântico, entre a Ilha de Fernando de Noronha e a costa Africana, e mais corpos são encontrados, fica claríssimo que não é doce morrer no mar. Não foi doce para o casalzinho que acabava de casar-se e viajava em lua de mel. Nem para as crianças que apenas começavam a vida. Nem para executivos que iam a trabalho. Nem para a jornalista Adriana, amada por tantos, como demonstram as manifestações de carinho que recebe pela internet e pela mídia a cada momento. Nem para meu colega, o Prof. José Roberto, do Departamento de Administração da PUC-Rio, brilhante acadêmico e pesquisador. Amarga foi a perplexidade dos que adormeceram após haverem se despedido de seus seres queridos e cujo despertar caiu como faca afiada sobre o coração. Amargo o despertar dos que iam ao aeroporto Charles de Gaulle esperar os que chegavam. Os rostos aturdidos, chorosos, descrentes...
No marco das comemorações do Ano da França, vale a pena ver o que o país homenageado significa para o Brasil. A França é, para nós, um Primeiro Mundo mais próximo do que os países anglo-saxões. As nossas instituições políticas, aliás, formataram-se à sombra das vigentes na França.Pela mediação francesa foi que Silvestre Pinheiro Ferreira imaginou as instituições de governo representativo, num Brasil que, no início do século 19, acordava para o mundo da monarquia, com dom João VI no Rio de Janeiro. O modelo político que o fiel ministro apresentou ao monarca se inspirava na obra do pensador suíço-francês Benjamin Constant de Rebecque, influenciado, por sua vez, pelas ideias de monarquia constitucional do ministro das Finanças de Luís XVI, Jacques Necker, e da sua filha, a polêmica e genial escritora Anne-Louise Germaine Necker de Staël-Holstein, conhecida como Madame de Staël. Ela manteve cálido romance, em Roma, com o jovem diplomata português dom Pedro de Souza Holstein (o futuro conde de Palmela), que seria ministro de dom João VI no Rio de Janeiro.
Furacão ou vento? (Jornal do Brasil)
Justiça, sim. Revanchismo, não (Jornal do Brasil)
O mentiroso (Correio Braziliense)
O novo velhismo (O Globo)
O que o PAC tem a ver com a CPI (Jornal do Brasil)
Onde se conseguirão recursos para pobres? (O Estado de S. Paulo)
Orações (Correio Braziliense)
Proposta realista (O Globo)
Sem Palau à vista (O Globo)
Taxa de juros de um dígito (O Estado de S. Paulo)
Um segundo turno (Jornal do Brasil)
Uma lição americana (O Globo)
Vamos ousar e surpreender os mercados (Folha de S. Paulo)
Vítimas das chuvas ou do descaso? (Correio Braziliense) COLUNAS
Como os leitores da coluna devem saber, já me posicionei contra a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, de não extraditar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti, que estava foragido há 26 anos, foi um dos chefes da organização de extrema-esquerda PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) e condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos, pois não imagino que a Justiça da Itália não seja independente do governo, e não creio que uma democracia tão sólida pudesse perseguir um preso político sem que outros poderes protestassem, e até mesmo a imprensa livre. Além do mais, tudo indica que há um consenso na Itália sobre as medidas adotadas durante o período de combate ao terrorismo, dentro de um sistema democrático que o terrorismo queria destruir, medidas aprovadas pelo Congresso.
Se outras razões não houvesse, para o governo reexaminar o projeto sobre as terras amazônicas – aprovado pelo Congresso e aguardando a sanção presidencial – os recentes fatos no Peru exigem esse cuidado. Os mortos em Bagua são os primeiros de uma guerra civil provável, se o governo de Alan Garcia não se dispuser a diálogo sério e responsável com os líderes da Amazônia peruana. Os povoadores daquela região, que tem fronteiras extensas com o Brasil, criaram poderosa associação interétnica. Seu presidente, Alberto Pizango, conseguiu asilo na Embaixada da Nicarágua em Lima. É acusado de ser responsável pelo conflito que causou a morte de 24 policiais no fim da semana passada, em povoação da selva. Para o governo de Manágua, o ativista cometeu crime político e poderá refugiar-se em seu país. Ontem, a procuradoria peruana anunciava o propósito de ouvi-lo, antes que ele deixe o país. Índios e outros moradores da região amazônica do Peru se insurgiram contra duas leis que tratam do "desenvolvimento sustentado" da região. Elas foram aprovadas sob exigências dos Estados Unidos, como parte do Tratado de Livre Comércio. Os norte-americanos querem liberdade para explorar as riquezas da selva com suas empresas. Ainda bem que, apesar de todo o esforço do governo passado, não caímos – como caiu o México e cai o Peru – na ilusão da Alca.
Tucanos paulistas afirmam que a eventual candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo de São Paulo não resistiria à divulgação do que ele já andou falando sobre o estado. Seus apoiadores tentam contemporizar dizendo que, na verdade, suas críticas eram à elite paulistana e lembram que, apesar de radicado no Ceará, ele nasceu em Pindamonhangaba.
Empreiteiras vão ao mar em Maricá (Jornal do Brasil - Informe JB)
EMPURRÃO (Folha de S. Paulo - Monica Bérgamo)
Fim da folha de ponto (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
GT estuda transposição na AGU (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Itamaraty agora tenta isolar Mangabeira (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Juro futuro se ajusta a Copom inesperado (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Legado do Pan` (O Globo)
Lula lá (Gazeta do Povo - Celso Nascimento)
Mais servidores são anistiados (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Manutenção do auxílio (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Mudança de mentalidades (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O BC minimalista (Correio Braziliense - Brasil S.A)
O culpado por tudo (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
O ilícito é a lei (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
O meu voto (inútil) para 2010 (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Operação Uruguai (Folha de S. Paulo - Painel)
Planalto quer um “superguardião” (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Política move interesses (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Real tem espaço para se valorizar até 2010, afirma Tendências (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Semana de mobilização (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Um alerta para Cristovam (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Vale ganha força na batalha com a China (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Às vésperas da virada (O Globo) ECONOMIA
A edição desta semana da revista britânica "The Economist", que começou a circular ontem, traz uma reportagem otimista sobre o Brasil, após o corte de um ponto percentual da taxa de juros básicos do país, a Selic, na última quarta-feira. A publicação brinca com a frase usada pelo presidente Lula para exaltar conquistas de seu governo - "nunca antes na história deste país" - e diz que, desta vez, Lula tem razão: a taxa caiu a 9,25%, recuando a um dígito, um feito histórico. Para a "Economist", o país foi um dos últimos a entrar em recessão e pode estar entre os primeiros a sair dela.
A visita de Lula ao Cazaquistão pode resultar em acordos comerciais (Valor Econômico)
A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana que vem ao Cazaquistão, um dos maiores paises da Ásia Central, poderá resultar em acordos comerciais envolvendo minérios, aviões e produtos agrícolas, na expectativa de diplomatas. A Vale, a única empresa brasileira instalada no país, revelou que avalia oportunidades de investimentos em níquel, fosfato, potássio e urânio. Já explora uma mina de cobre, em meio a corrida de empresas estrangeiras pelas enormes jazidas minerais do Cazaquistão. Por sua vez, a Embraer, que já vendeu três jatos regionais para a companhia nacional, tem a promessa da compra de mais 12 aparelhos, em detrimento da concorrente Bombardier. Na área agrícola, o Brasil quer exportar carne, enquanto o Cazaquistão quer vender trigo para o pais, sabendo que a Argentina é incapaz de garantir o suprimento prometido. "Existe um potencial enorme de negócios entre o Brasil e o Cazaquistão", diz o embaixador brasileiro em Astana, Frederico Duque Estrada Meyer. Uma delegação de empresários acompanhará o presidente Lula na quarta-feira à capital casaque.
A crise mundial fez com que 1 milhão de pessoas perdessem seus empregos na América Latina no primeiro trimestre deste ano, apontaram ontem a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho). Segundo relatório dos órgãos, ligados à ONU, a taxa de desemprego na região atingiu 8,5% no primeiro trimestre, ante 7,9% um ano antes. "A queda na demanda externa [exportações] e as restrições de crédito tiveram forte impacto sobre o mercado de trabalho", afirmou à Folha Osvaldo Kacef, diretor de Desenvolvimento Econômico da Cepal. A partir de uma previsão de queda de 1,7% no PIB regional em 2009, Cepal e OIT estimam que o percentual de desempregados alcance até 9,1% até o fim do ano -considerando uma melhora gradual da situação a partir do segundo semestre.
Americanos perdem US$ 1 trilhão no 1º tri (Folha de S. Paulo)
Atos secretos serviram para dar privilégios (Folha de S. Paulo)
Aumenta o consumo de petróleo (Jornal do Brasil)
Ações da Petrobras sobem 4% (O Estado de S. Paulo)
Ação para preservar 30 mil empregos (Jornal do Brasil)
Bird prevê recuo mundial de 3% (O Estado de S. Paulo)
BM Sua Casa chega a 40 pontos de venda de crédito (Valor Econômico)
Brasil pode sair antes da crise, diz ''Economist'' (O Estado de S. Paulo)
Brasil sai da crise no próximo trimestre, diz economista (Jornal de Brasília)
Brasil: para Luppi, país deve criar 1 milhão de vagas neste ano (Folha de S. Paulo)
Concentração e retorno do ISE afastam o investidor (Valor Econômico)
Consenso muda e impõe perda a bancos (Valor Econômico)
Contrastes do feriado (Correio Braziliense)
Corte da Selic pode acelerar redução do IR na renda fixa (Jornal do Brasil)
Debêntures podem ir a R$ 5 bilhões (Valor Econômico)
DINHEIRO À ESPERA STJ OBRIGA RECEITA A DEVOLVER O IR COBRADO EM FÉRIAS VENDIDAS. (Jornal de Brasília)
Em resposta a agência, Petrobras reafirma solidez (O Globo)
Empresa em atraso será punida (O Dia)
Empresários brasileiros não devem temer instabilidade africana, dizem diplomatas (Jornal de Brasília)
Especialistas e entidades pedem medidas adicionais (Jornal do Brasil)
EUA aprovam lei dura para regular cigarro (Folha de S. Paulo)
Exportações chinesas caem 26,4% (O Estado de S. Paulo)
Febraban nega empecilhos para saldar débitos (Folha de S. Paulo)
Fim de inscrição no Dnit (Correio Braziliense)
FMI e Bird: economia só melhora em 2010 (O Globo)
FMI eleva, mas Bird piora projeção (Jornal do Brasil)
FMI elogia "liderança" do Brasil (Valor Econômico)
Fôlego após o baque (O Globo)
Indústria retoma crescimento em julho, prevê Lupi (O Estado de S. Paulo)
Indústria também pede juro de longo prazo menor (Folha de S. Paulo)
Instituições seguem o BC e reduzem as taxas (Valor Econômico)
Lula conduz Brasil a novo papel mundial (Jornal do Brasil)
No Rio, indústria se vê em plena crise (O Globo)
Novo chefe do trabalho em SP defende reforma da CLT (Folha de S. Paulo)
Nível de crédito é o menor em 8 anos (O Estado de S. Paulo)
OMC alerta para nova onda de protecionismo (O Estado de S. Paulo)
Perspectiva de fim do mandato causa nervosismo (Jornal do Brasil)
Petróleo dispara com previsão de alta do consumo (O Estado de S. Paulo)
PIB modesto explica corte de juros (Valor Econômico)
Porrogação do IPI pode esfriar vendas de automóveis no mês (Valor Econômico)
Programa de IR para empresas sofre atraso (O Estado de S. Paulo)
Pré-sal impede piora na nota da Petrobras (Folha de S. Paulo)
Queda na Selic ajuda no crédito (Jornal do Brasil)
Real valorizado e demanda fraca derrubam ganho dos exportadores (O Estado de S. Paulo)
Rebaixamento pode acelerar capitalização da Petrobras (Valor Econômico)
Renegociações alimentaram crise nos EUA (Folha de S. Paulo)
Ritmo da atividade determinou corte (Valor Econômico)
Sadia e Perdigão: perda de empregos (O Globo)
Suíça investiga quatro doleiros brasileiros (O Estado de S. Paulo)
Só fundo DI com taxa de 1,25% supera poupança (Valor Econômico)
TV digital pode deixar milhões de americanos com a tela vazia (O Estado de S. Paulo)
Varejo suspende compra de carne de áreas devastadas (Folha de S. Paulo)
POLÍTICA
A um ano da campanha eleitoral, o PT tem pressa para consolidar a candidatura do ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz ao Governo do Distrito Federal e busca aliados antigos. Depois de fechar uma importante parceria nesta semana com a direção do PSB, petistas têm encontro marcado na próxima quarta-feira com o presidente do PDT-DF, senador Cristovam Buarque, e com o deputado distrital José Antônio Reguffe (PDT), para tentar acertar uma aliança política com vistas às eleições de 2010. O presidente do PT-DF, Chico Vigilante, e outros quatro integrantes da executiva regional do partido pretendem fazer uma proposta para que representantes dessas legendas passem a construir juntos a candidatura de Agnelo. “Estamos numa luta pela formação de uma ampla frente de esquerda no Distrito Federal, e o PDT é um dos nossos principais alvos”, afirma Vigilante. A ideia é que PT, PSB e PDT avaliem em conjunto os nomes a serem lançados na disputa às duas vagas do Senado e a vice na chapa encabeçada por Agnelo. Na semana passada, o diretório regional do PDT aprovou a indicação de Reguffe como candidato a governador e do senador Cristovam Buarque à reeleição.
Alencar retoma tratamento contra câncer nos EUA (Folha de S. Paulo)
O vice-presidente da República, José Alencar, 77, vai viajar no próximo dia 22 para Houston, nos Estados Unidos, para retomar um tratamento experimental contra o câncer na região abdominal, segundo informou sua assessoria de imprensa. Ontem, Alencar realizou exames de rotina no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo boletim do hospital, os resultados apontaram que seu quadro está dentro da normalidade. O vice-presidente luta contra o câncer há 12 anos. Em janeiro deste ano, ele se submeteu a 18 horas de cirurgia de alta complexidade para retirada tumores no abdome. Em maio, exames detectaram novos tumores. Desta vez, os médicos optaram por um remédio em fase de teste no Centro Oncológico MD Anderson, um dos maiores centros especializados em câncer do mundo. No final de maio, Alencar passou quatro dias nos EUA para iniciar o novo tratamento e reagiu bem à medicação.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) encaminhou ofícios ao Senado com o objetivo de barrar, já na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Alta, duas propostas de emendas constitucionais que preocupam não só a magistratura mas também a classe dos advogados: a primeira (PEC 45/07) altera o art. 103-B da Carta, para determinar a perda do cargo de magistrados por simples decisão administrativa do Conselho Nacional de Justiça; a segunda (PEC 10/09) fixa, em 35 anos, a idade mínima para ingresso na carreira.
Articulação de minorias dificulta reforma, diz Ibsen (Folha de S. Paulo)
Atos secretos podem ser 500 no Senado (O Globo)
Berzoini referenda decisão de petistas (O Globo)
Cezar Britto rebate afirmação de Jobim de que punição a torturadores seria "revanchismo" (Jornal de Brasília)
Ciro cogita concorrer em SP, e aliados aceleram negociação (Folha de S. Paulo)
CNJ cria comissão de obras para fiscalizar prédios da Justiça (O Estado de S. Paulo)
Despacho final de processos (Correio Braziliense)
Em busca de harmonia (Correio Braziliense)
Exame dá força à tese de que avião se partiu no ar (O Estado de S. Paulo)
Exames de rotina em Alencar mostram quadro de normalidade (Jornal de Brasília)
Falta apetite para punir a farra dos atos (Correio Braziliense)
Fazenda quer retirar isenção da cesta básica da reforma tributária (Valor Econômico)
Filme de Lula faz deputado chorar (O Estado de S. Paulo)
Glamour dá lugar a 126 juízes (O Estado de S. Paulo)
Governadores do PT querem garantir candidatura própria em seus estados (O Globo)
Governadores do PT reafirmam dar prioridade a Dilma em 2010 (Folha de S. Paulo)
Governadores do PT rejeitam 3º mandato (O Estado de S. Paulo)
Governo quer mudar texto da reforma (Valor Econômico)
Interpol pede vigilância sobre instrutor de voo (Folha de S. Paulo)
Jobim diz que Brasil precisa pensar grande para ser respeitado no cenário internacional (Jornal de Brasília)
Judiciário cria comissão fiscal de suas obras (O Estado de S. Paulo)
Juristas: atos são ilegais, e merecem punição (O Globo)
Locação reduz despesas da corte em R$ 41 mil (O Estado de S. Paulo)
Medo elevou Agaciel a "Papai Noel" do Senado (Folha de S. Paulo)
Mãe foi contratada após exoneração de neto de Sarney (Folha de S. Paulo)
O futuro da aliança com o patronato (Valor Econômico)
Oposição admite ceder pela CPI da Petrobras (O Globo)
Para Jobim, punir militares é ''revanchismo'' (O Estado de S. Paulo)
Para Luppi, candidatura antecipada de Dilma foi erro político (Valor Econômico)
Pela 5ª vez no ano, fazenda de SP é invadida (Folha de S. Paulo)
PMDB resume-se à união de partidos regionais, diz Jobim (Valor Econômico)
Punição a torturadores é "revanchismo", diz Jobim (Jornal do Brasil)
Reforço no tratamento (Correio Braziliense)
Rumo a 2010: Para Luppi, campanha antecipada "aflora disputas internas" (Folha de S. Paulo)
Se recuperar poder do Congresso, Temer fortalece-se para 2010 (Valor Econômico)
Senado aprova nova lei que equipara pescador a agricultor (Valor Econômico)
Senado apura conta de atos secretos (O Estado de S. Paulo)
Senado usa ato secreto para dar benefícios a servidores (Folha de S. Paulo)
Sensação de ter sido colocado para escanteio (Correio Braziliense)
Um afilhado a menos na folha (Correio Braziliense)
CORREIO BRAZILIENSE
Quando comprou um lote vazio no Condomínio Mônaco, às margens da DF-140, o aposentado Hélio Siqueira, 70 anos, apostou na valorização da área. Há 20 anos, era difícil imaginar que os terrenos abertos em meio ao cerrado se transformariam em um parcelamento consolidado e organizado. Hoje, o Mônaco tem mais de 2 mil moradores que vivem em ruas pavimentadas e urbanizadas. A comunidade do condomínio desenvolveu projetos de preservação ambiental e recuperou áreas degradadas, o que propiciou rapidez aos processos de licenciamento. Agora, duas décadas depois do início da ocupação irregular da área, o condomínio será o primeiro de classe média a ser regularizado após a aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Com a definição de parâmetros urbanísticos para a área, foi possível aprovar os projetos do parcelamento. Até a semana que vem, o governador José Roberto Arruda assinará o decreto da regularização do Mônaco. O processo já foi concluído, e os moradores aguardam apenas uma brecha na agenda de Arruda para preparar a festa. “Essa é uma luta antiga, nosso sonho sempre foi conseguir regularizar a área. Queremos deixar a escritura da nossa casa para nossos filhos e netos”, explica o aposentado Hélio Siqueira.
A dificuldade para trocar empréstimos antigos por novo crédito com juros menores lidera o ranking de queixas no Banco Central. A queda da Selic leva endividados a renegociar contratos, em busca de custos mais baixos. Nesta semana, a taxa básica de juros recuou a 9,25%, a menor em 13 anos. Os bancos negam dificuldades para que os débitos sejam renegociados. Com a redução dos juros, os bancos também cortaram as taxas em diversas linhas de empréstimos. No entanto, poucos consumidores conseguem, de fato, renegociar dívidas antigas para se beneficiar dessa mudança, segundo entidades de defesa do consumidor. No Banco Central, a maioria das reclamações contra os bancos diz respeito a problemas com a liquidação antecipada de dívidas, etapa que antecede a renegociação de débitos. Em abril, o BC contabilizou 1.680 reclamações dessa natureza e, em março, 3.203. Para renegociar dívidas antigas, normalmente o consumidor faz um novo empréstimo com taxas menores, como no crédito consignado. O dinheiro nem chega a passar pelo bolso do devedor, que assume a nova dívida com custo menor e quita o empréstimo antigo no banco. Desde fevereiro, essas queixas passaram a ser mais frequentes do que problemas com atendimento e fornecimento de documentos, como extratos de poupança para ações de correção de plano econômico.
No século passado houve apenas três epidemias mundiais. Ministério diz que Brasil está preparado. A Organização Mundial de Saúde declarou a gripe suína uma pandemia - a primeira em 41 anos. A decisão ocorre devido à intensidade de difusão do vírus A (H1N1), e não a um aumento da letalidade da doença. Segundo a entidade, há o temor de que novas infecções possam lotar os hospitais. O Ministério da Saúde informou que, na prática, não deve haver alterações nos procedimentos adotados no Brasil. “A situação está completamente sob controle”, garantiu a ministra interina, Márcia Bassit. No século 20, ocorreram três pandemias. A primeira, a gripe espanhola, matou entre 20 milhões e 100 milhões de pessoas. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)
O ESTADO DE S. PAULO
Entidade eleva grau de alerta; para ministério, no Brasil, ‘controle é absoluto’. A Organização Mundial da Saúde declarou que o mundo vive uma pandemia moderada de gripe suína, a primeira em 41 anos, informa o correspondente Jamil Chade. Isso quer dizer que a doença está em pelo menos duas regiões do mundo - na verdade, já são 27 mil casos em 74 países. O alerta não significa que a gripe tenha ficado mais severa, mas sim que se tornou global. Houve acordo político para que a pandemia fosse anunciada - países europeus, que temiam danos à economia por conta de queda no turismo, resistiam. O acerto inclui a omissão do nome dos países afetados fora da América do Norte. A OMS diz que a proliferação pode ocorrer por mais dois anos, e a preocupação é o impacto nos países pobres. A entidade admite não haver nada novo que os governos possam fazer para lidar com a pandemia. A ordem é para que se mantenha a vigilância. O Brasil registra 52 casos. A ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, disse que a gripe “está absolutamente sob controle” e que a transmissão é limitada. (págs. 1, A15 e A16)
OMS pede reforço na prevenção; Ministério tranquiliza brasileiros. Pela primeira vez desde 1968, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou alerta de pandemia para uma doença, a gripe suína, que já chegou a 74 países com quase 29 mil casos e pelo menos 144 mortes registradas. Numa reunião de emergência, a OMS pediu a governos do mundo todo que se preparem para uma longa batalha e reforcem suas defesas contra o vírus H1N1. No entanto, a organização deixou claro que o vírus continua moderado e ressaltou que o alerta de pandemia decorre da expansão geográfica da gripe suína, e não do aumento da letalidade do H1Nl. Em Brasília, o Ministério da Saúde assegurou que a declaração de pandemia pela OMS não muda a situação da doença no país, pois o governo já teria adotado as medidas para evitar sua propagação. (págs. 1 e 22)
Empresas e escritórios de advocacia que atuam na área tributária ainda estão debruçados sobre os 80 artigos da Lei nº 11.941, sancionada no fim de maio. Ela está sendo chamada de nova “Lei do Bem”, numa alusão à “MP do Bem”, editada em 2005 e que ganhou esse nome por conta dos inúmeros benefícios fiscais concedidos aos contribuintes, em especial aos exportadores. A denominação se justifica. A nova legislação, além de generosos parcelamentos de tributos que chegam a 15 anos - mais benéfico do que o Refis - e do perdão de dívidas inferiores a R$ 10 mil, traz uma série de medidas que, na prática, favorecem os contribuintes e, em algumas situações, colaboram para reduzir a carga tributária das empresas. As principais medidas dizem respeito à uniformização dos procedimentos relacionados às contribuições previdenciárias em relação aos demais tributos federais - mais um passo rumo à formação da Super-Receita. Além disso, a norma traz mais facilidades para o reconhecimento e uso de determinados créditos tributários gerados pelas companhias. “A lei foi a salvação da lavoura de muitos clientes que estavam com a corda no pescoço”, diz um advogado que atua para empresas e que preferiu não se identificar. (págs. 1 e E1).
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ARTIGOS
AS CENAS de batalha campal que vimos nesta semana na USP ficarão na memória daqueles que dedicam sua vida a essa instituição. Vários professores, como eu, que nunca participaram de movimento sindical, que nem sequer foram alguma vez a uma assembleia, veem com estarrecimento a disseminação da crença de que conflitos trabalhistas devem ser resolvidos apelando sistematicamente à polícia. Diz-se que a polícia era necessária para evitar piquetes e degradações. No entanto, tudo o que ela conseguiu foi acirrar os ânimos e aumentar exponencialmente os dois. Vale a pena lembrar que, por mais que sejam práticas problemáticas que precisam certamente ser revistas, os piquetes estão longe de se configurarem como ações criminosas. A história das sociedades democráticas demonstra como eles foram, em muitos casos, peças necessárias de um processo de ampliação de direitos. Cabe a nós provar que esse tempo passou e que, devido à capacidade de diálogo, tais práticas não têm mais lugar.
As buscas prosseguem para mais de 200 famílias de várias nacionalidades, desde a segunda-feira 1º de junho, a bela música de Dorival Caymmi não faz o menor sentido. À medida que as buscas prosseguem no meio do Oceano Atlântico, entre a Ilha de Fernando de Noronha e a costa Africana, e mais corpos são encontrados, fica claríssimo que não é doce morrer no mar. Não foi doce para o casalzinho que acabava de casar-se e viajava em lua de mel. Nem para as crianças que apenas começavam a vida. Nem para executivos que iam a trabalho. Nem para a jornalista Adriana, amada por tantos, como demonstram as manifestações de carinho que recebe pela internet e pela mídia a cada momento. Nem para meu colega, o Prof. José Roberto, do Departamento de Administração da PUC-Rio, brilhante acadêmico e pesquisador. Amarga foi a perplexidade dos que adormeceram após haverem se despedido de seus seres queridos e cujo despertar caiu como faca afiada sobre o coração. Amargo o despertar dos que iam ao aeroporto Charles de Gaulle esperar os que chegavam. Os rostos aturdidos, chorosos, descrentes...
No marco das comemorações do Ano da França, vale a pena ver o que o país homenageado significa para o Brasil. A França é, para nós, um Primeiro Mundo mais próximo do que os países anglo-saxões. As nossas instituições políticas, aliás, formataram-se à sombra das vigentes na França.Pela mediação francesa foi que Silvestre Pinheiro Ferreira imaginou as instituições de governo representativo, num Brasil que, no início do século 19, acordava para o mundo da monarquia, com dom João VI no Rio de Janeiro. O modelo político que o fiel ministro apresentou ao monarca se inspirava na obra do pensador suíço-francês Benjamin Constant de Rebecque, influenciado, por sua vez, pelas ideias de monarquia constitucional do ministro das Finanças de Luís XVI, Jacques Necker, e da sua filha, a polêmica e genial escritora Anne-Louise Germaine Necker de Staël-Holstein, conhecida como Madame de Staël. Ela manteve cálido romance, em Roma, com o jovem diplomata português dom Pedro de Souza Holstein (o futuro conde de Palmela), que seria ministro de dom João VI no Rio de Janeiro.
Furacão ou vento? (Jornal do Brasil)
Justiça, sim. Revanchismo, não (Jornal do Brasil)
O mentiroso (Correio Braziliense)
O novo velhismo (O Globo)
O que o PAC tem a ver com a CPI (Jornal do Brasil)
Onde se conseguirão recursos para pobres? (O Estado de S. Paulo)
Orações (Correio Braziliense)
Proposta realista (O Globo)
Sem Palau à vista (O Globo)
Taxa de juros de um dígito (O Estado de S. Paulo)
Um segundo turno (Jornal do Brasil)
Uma lição americana (O Globo)
Vamos ousar e surpreender os mercados (Folha de S. Paulo)
Vítimas das chuvas ou do descaso? (Correio Braziliense)
Como os leitores da coluna devem saber, já me posicionei contra a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, de não extraditar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti, que estava foragido há 26 anos, foi um dos chefes da organização de extrema-esquerda PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) e condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos, pois não imagino que a Justiça da Itália não seja independente do governo, e não creio que uma democracia tão sólida pudesse perseguir um preso político sem que outros poderes protestassem, e até mesmo a imprensa livre. Além do mais, tudo indica que há um consenso na Itália sobre as medidas adotadas durante o período de combate ao terrorismo, dentro de um sistema democrático que o terrorismo queria destruir, medidas aprovadas pelo Congresso.
Se outras razões não houvesse, para o governo reexaminar o projeto sobre as terras amazônicas – aprovado pelo Congresso e aguardando a sanção presidencial – os recentes fatos no Peru exigem esse cuidado. Os mortos em Bagua são os primeiros de uma guerra civil provável, se o governo de Alan Garcia não se dispuser a diálogo sério e responsável com os líderes da Amazônia peruana. Os povoadores daquela região, que tem fronteiras extensas com o Brasil, criaram poderosa associação interétnica. Seu presidente, Alberto Pizango, conseguiu asilo na Embaixada da Nicarágua em Lima. É acusado de ser responsável pelo conflito que causou a morte de 24 policiais no fim da semana passada, em povoação da selva. Para o governo de Manágua, o ativista cometeu crime político e poderá refugiar-se em seu país. Ontem, a procuradoria peruana anunciava o propósito de ouvi-lo, antes que ele deixe o país. Índios e outros moradores da região amazônica do Peru se insurgiram contra duas leis que tratam do "desenvolvimento sustentado" da região. Elas foram aprovadas sob exigências dos Estados Unidos, como parte do Tratado de Livre Comércio. Os norte-americanos querem liberdade para explorar as riquezas da selva com suas empresas. Ainda bem que, apesar de todo o esforço do governo passado, não caímos – como caiu o México e cai o Peru – na ilusão da Alca.
Tucanos paulistas afirmam que a eventual candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo de São Paulo não resistiria à divulgação do que ele já andou falando sobre o estado. Seus apoiadores tentam contemporizar dizendo que, na verdade, suas críticas eram à elite paulistana e lembram que, apesar de radicado no Ceará, ele nasceu em Pindamonhangaba.
Empreiteiras vão ao mar em Maricá (Jornal do Brasil - Informe JB)
EMPURRÃO (Folha de S. Paulo - Monica Bérgamo)
Fim da folha de ponto (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
GT estuda transposição na AGU (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Itamaraty agora tenta isolar Mangabeira (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Juro futuro se ajusta a Copom inesperado (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Legado do Pan` (O Globo)
Lula lá (Gazeta do Povo - Celso Nascimento)
Mais servidores são anistiados (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Manutenção do auxílio (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Mudança de mentalidades (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O BC minimalista (Correio Braziliense - Brasil S.A)
O culpado por tudo (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
O ilícito é a lei (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
O meu voto (inútil) para 2010 (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Operação Uruguai (Folha de S. Paulo - Painel)
Planalto quer um “superguardião” (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Política move interesses (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Real tem espaço para se valorizar até 2010, afirma Tendências (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Semana de mobilização (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Um alerta para Cristovam (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Vale ganha força na batalha com a China (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Às vésperas da virada (O Globo)
A edição desta semana da revista britânica "The Economist", que começou a circular ontem, traz uma reportagem otimista sobre o Brasil, após o corte de um ponto percentual da taxa de juros básicos do país, a Selic, na última quarta-feira. A publicação brinca com a frase usada pelo presidente Lula para exaltar conquistas de seu governo - "nunca antes na história deste país" - e diz que, desta vez, Lula tem razão: a taxa caiu a 9,25%, recuando a um dígito, um feito histórico. Para a "Economist", o país foi um dos últimos a entrar em recessão e pode estar entre os primeiros a sair dela.
A visita de Lula ao Cazaquistão pode resultar em acordos comerciais (Valor Econômico)
A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana que vem ao Cazaquistão, um dos maiores paises da Ásia Central, poderá resultar em acordos comerciais envolvendo minérios, aviões e produtos agrícolas, na expectativa de diplomatas. A Vale, a única empresa brasileira instalada no país, revelou que avalia oportunidades de investimentos em níquel, fosfato, potássio e urânio. Já explora uma mina de cobre, em meio a corrida de empresas estrangeiras pelas enormes jazidas minerais do Cazaquistão. Por sua vez, a Embraer, que já vendeu três jatos regionais para a companhia nacional, tem a promessa da compra de mais 12 aparelhos, em detrimento da concorrente Bombardier. Na área agrícola, o Brasil quer exportar carne, enquanto o Cazaquistão quer vender trigo para o pais, sabendo que a Argentina é incapaz de garantir o suprimento prometido. "Existe um potencial enorme de negócios entre o Brasil e o Cazaquistão", diz o embaixador brasileiro em Astana, Frederico Duque Estrada Meyer. Uma delegação de empresários acompanhará o presidente Lula na quarta-feira à capital casaque.
A crise mundial fez com que 1 milhão de pessoas perdessem seus empregos na América Latina no primeiro trimestre deste ano, apontaram ontem a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho). Segundo relatório dos órgãos, ligados à ONU, a taxa de desemprego na região atingiu 8,5% no primeiro trimestre, ante 7,9% um ano antes. "A queda na demanda externa [exportações] e as restrições de crédito tiveram forte impacto sobre o mercado de trabalho", afirmou à Folha Osvaldo Kacef, diretor de Desenvolvimento Econômico da Cepal. A partir de uma previsão de queda de 1,7% no PIB regional em 2009, Cepal e OIT estimam que o percentual de desempregados alcance até 9,1% até o fim do ano -considerando uma melhora gradual da situação a partir do segundo semestre.
Americanos perdem US$ 1 trilhão no 1º tri (Folha de S. Paulo)
Atos secretos serviram para dar privilégios (Folha de S. Paulo)
Aumenta o consumo de petróleo (Jornal do Brasil)
Ações da Petrobras sobem 4% (O Estado de S. Paulo)
Ação para preservar 30 mil empregos (Jornal do Brasil)
Bird prevê recuo mundial de 3% (O Estado de S. Paulo)
BM Sua Casa chega a 40 pontos de venda de crédito (Valor Econômico)
Brasil pode sair antes da crise, diz ''Economist'' (O Estado de S. Paulo)
Brasil sai da crise no próximo trimestre, diz economista (Jornal de Brasília)
Brasil: para Luppi, país deve criar 1 milhão de vagas neste ano (Folha de S. Paulo)
Concentração e retorno do ISE afastam o investidor (Valor Econômico)
Consenso muda e impõe perda a bancos (Valor Econômico)
Contrastes do feriado (Correio Braziliense)
Corte da Selic pode acelerar redução do IR na renda fixa (Jornal do Brasil)
Debêntures podem ir a R$ 5 bilhões (Valor Econômico)
DINHEIRO À ESPERA STJ OBRIGA RECEITA A DEVOLVER O IR COBRADO EM FÉRIAS VENDIDAS. (Jornal de Brasília)
Em resposta a agência, Petrobras reafirma solidez (O Globo)
Empresa em atraso será punida (O Dia)
Empresários brasileiros não devem temer instabilidade africana, dizem diplomatas (Jornal de Brasília)
Especialistas e entidades pedem medidas adicionais (Jornal do Brasil)
EUA aprovam lei dura para regular cigarro (Folha de S. Paulo)
Exportações chinesas caem 26,4% (O Estado de S. Paulo)
Febraban nega empecilhos para saldar débitos (Folha de S. Paulo)
Fim de inscrição no Dnit (Correio Braziliense)
FMI e Bird: economia só melhora em 2010 (O Globo)
FMI eleva, mas Bird piora projeção (Jornal do Brasil)
FMI elogia "liderança" do Brasil (Valor Econômico)
Fôlego após o baque (O Globo)
Indústria retoma crescimento em julho, prevê Lupi (O Estado de S. Paulo)
Indústria também pede juro de longo prazo menor (Folha de S. Paulo)
Instituições seguem o BC e reduzem as taxas (Valor Econômico)
Lula conduz Brasil a novo papel mundial (Jornal do Brasil)
No Rio, indústria se vê em plena crise (O Globo)
Novo chefe do trabalho em SP defende reforma da CLT (Folha de S. Paulo)
Nível de crédito é o menor em 8 anos (O Estado de S. Paulo)
OMC alerta para nova onda de protecionismo (O Estado de S. Paulo)
Perspectiva de fim do mandato causa nervosismo (Jornal do Brasil)
Petróleo dispara com previsão de alta do consumo (O Estado de S. Paulo)
PIB modesto explica corte de juros (Valor Econômico)
Porrogação do IPI pode esfriar vendas de automóveis no mês (Valor Econômico)
Programa de IR para empresas sofre atraso (O Estado de S. Paulo)
Pré-sal impede piora na nota da Petrobras (Folha de S. Paulo)
Queda na Selic ajuda no crédito (Jornal do Brasil)
Real valorizado e demanda fraca derrubam ganho dos exportadores (O Estado de S. Paulo)
Rebaixamento pode acelerar capitalização da Petrobras (Valor Econômico)
Renegociações alimentaram crise nos EUA (Folha de S. Paulo)
Ritmo da atividade determinou corte (Valor Econômico)
Sadia e Perdigão: perda de empregos (O Globo)
Suíça investiga quatro doleiros brasileiros (O Estado de S. Paulo)
Só fundo DI com taxa de 1,25% supera poupança (Valor Econômico)
TV digital pode deixar milhões de americanos com a tela vazia (O Estado de S. Paulo)
Varejo suspende compra de carne de áreas devastadas (Folha de S. Paulo)
POLÍTICA
A um ano da campanha eleitoral, o PT tem pressa para consolidar a candidatura do ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz ao Governo do Distrito Federal e busca aliados antigos. Depois de fechar uma importante parceria nesta semana com a direção do PSB, petistas têm encontro marcado na próxima quarta-feira com o presidente do PDT-DF, senador Cristovam Buarque, e com o deputado distrital José Antônio Reguffe (PDT), para tentar acertar uma aliança política com vistas às eleições de 2010. O presidente do PT-DF, Chico Vigilante, e outros quatro integrantes da executiva regional do partido pretendem fazer uma proposta para que representantes dessas legendas passem a construir juntos a candidatura de Agnelo. “Estamos numa luta pela formação de uma ampla frente de esquerda no Distrito Federal, e o PDT é um dos nossos principais alvos”, afirma Vigilante. A ideia é que PT, PSB e PDT avaliem em conjunto os nomes a serem lançados na disputa às duas vagas do Senado e a vice na chapa encabeçada por Agnelo. Na semana passada, o diretório regional do PDT aprovou a indicação de Reguffe como candidato a governador e do senador Cristovam Buarque à reeleição.
Alencar retoma tratamento contra câncer nos EUA (Folha de S. Paulo)
O vice-presidente da República, José Alencar, 77, vai viajar no próximo dia 22 para Houston, nos Estados Unidos, para retomar um tratamento experimental contra o câncer na região abdominal, segundo informou sua assessoria de imprensa. Ontem, Alencar realizou exames de rotina no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo boletim do hospital, os resultados apontaram que seu quadro está dentro da normalidade. O vice-presidente luta contra o câncer há 12 anos. Em janeiro deste ano, ele se submeteu a 18 horas de cirurgia de alta complexidade para retirada tumores no abdome. Em maio, exames detectaram novos tumores. Desta vez, os médicos optaram por um remédio em fase de teste no Centro Oncológico MD Anderson, um dos maiores centros especializados em câncer do mundo. No final de maio, Alencar passou quatro dias nos EUA para iniciar o novo tratamento e reagiu bem à medicação.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) encaminhou ofícios ao Senado com o objetivo de barrar, já na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Alta, duas propostas de emendas constitucionais que preocupam não só a magistratura mas também a classe dos advogados: a primeira (PEC 45/07) altera o art. 103-B da Carta, para determinar a perda do cargo de magistrados por simples decisão administrativa do Conselho Nacional de Justiça; a segunda (PEC 10/09) fixa, em 35 anos, a idade mínima para ingresso na carreira.
Articulação de minorias dificulta reforma, diz Ibsen (Folha de S. Paulo)
Atos secretos podem ser 500 no Senado (O Globo)
Berzoini referenda decisão de petistas (O Globo)
Cezar Britto rebate afirmação de Jobim de que punição a torturadores seria "revanchismo" (Jornal de Brasília)
Ciro cogita concorrer em SP, e aliados aceleram negociação (Folha de S. Paulo)
CNJ cria comissão de obras para fiscalizar prédios da Justiça (O Estado de S. Paulo)
Despacho final de processos (Correio Braziliense)
Em busca de harmonia (Correio Braziliense)
Exame dá força à tese de que avião se partiu no ar (O Estado de S. Paulo)
Exames de rotina em Alencar mostram quadro de normalidade (Jornal de Brasília)
Falta apetite para punir a farra dos atos (Correio Braziliense)
Fazenda quer retirar isenção da cesta básica da reforma tributária (Valor Econômico)
Filme de Lula faz deputado chorar (O Estado de S. Paulo)
Glamour dá lugar a 126 juízes (O Estado de S. Paulo)
Governadores do PT querem garantir candidatura própria em seus estados (O Globo)
Governadores do PT reafirmam dar prioridade a Dilma em 2010 (Folha de S. Paulo)
Governadores do PT rejeitam 3º mandato (O Estado de S. Paulo)
Governo quer mudar texto da reforma (Valor Econômico)
Interpol pede vigilância sobre instrutor de voo (Folha de S. Paulo)
Jobim diz que Brasil precisa pensar grande para ser respeitado no cenário internacional (Jornal de Brasília)
Judiciário cria comissão fiscal de suas obras (O Estado de S. Paulo)
Juristas: atos são ilegais, e merecem punição (O Globo)
Locação reduz despesas da corte em R$ 41 mil (O Estado de S. Paulo)
Medo elevou Agaciel a "Papai Noel" do Senado (Folha de S. Paulo)
Mãe foi contratada após exoneração de neto de Sarney (Folha de S. Paulo)
O futuro da aliança com o patronato (Valor Econômico)
Oposição admite ceder pela CPI da Petrobras (O Globo)
Para Jobim, punir militares é ''revanchismo'' (O Estado de S. Paulo)
Para Luppi, candidatura antecipada de Dilma foi erro político (Valor Econômico)
Pela 5ª vez no ano, fazenda de SP é invadida (Folha de S. Paulo)
PMDB resume-se à união de partidos regionais, diz Jobim (Valor Econômico)
Punição a torturadores é "revanchismo", diz Jobim (Jornal do Brasil)
Reforço no tratamento (Correio Braziliense)
Rumo a 2010: Para Luppi, campanha antecipada "aflora disputas internas" (Folha de S. Paulo)
Se recuperar poder do Congresso, Temer fortalece-se para 2010 (Valor Econômico)
Senado aprova nova lei que equipara pescador a agricultor (Valor Econômico)
Senado apura conta de atos secretos (O Estado de S. Paulo)
Senado usa ato secreto para dar benefícios a servidores (Folha de S. Paulo)
Sensação de ter sido colocado para escanteio (Correio Braziliense)
Um afilhado a menos na folha (Correio Braziliense)
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